terça-feira, 28 de outubro de 2014

TODOS SOMOS UM


Perdi a noção do tempo
Perdi a noção de Ti
Espaço eterno
Corpo Uno
Mar desconhecido
Que navego
Desbravo cada onda
Na leveza de um suspiro
Minha Consciência se expande
Envolvendo-se
Em maravilhosos feixes de Luz
Arco-Íris da Vida
Que me Ilumina o Caminho
Ao longe
Ouvem-se cânticos Angelicais
Acompanhados pelo som
Cristalino das cordas de uma Harpa
Que minha Alma dedilha
Despertando-me docemente
Para a nova condição humana
Neste Novo Lar
Acto da Criação Divina
Coração pleno de Amor
Que vibra intensamente
Em todos os Corações
Irradiando todo o planeta
Fazendo descer o Céu à Terra
Despertando a Compaixão
Libertando os Filhos da Luz
Da Ilusão da separação
Que finalmente possam olhar
O Céu compreendendo
Quem realmente são
Admirando a Vida
Para além de tudo o que é visível
Aceitando a Sabedoria Divina
Que se expande pela Eternidade
Em cada ponto de Luz
Que cada um É.





Fiquem na minha Paz


EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO


EU SOU


MARLIZ

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O que acontece quando está com a neura?


"Aqueles que se sentem insatisfeitos, infelizes, têm tendência para atribuir esse mal-estar à falta de algo e esperam que uma pessoa ou um objeto venha preencher essa falta. Mas a solução não está aí.

A solução é que, apesar da sensação de mal-estar, de falta de algo, o próprio se decida a levar alguma coisa aos outros, a ajudá-los, a apoiá-los, a consolá-los, a participar nas suas atividades. Nesse momento, uma nova vida começa a circular nele e a sensação de falta desaparece pouco a pouco.

Ele compreende que, ao procurar levar algo de bom àqueles que o rodeiam ou mesmo a desconhecidos, ele próprio recebe, desde logo, uma força, um apoio... Ao passo que aqueles que não levam nada a ninguém, seja o que for que lhes deem, eles nada recebem. A vida está assente nas trocas: receber e dar, dar e receber. E, mesmo que não vos deem nada em troca daquilo que vós destes, pelo simples facto de terdes dado já recebeis."

Omraam Mikhaël Aïvanhov, autor deste texto, coloca um especial enfoco em que toda a abundância que quiseres ter na tua vida obedece à Lei do Dar e Receber. No entanto também nos refere que não se trata apenas de desejar a abundância, e recebê-la por essa via. Há que entregares-te ao trabalho em prol do outro independentemente do que se vier a receber. Até porque existe sempre o autopreenchimento psicológico quando se ajuda e apoia o próximo, necessário a que toda tua insatisfação cesse.

No entanto, quando surge a tal insatisfação, marasmo ou até mesmo a neura, típicas de quem se “distraiu” do seu caminho ou da própria vida, há sempre a grande tendência de a compensar de alguma forma. Quando esta insatisfação tem por base alguma perda de auto-estima, tem-se a tendência de a compensar por via da compra de coisas que muitas vezes não precisamos, mas que de alguma forma vão tentar preencher esse vazio, então acaba-se quase sempre por gastar mais do que o orçamento pessoal permite. Quando esta insatisfação tem por base a amargura ou a mágoa, então tem-se a tendência a procurar satisfazer com coisas doces ou até chocolates. Quando esta insatisfação tem por base o medo e a necessidade de proteção, normalmente recorre-se a alimentos de base mais energética e come-se demais, o que pode conduzir à obesidade.

Como é óbvio nenhuma destas opções são soluções para recuperar a satisfação e a felicidade. São meros paliativos inconscientes que a psique recorre para resolver o vazio energético que se instalou, nem que seja de forma momentânea, mas quase sempre agrava a insatisfação que as originou.

Agora, a questão é perceber que este vazio energético não é mais do que uma lacuna de AMOR e que tal jamais pode ser compensado desta forma.

O que nos refere o autor do texto é que existe uma forma de compensarmos mais rapidamente esta lacuna e analisando-a bem, provavelmente bem mais barata e eficaz, do que qualquer outra opção.

O Dar Amor, seja de que forma for, com a ajuda e apoio ao próximo, mesmo que seja a elementos da própria família para os quais normalmente nunca se tem tempo ou paciência. É uma formula mágica, que ao contrário que possa imaginar, não esgota a fonte interna de Amor. Antes a acrescenta, pois a fonte interna de AMOR, em ligação com a do Universo, é inesgotável e está sempre à disposição de todos a partir do sentir da própria Alma.

É pois por isso que a Lei do Dar e Receber é sempre tão generosa quando se toma a iniciativa de se dar em Amor, sobretudo quando se faz sem nada pretender ou desejar receber.

Não se trata de nada do outro mundo nem complicado. O AMOR é a energia que tudo Cura e Ela é a essência de todos nós.

Viva Amando pois só assim se sentirá sempre muito Amado.

Fiquem bem


(A Mónada)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CANÇÃO DA VIDA


Olha para ti
Sente o fluxo
De Cor e Luz
Que te inunda o SER
A tua Essência
Rejubila aos acordes
De um novo Cântico Universal
É o momento
De cada um se juntar
Aos Coros Celestes
Para um Cântico
A UMA só voz
A voz do CORAÇÂO
DIZ SIM À VIDA
Ao Amor
À Paz Interior
À tua Luz
DIZ SIM À VIDA
Ao prazer de Desvendar
Os seus Mistérios
À Alegria da Partilha
Ao fluir do Amor em Ti
DIZ SIM À VIDA
Ao Calor Humano
À Compreensão de todos
Os Seres Vivos
Ao Fervilhar de Vida Eterna
Existente em cada Célula
DIZ SIM À VIDA
Por tudo o que ÉS
Por tudo o que Sentes
Por tudo o que Irradias
Vai em frente
Ao encontro da Luz Maior
E faz com que a Vida
SE TORNE UM ETERNO HINO DE AMOR

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Onde está o AMOR


"Pode suceder-vos que um amigo pelo qual tínheis muita afeição se torne indiferente para vós e, nessa circunstância, tendes tendência a pensar que isso aconteceu porque ele mudou e perdeu algo daquilo que vos fazia gostar dele. Na realidade, talvez tenhais sido vós que perdestes um elemento que vos permitia apreciá-lo. E isto também sucede, por vezes, na relação entre um discípulo e o seu Mestre. Quando o discípulo é sincero e está animado pelo desejo de se aperfeiçoar, vê a luz e a sabedoria do Mestre. Mas, quando ele tem outros interesses, quando se torna preguiçoso e abandona os seus exercícios espirituais, já não vê o Mestre como via antes.

É preciso, pois, ter um pouco de psicologia para compreender a razão dessas mudanças que se julga observar à sua volta. Muitas vezes, afirma-se que os outros já não são aquilo que eram, mas nessa circunstância há que analisar-se; descobrir-se-á, então, que foi em si mesmo que houve mudanças. "

Mais um excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos faz pensar… no que estará por de trás desta sensação de transformação. Será Amor?

De facto quando o Amor se vai, sentimos um nó na garganta, um bolo no estômago. Deixamos de raciocinar coerentemente. O mundo deixa de existir. As coisas deixam de ter importância. Uma dor insuportável, interminável, inexplicável toma conta de todo o nosso ser. Um sofrimento que insiste em estar presente, traz ao pensamento, a todo instante, lembranças do amor que se foi, dos momentos que não voltam mais.

Somos tomados por uma sensação irracional e ingénua de abandono, de falta de protecção. Tudo aquilo que tínhamos como certeza, que classificamos como sagrado e eterno, que foi fruto dos nossos desejos e das nossas estruturas imaginárias, se desmorona. Quando o amor se vai, tudo que se passa já não tem mais graça, nada satisfaz. Ficamos com a fantasia de que deixamos de ser importantes. Sentimo-nos frágeis. Quando amamos, convivemos com uma energia poderosa de solidez tão grande que nem nos passa pela cabeça viver sem ela. Caímos num vazio. Algo se perde. Abre-se um buraco difícil de ser preenchido.

A ideia do amor nos deslumbra e nos confunde com a crença do amor eterno terreno. Nos acena com um paraíso na Terra. Dá-nos certezas e razões. Acreditamos inocentemente que o amor do outro nos dará a possibilidade crescer e que sem a sua presença não conseguiremos mais viver em segurança. Esta crença vem da nossa natureza essencial, quando ainda vivíamos em comunhão com Mãe/Pai.

Seria mais fácil se compreendêssemos que o outro nos encanta, nos completa e traz grandeza, mas não nos transforma. Parecemos melhores ou mais fortes quando amamos, mas é o amor que nos transforma, não o outro. Sem essa compreensão não existe evolução nem transcendência… tornamo-nos dependentes do outro e quando o outro se vai, caímos neste vazio horrível da dor da separação.

Quando o amor se vai, mais que a dor da ausência, da perda, da rejeição, dos detalhes, das lembranças, maior que tudo é a saudade que sentimos de quem somos quando amamos.

Quando o amor se vai, é dele que sentimos mais falta. Por isso, ao invés de massacrares o teu coração, cultiva a tua auto-estima, vê-te como merecedor de um grande amor e abra-te para uma nova oportunidade de amar.

Sente-te sempre profundamente Amado por Mãe/Pai cuja fonte reside em ti… sempre…

Nunca te esqueças que a sensação de isolamento e solidão é uma ilusão… A ilusão do teu Ego sofredor…

Só todo o AMOR que sentires é que é real…

Fica bem

(A Mónada)

sábado, 11 de outubro de 2014

A Doce Energia Criadora da Mãe



Esta doce energia Criadora
Que no Esplendor
De mais um amanhecer
Me envolve no
Infinito Azul
Do verdadeiro Lar
Mar de Luz manifesto
A partir do Coração do Universo
Aí se ergue
O Poder do Verbo
Fonte de Luz
Cristalina e Pura
Gotas de AMOR
Que brilham intensamente
Orvalhando
O manto de Rosas
Que aconchega
Todos os Seres
Através do seu
Imaculado Coração
Escutem a doçura
Das suas palavras
Sintam o carinho
Da brisa que acaricia
Apreciem a Beleza de SER
Sons…Gestos…Momentos…
A magia de
Novos silêncios
Preenchem o Interior
De cada Filho
Nutrindo-os…
Despertando-os…
Para um Novo Ciclo
De Esperança, Paz e Amor
Não fora «ELA» nossa MÂE
Não fora «ELA» MARIA.


QUE CADA AMANHECER TRAGA A CADA SER A DOÇURA DE UM COLO DE MÃE.


Fiquem na minha Paz


EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO


EU SOU


MARLIZ

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Lei do Dar e Receber


"Não espereis que sejam os outros a trazer-vos a vida, a trazer-vos o amor, a trazer-vos a alegria. Vós é que deveis primeiro abrir em vós as fontes da vida, do amor e da alegria. Para se receber, é preciso começar por dar. E vós possuís tantos tesouros ocultos em vós! Por que é que não há de transparecer nada disso no exterior? Deixai de lado todas as razões que tendes para estar tristes, procurai antes as que tendes para estar alegres. Pela alegria dá-se e pela tristeza tira-se, toma-se algo para si. Se em certos dias vós não conseguis rir é porque vos afastastes da via justa.

Vós tendes preocupações... Mas encontrais um familiar, um amigo ou alguém que simplesmente conheceis: esforçai-vos por descobrir algo de interessante, de agradável, para lhe dizer, podeis até contar-lhe uma anedota divertida. Ride juntos! Ao fazer-lhe bem a ele, também fareis bem a vós, pois o que ele sentir virá em eco até vós e aliviará o vosso fardo."

Mais um texto belíssimo de Omraam Mikhaël Aïvanhov que ensina uma das formas de nos tornarmo-nos cada vez mais felizes, mesmo para quando enfrentamos a adversidade.

Podes pensar que a única forma de seres generoso e caridoso é partilhar bens materiais com os outros, no entanto, um simples gesto, palavras de apreço, de alegria, de partilha de sentimentos e emoções positivas, são tão ou mais importantes que todos os bens materiais que possas partilhar.

Rir é uma expressão de alegria que está muito próximo do chorar, que pode ser uma expressão de tristeza. No entanto também choramos a rir e rimos e choramos logo de seguida. Tu podes transformar qualquer tristeza em alegria simplesmente porque podes partilhar a tua alegria com os outros. Outras vezes podes ser simplesmente um veículo de esperança ou de serenidade que os outros precisam naqueles momentos em que estiverem perturbados e sós.

Tudo isto é de extrema importância pois com estes simples gestos generosos podes aliviar o fardo de muita gente.

O que talvez não soubesses e que é importante que ganhes consciência disso, é que também tu és beneficiado por toda esta partilha ou dádiva que possas oferecer aos outros. Sem que te apercebas, também tu e o teu interior vai mudando, tornando-se muito mais positivo, alegre e feliz.

Na base de toda esta transmutação de energias mais densas está uma das leis básicas do desenvolvimento espiritual de todos os seres, que é a Lei do Dar e Receber. Que simplesmente diz que se queres receber algo começa por dar o que julgas poder receber mas de preferência dá simplesmente sem nada esperares em troca.

Os ensinamentos populares referem que, normalmente, o resultado decorrente desta Lei é que recebes em dobro o que dás, se o fizeres de forma condicional ou premeditada. Mas podes receber muito mais se a tua dádiva for incondicional espontânea e desinteressada.

Perante isto de que estás à espera para mudar a tua vida mudando a vida dos outros que amas e que estão perto de ti? É assim tão difícil partilhar a tua Luz, a tua alegria, a tua paz, a tua esperança, assim como parte do que tens, se já sabes que o Universo te devolve sempre mais do que dás?.

Tens dúvidas?!?!? Então desafia-te e desafia o Universo e verás.

Sente-te depois, agora e sempre muito Amado.

Fica bem.


(A Mónada)

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Tradição já não é o que era...


Tradição pode significar trazer velhas rotinas, mais ou menos dolorosas do passado à lembrança, e que poderão não corresponder à vibração que já tens hoje. 

E assim é, quando elas de alguma forma te trazem lembranças de dor e sofrimento. Tal corresponde a teres ainda zonas sombrias no teu interior as quais, mais tarde ou mais cedo retornarão, enquanto não forem devidamente encaradas, perdoadas e transmutadas.

Como exemplo, pergunto-te como é que é possível que Portugal ainda mantenha uma tradição tauromáquica sob a desculpa de ser arte, que ainda por cima foi alterada no tempo do "Estado Novo" deturpando e escamoteando a tradição inicial dos touros de morte nas arenas das Praças de Touros? Veja-se o que se passa ultimamente, em que várias petições de touros de morte vão chegando oriundas de diversos pontos do país, e que acabam por ser autorizadas sob qualquer tipo de pretexto  de base sócio cultural.

Agora repara bem que, o que fere a tua consciência, é o sofrimento do animal, ainda por cima enquanto assumido como espetáculo de entretenimento público, que mesmo não tendo a morte como fim, não deixa de infligir sofrimento e dor ao touro, que apenas tenta fazer valer os seus instintos de autodefesa. A isto chamamos de "tradição à Portuguesa", mal assumida e já por muitos renunciada, com forcados e tudo, a demonstrar a sua "grande coragem" ao confrontarem-se com um animal ferido de morte. 

Lembrem-se que, nunca o infligir do sofrimento alheio, mesmo que seja de um animal, deve ser considerado uma arte ou base cultural de um povo. A este tipo de tradições há que renunciar e transmutar todo o sofrimento cármico que a inconsciência e a ignorância ainda vão manifestando.

Agora uma coisa é certa, não é renunciando à nacionalidade ou mudando de residência para outro país que as coisas mudam. Não é virar as costas a esta situação que deixas de sentir que já não existe esta memória cármica do povo, a que escolheste pertencer nesta encarnação, pois isso é que seria renunciar por completo à tua verdade.

O que podes fazer é ajudar a expandir a consciência de todos, para que estes sintam que todos os atos que inflijam sofrimento e dor a qualquer ser vivo devem terminar, pois a energia presente neles é oposta ao Amor, e por isso nunca deve ser classificada como arte ou como qualquer atividade cultural de um povo. 

Não está em causa a morte, pois ela é um portal por onde todos os seres vivos terão de passar, mas sim ser intencionalmente provocada pelo gozo e gaudio daqueles que assistindo de bancada ao sofrimento do animal, julgam ver arte num confronto desigual entre o animal e o homem.

Mas só vos trouxe este exemplo para que possam sentir o que são as tradições. Elas não são boas nem más. Elas não são como alguns lhe chamam de “traz adição” ou seja, de trazerem o vício e o odioso que está por de trás do prazer que a tradição possa dar. Isto é ter uma visão negativa de todas as tradições, o que não deixa de ser dualista e por isso mesmo egoica.

Vejam-nas com os olhos de Deus tendo por base o amor, e sintam como é que elas deveriam ser alteradas aos SEUS olhos, mesmo que tal resultasse na sua completa abolição.

A Humanidade já evoluiu em muitas tradições que foram consideradas bárbaras a partir da expansão da consciência coletiva. Por exemplo a escravatura que foi abolida não há muitos séculos mas que ainda teima em persistir mais ou menos clandestinamente em alguns países. O racismo que ainda há bem pouco tempo era assumido como forma de organização e segregação social e económica, em determinados países, como por exemplo o apartheid na África do Sul. Isto para não falar na tradição Romana, de há cerca de 2000 anos, do espetáculo do sacrifício de seres humanos comidos pelas feras, só porque tinham uma crença religiosa diferente.


Todas as tradições são o que são. Não são boas nem más. Fazem parte da egrégora dos povos enquanto estes coletivamente as aceitarem como são. Constituem-se como carmas coletivos e sociais para todas as almas que escolherem encarnar no seu seio. Cumpre-nos a nós enquanto membros desses povos fazê-las evoluir e não negá-las ou pormo-nos à parte.

Afinal as tradições são o que os nossos olhos sentirem que são e apenas isso. Mas sintam-nas sempre a partir da vibração dos vossos corações em AMOR.

Fiquem bem...

(A Mónada)