sábado, 30 de outubro de 2021

Quem não Pede, não ouve Deus

Pedir a quem? A Deus? Aos Anjos? Ao Mestre?

Diz o velho ditado popular: Quem não Pede, não ouve a Deus...

Pedir a Deus é o mesmo que decretar para nós mesmos que queremos que algo nos aconteça e que desejamos que tal se manifeste num dado momento. Assumir a responsabilidade e as consequências, das nossas escolhas bem como destes nossos pedidos, é algo que também temos de aprender.

Cada um de nós é Deus manifestando-se na matéria.


Aceitem isso de uma vez!!!

Assumam isso!!!.

Só assim conseguem ver-se livres da ilusão de que o acaso acontece e de que tem de existir um culpado para todo o mal que nos aflige.

Pedir no entanto pode dar-nos a doce ilusão de liberdade, uma vez que nos parece isentar da responsabilidade desse mesmo acto, ao transferir para Deus a tarefa de nos conceder o que lhe estamos a pedir. Não sei se esses pedidos assim realizados têm o eco desejado.

O que vos posso dizer é que eles terão muito mais impacto se forem sentidos, visualizados e amados a partir do nosso Ser mais profundo. A
í nesse terreno sagrado onde a Paz e o Amor incondicional imperam, nesse enorme Campo de LUZ, ao plantarmos as sementes do desejo, elas atingem uma escala Cósmica encontrando um solo fértil para germinar e rapidamente crescer e multiplicar-se, pois aí estão no imenso Campo Unificado da Consciência Universal onde tudo está interligado e tudo é UM só. Aí as sincronicidades acontecem sem haver nenhuma dependência do espaço e do tempo.

Pedir assim é algo extremamente poderoso.

Se o que pedimos estiver alinhado com os desígnios maiores da nossa alma e no que dela depender, então estou certo, que ele se realizará, pois toda a energia do Universo irá assumir uma dinâmica muito própria para que tal aconteça. Nessa altura olhamos para o que nos foi concedido e achamos que foi um Milagre.

Há quem diga que para que esse Milagre aconteça é necessária muita fé. De facto assim é!

Então, perguntarão alguns, porque é que o meu desejo não se realiza se tenho fé?

É que ter fé não é simplesmente acreditar pois isso não passa de uma crença, e é muito pouco neste processo. Ter fé é ter a certeza que o nosso desejo será atendido, tudo acontecendo pelo melhor, mesmo que não se venha a concretizar.


É sentirmo-nos gratos e abençoados em todas as circunstâncias.
É entregar e confiar.
É estar perfeitamente ligados e sintonizados com a dinâmica UNA da Consciência e Energia Universal.

Por isso pedir... pedir... é mesmo muito importante que o façamos... mas com esta consciência:

Pedir a Deus, é AMAR e co-criar com ELE.


Peçam... Peçam sempre... Ao vosso Anjo! Ao Mestre! À Hierarquia que vos acompanha!

Mas peçam sempre com o vosso coração transbordando de AMOR.


Fiquem bem...

(A Mónada)

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

As "Taças de Perfume"


"Tendes duas taças cheias de perfume: como recipientes que são, estão separadas uma da outra, mas os perfumes que contêm sobem e vão misturar-se acima delas. Os humanos são comparáveis a frascos de perfume. Os seus corpos estão separados, mas, por intermédio dos seus pensamentos, da sua alma, do seu espírito, podem contactar com outros seres humanos e também com entidades do mundo invisível, em todo o Universo. Por intermédio da sua quinta-essência, ligam-se aos espíritos que lhes correspondem, fazem trocas, vibram em uníssono.

É também desta forma que podemos contactar com o Senhor e comunicar com Ele, pois trata-se simplesmente de um fenómeno de ressonância. Eis uma realidade que é preciso conhecer, para se compreender bem a razão de ser da prece, da meditação, da contemplação e da identificação. 

Procurando elevar-vos pelo pensamento, pouco a pouco conseguis contactar com a Alma Universal, vibrar em uníssono com ela. Então, produz-se entre ela e vós uma fusão: as vossas fraquezas são eliminadas e as suas qualidades entram em vós para vos transformar."

Mais um excelente texto do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos revela o verdadeiro poder de nos mantermos sempre religados, ou se preferirem reconectados, com a nossa hierarquia espiritual através do nosso Eu Divino ou, se preferirem, do nosso Eu Superior.

Mais; o texto igualmente nos explica metaforicamente, através do que se passa relativamente às duas taças com perfume, como o seu aroma se mistura e transforma os aromas que o ambiente tem. Por outro lado, igualmente nos revela que os nossos “perfumes” dependem das nossas formas de pensamento e sentimento para além, claro está, das nossas ações.

Assim, cada um de nós é um “perfume” confinado num corpo (“a taça”) que é fisicamente separada das outras taças igualmente cheias de outros “perfumes”, mas quando deixamos de estar confinados logo nos misturamos e fundimos com todos os demais. De facto, isto não acontece apenas no momento do desencarne, está sempre a acontecer porque nós não estamos apenas confinados num corpo, estamos sempre a alterar e a modificar o nosso “perfume” consoante o que formos criando nas nossas vidas, e aqui a criação não é só material, mas tudo o que decorre da nossa existência enquanto seres humanos.

Emoções, pensamentos, actos, obras... tudo conta para o aroma que nosso perfume vai tomando em cada momento e tudo isso contribui para o ambiente à escala global. 

Se de facto quiseres fazer Ascender o Planeta e todos os seres que nele vivem, então começa desde já a contribuir, elevando os teus pensamentos ao teu Eu Divino e promovendo uma verdadeira colaboração, e posteriormente uma comunhão, com Ele, em todos os momentos da tua vida.

Ao fazeres isto imediatamente mudas a tua realidade porque necessariamente deixas de te sentir só, passas a fazer parte de uma grande equipa, mesmo que esta seja imaterial e intangível. Afinal quem pensas que és? A “taça” ou o “perfume”?

Ao te sentires ligado esta Grande Alma Universal, tu vais sentir como verdadeiramente és muito amado e muito querido por TODOS.

Fica bem...

(A Mónada)

terça-feira, 12 de outubro de 2021

A Porta do AMOR


Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio. Ele convidou-a para entrar. Pouco depois, ela saiu decepcionada. Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho: estava sempre acompanhado pelo AMOR de Deus.

De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada. Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega. O coração do sábio era tão luminoso de AMOR que havia ofuscado a própria ilusão.

Num outro dia, apareceu a tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecedor. A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa.

A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objectivando conquistá-lo em nome da tentação.

Num dia era o desespero, no outro a impaciência. Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano. Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.

Porém, um dia a morte bateu à sua porta. Ele convidou-a a entrar. Os seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo AMOR do mestre.

Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam. Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão. Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a morte.

Na mesma hora, entraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto. A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.

Enquanto isso, em outra dimensão, levado pela morte, o sábio se instalava na sua nova residência.

Agora, só batem em sua porta os espíritos luminosos.

E, amorosamente, ele continua convidando todos os que batem a entrar. E ninguém quer sair de lá, pois agora o grande mestre "mora no coração de Deus".


Texto atribuído a "Aivanhov" e "Yogananda"


Assim é o poder do AMOR. Sintam-no dentro da vossa morada, bem no mais profundo do vosso Ser.

Esse é o AMOR de Deus e sintam-se para sempre... sempre, sempre... Muito AMADOS.


Fiquem bem


(A Mónada)

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Como te sentes hoje?


"Vós achais que a vida é difícil, e é verdade; achais que os humanos são, muitas vezes, maus e ingratos, o que também é verdade. Mas será isso razão para estardes sempre revoltados, indignados, azedos? Não vos dais conta de que, com essa atitude, acabais por prejudicar-vos?

Alguns dirão que não conseguem deixar de ficar indignados com aquilo que acontece no mundo e que, se se prejudicam, ninguém pode censurá-los por isso, pois é só a si próprios que estão a fazer mal. Pois bem, este raciocínio prova que eles não têm uma compreensão correcta das coisas.

Os humanos estão todos ligados uns aos outros e, se vós estiverdes tristes, deprimidos, sombrios, isso reflecte-se nas pessoas com quem vos relacionais. Não desejais fazer mal a ninguém? Aparentemente, isso é verdade, não fazeis mal às pessoas, mas, na realidade, fazeis, porque propagais ondas e partículas negativas. Vós julgais-vos separados dos outros, mas estais enganados: os vossos pensamentos e os vossos sentimentos agem sobre os vossos pais, os vossos amigos, até sobre os animais, as plantas e os objectos que vos rodeiam. Aqueles que fazem mal a si próprios fazem mal ao mundo inteiro; por isso, não são mais inocentes do que aqueles contra os quais se indignam."

Palavras sábias de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos ensina que não é apenas nós que prejudicamos quando pensamos mal de nós… seja a que nível for…

Por exemplo: Tu que te irritas com o teu filho pois ele não assume um comportamento ou atitude de acordo com os teus valores ou padrões morais, então ganha consciência que este estado de irritação não te prejudica apenas a ti… de facto vais ficar de tal forma pesado que com facilidade vais falar rispidamente com todas as outras pessoas com quem vais interagir, devido ao teu estado de irritação. Mas se isso para ti ainda é insuficiente, então sabe que os padrões morais ou valores que defendes para o teu filho não tem de ser os dele… pois ainda não deste entendimento que esses valores e padrões fazem parte do teu ego e fazeres juízos e críticas sobre os comportamentos e atitudes alheias podem levar-te  a graves erros de análise… pois ao fazê-lo confrontas-te com a tua realidade e esta não é a realidade dos outros.

Com isto não quero dizer-te que não devas ensinar ao teu filho os teus próprios valores morais… claro que sim. Mas também tens de lhe dar o espaço próprio para ele os assimilar e a partir daí fazer a suas próprias escolhas, assumindo a consequência delas. Por isso de que te serve ficares irritado?

Como vez… o estado de irritação faz mal a ti, a todos os que te rodeiam e pode ainda agravar, por oposição, o resultado da tua educação. Por isso é extremamente negativo, para ti, para o teu filho, para todos as pessoas com quem te relacionas… e, talvez ainda não saibas,… mas de facto é também negativo para toda a Humanidade, pois todos os seres humanos estão interligados no que podemos chamar pelo campo unificado de consciência humana… ou se preferires no inconsciente colectivo de Todos nós.

O quê? Ainda continuas a querer sentir-te irritado? Porquê essa teimosia?

Então sabe que ao converteres essa irritação em num outro estado de relaxação e temperança, vais começar a ver a situação por outros ângulos e vais voltar ao teu centro. Aí através do teu amor vais perceber que a melhor forma de ensinares o teu filho é através do teu exemplo, e vais aceitando as suas escolhas e assim abrindo espaço para uma maior compreensão e comunicação.

O Amor é isto mesmo… comunicar, partilhar, dar incondicionalmente o melhor de nós ao outro e sobretudo deixar que o outro siga com a sua própria vida e o com o seu destino, sabendo que este amor que tu sentes não se esgota nunca… porque é teu e a sua fonte és tu.

Sente-te por isso sempre muito Amado. E entende que todos os estados emocionais mais pesados não passam de manifestações pobres do teu Ego…

Fica bem

(A Mónada)