domingo, 26 de maio de 2019

Momento de Integridade


Mercúrio e Sol em Gémeos determinam um momento muito especial. O Poder do saber, do entendimento e da palavra estão especialmente ativos neste período. Todos eles podem ser maravilhosamente aplicados para o desenvolvimento individual e coletivo. Porém também podem ser aterradoramente destruidores se mal aplicados.
No tempo em que todos falam muito e comunicam demais nas redes sociais, tanto o que é verdadeiro bom e justo, bem como, o que é totalmente falso. É importantíssimo, termos consciência de tudo que cremos, pensamos, falamos, anunciamos e mostramos.
Os relacionamentos são importantes e a comunicação é a forma de lhes dar substância, porém vivemos uma era em que somos completamente envolvidos por milhares de mensagens a maioria, visando o lucros e o marketing tanto pessoal como colectivo. Assim, é extramente importante discernir o que é verdadeiro do falso sem nos deixarmos envolver demasiado e muito menos assumir posições críticas ou julgamentos de qualquer tipo.
Se tem que comunicar com alguém ou até para um conjunto de pessoas, então primeiro sinta o assunto dentro de si, deixe que as palavras surjam e só depois é que se deve preocupar com o assunto e a forma como as vai expor.
Lembre-se que a mente e os pensamentos são extremamente poderosos e por isso precisam ser devidamente direcionados, daí que o senti-los primeiro antes de lhes dar a forma da palavra, ajuda-nos a contextualizá-los para que possam de facto produzir o impacto positivo pretendido. 
Neste período o tagarelar sem qualquer nexo e atribuir emoções sem as sentir, só para se ser empático, não serve, se esse tagarelar ainda por cima tiver um tom de maledicência, então antes de provocar um impacto negativo na pessoa ou situação alvo, provoca um impacto ainda maior nas pessoas que estiverem envolvidas na conversa. Nota que isto é válido seja numa comunicação verbal tradicional seja nas mensagens que enviamos e recebemos nas redes sociais.
Por isso aproveita esta passagem de Mercúrio e do Sol em Gémeos para procurares ser integro procurando os teus porquês para mudar o que crês e assim ajustares o teu sentir ao que projetas na tua comunicação e mostra ao mundo o teu verdadeiro conteúdo. Nem mais, nem menos!
Lembra-te que na tua essência és Amor Verdadeiro que está submerso por uma imensa camada de Ego, e por isso não tornes a tua comunicação numa conversa, ou até numa luta de Egos que de nada serve a não ser para continuares a viver sob a sua ilusão.
Quando apelamos à integridade do Ser isto significa que não deves tagarelar simplesmente para satisfazer esses Egos e fomentares dessa forma os seus corpos de dor, pois as consequências se não forem nefastas serão com certeza completamente inúteis.
Não julgues que consegues engolir o mundo pois acabarás por ser engolida por ele.
Que prevaleça sempre o AMOR MAIOR.
Fica bem...
(A Mónada)
(Texto baseado na análise astrológica actual de Claudia Lazzarotto)

domingo, 19 de maio de 2019

Transição Planetária


Estamos a entrar numa fase de evolução da Humanidade única. Em breve o processo de revelações vai ser incrementado e por isso permitir que muitos mais pessoas comecem a despertar e a expandir as suas consciências.

Uma das vertentes que já se conhece é a tomada de consciência por via intuitiva de outras realidades paralelas onde a nossa alma também evolui, ainda que seja por via de outras situações que são desconhecidas. Como exemplo ainda na passada noite de 5 para 6 muitas pessoas, das mais intuitivas sentiram-se mal, com uma sensação de quase morte, sem que tal se justificasse. Souberam mais tarde, por via gnóstica, que os seus fractais de alma em outra realidade haviam desencarnado por via de um enorme tsunami que teve origem numa colisão tectónica entre placas continentais algures no Atlântico norte na zona das Canárias/Madeira.

Por outro lado é a própria astrologia que aponta para um quadro planetário que propicia um período positivo para rever tudo, mesmo o que se acha bem estruturado e seguro, mas que pode não estar. 

Por outro lado há que ter em atenção à forma como se comunica podendo tornar-se por vezes bastante contundente tendo em atenção a extrema sensibilidade e suscetibilidade em que em geral a humanidade se irá encontrar. E é através desta extrema sensibilidade que igualmente possam surgir momentos intuitivos que determinam insights importante.

Há que ter em consideração igualmente os sucessivos alinhamentos específicos entre Marte e Júpiter que poderão em muitos momentos acirrar ânimos competitivos e até desavenças, não só no contexto familiar, mas também entre países, sobretudo no contexto das economias à escala global. 

Se entretanto conjugarmos todos estes aspectos com o facto de que a 20 de Julho iremos atingir a data preconizada por Chico Xavier como sendo a DATA LIMITE (veja o filme clicando no link) relativamente à qual Sananda havia conseguido a extensão de 50 anos a partir da chegada o primeiro homem à Lua que ocorreu exactamente a 20 de Julho de 1969, para que a humanidade evoluísse e saísse de um paradigma belicista e competitivo para uma nova vivência social e económica mais cooperante e solidária.

É um facto que houve progressos e que não se desencadeou a terceira guerra mundial que muitos predisseram, no entanto a paz planetária está longe de ser uma realidade e a desnuclearização tarda em acontecer. Assistimos mesmo, nestes últimos tempos ao recrudescimento do armamento nuclear nomeadamente de regimes políticos totalitários como são os da Coreia do Norte e do Irão onde uma decisão discricionária e desmesurada poderá ditar uma guerra altamente mortífera e destruidora do equilíbrio planetário.

Se juntarmos a isto, o facto de termos feito ainda muito pouco pela despoluição do ambiente, tratamento dos lixos, eliminação dos plásticos que vão causando alterações climáticas, extinção de diversas espécies animais e pondo em causa inclusivamente o equilíbrio e a sustentabilidade do planeta para garantir a manutenção da vida e abrindo caminho à nossa própria extinção, então poderemos estar na iminência de um momento singular.

Ninguém pode antever nada em concreto, no entanto o período pós 20 de Julho e até ao final do ano, é bastante propício a que algo aconteça.

Por parte daqueles que já despertaram e têm vindo a expandir a sua consciência há que estar preparados e bem centrados para que possam sentir o que possa acontecer e assim ajudar no regaste de consciências. O momento não é de medo mas sim de grande confiança e fé pois tudo o que acontecer está previsto e devidamente ponderado no contexto do Plano Divino e será sempre para o bem supremo das nossas almas.

Por isso sintam-se em profunda Paz e Amor em União com Pai/Mãe.

Fiquem bem.

(A Mónada)

domingo, 12 de maio de 2019

A Evolução do Ser


"Que relação existe entre a serpente e a pomba? Elas representam os dois aspectos opostos da mesma energia: a energia sexual. A pomba é precisamente a serpente sublimada. Ela ensina-nos que tudo aquilo que rasteja no solo pode, um dia, tornar-se capaz de se lançar nos ares e voar.

A serpente representa a força sexual primitiva, e ela é muito manhosa! Como está escrito no Génesis: «A serpente era o mais manhoso de todos os animais dos campos que Deus fizera.» É impossível enumerar todos os meios a que os humanos podem recorrer para escapar à serpente, mas ela apresenta e arranja as coisas de tal forma que, na maior parte das vezes, acaba por triunfar. Alguém diz: «Eu não sucumbirei à tentação, resistirei...» Mas, como não previu a cilada que a serpente seria capaz de lhe lançar, no último minuto cai nessa cilada. E continuará a cair até conseguir transformar nele a serpente em pomba, isto é, transformar o amor humano em amor espiritual, que o arrancará à terra e o fará conhecer a liberdade dos espaços infinitos."

Neste texto Omraam Mikhaël Aïvanhov aborda a nossa natureza terrena. Já em outras culturas e religiões, por exemplo no hinduísmo, a serpente representa esta mesma energia que lhe chamam de Kundalini, como sendo o poder espiritual primordial ou energia cósmica que jaz adormecida no Múládhára Chakra, ou chakra da raiz, e que serpenteando e subindo vai activando os potenciais de consciência dos nossos 7 Chakras.

Conta a lenda que a energia serpenteante da Deusa Kundalini shakti está enrolada 3 voltas e meia na base do chakra da raiz e que a evolução de cada ser humano é metaforizada pelo caminho que esta faz ao encontro do seu muito amado Shiva. No caminho ela terá de activar cada um dos 7 chakras desencadeando no Ser a consciência divina que o conduz à iluminação plena.

Esta energia, como refere o autor, é a que nos liga à Terra. A pomba representa o Ser Divino a que nos ligamos e a que pertencemos… A Serpente sendo manhosa, no entanto é a energia que nos permitirá Ascender.

Reconhecer a manha da serpente que há em nós significa auto-conhecimento e só através do auto-conhecimento é que conseguiremos, através da experiência, evoluir. Ceder às tentações é humano, mas reconhecer essas mesmas tentações, aprender com os erros e avançar no caminho do amor incondicional é Divino e representa o nosso propósito Maior.

Só quando a nossa consciência se tiver expandido, ao ponto de entendermos o que ela significa na imensidade do Infinito, então sim, chegaremos ao nosso destino, mas para isso teremos de através da densidade transcendê-la e transmutá-la num imenso Oceano de AMOR.

Estar na nossa vida terrena mas com a consciência do Ser Divino que somos é um importantíssimo passo. Precisamos agora de através do AMOR trazer o Divino que já mora em cada um de nós para todas as actividade do nosso dia-a-dia.

És capaz de, vivendo o teu agora, percorreres o teu caminho sempre ligado à Suprema e Amorosa Consciência de Mãe/Pai? Quando o fores então transformaste-te num AVATAR e serás a manifestação de Deus na Terra.

Eu sei que um dia lá chegarás...

Sente-te profundamente AMADO.

Fica bem

(A Mónada)

domingo, 5 de maio de 2019

Sarah e o seu velho medo...



"Sarah era uma mulher da Nova Era, iluminada. Percebeu como tomar a responsabilidade da sua vida e, para tal, tinha que encontrar a razão para estar no planeta. Para isso, perguntou aos seus guias como procurar o "seu lugar ao sol" (o lugar onde sentia que tinha que estar) e deram-lhe uma boa informação.

Compreendeu os processos e dispôs-se a co-criar o que sabia ser a sua paixão, a sua razão de vida. Sarah desejava ser parte da rede ecológica do planeta - ajudar a melhorar a Terra e todos os que nela habitavam. Assim, através de uma "janela" que se abriu de repente (coincidência?), teve a oportunidade de pôr esse desejo em acção.

Esta "oportunidade" surgiu em forma de emprego, numa companhia que trabalhava com sistemas ecológicos sofisticados; um assunto que lhe interessava imenso e que lhe fazia sentir que podia fazer algo de diferente, para muitas outras pessoas.

Devido ao seu novo emprego, tinha que atravessar a cidade, todos os dias, para ir trabalhar num confortável escritório, onde tinha possibilidade de cumprir o objectivo da sua vida.
- Esta é a razão por que aqui estou. - reconhecia. Sinto-me realmente apaixonada pelo meu trabalho!

Sentia-se alegre e em paz. Quando começou a trabalhar, tudo estava óptimo, excepto uma coisa. É que, ao encarnar para vir a este planeta, Sarah veio com medo a locais fechados e pequenos. Para chegar ao seu trabalho tinha que apanhar o Metro... duas vezes por dia. Era uma experiência que a paralisava.

Cada manhã, ao entrar no Metro, sentia-se fundir, lentamente, com o seu próprio medo. Ficava ansiosa, agarrada ao poste, com a mão suada e o coração a bater violentamente, durante os vinte e cinco minutos que demorava o trajecto até ao seu maravilhoso emprego.

Passado um mês, Sarah falou com os seus Guias e, penosamente, admitiu:
- Isto assim não pode ser. Tenho que arranjar outro trabalho.
Os guias perguntaram-lhe:
- Então, como é isto possível? Não co-criaste exactamente a situação que pediste? Isto não é uma vitória?
- Não posso continuar neste emprego devido ao meu medo aos locais pequenos e fechados – respondeu Sarah. Fico com o dia todo estragado! Apanhar o Metro, todos dias, duas vezes por dia... ir e vir…
- Sarah... e que tal se eliminarmos o medo em vez do emprego? - sugeriram os guias.
- Hum... não sei - duvidou Sarah. Há trinta e cinco anos que tenho medo dos locais pequenos.

Este emprego só o tenho há um mês...

Como vêm, Sarah estava comodamente instalada no seu medo. Era como um velho sapato, um velho amigo, algo que lhe era familiar, que sempre ali estava. E, tal como um velho sapato pode ser feio e estar todo deformado mas é usado há tanto tempo, esta era a última coisa que podia lembrar-se de mudar.

Comentário final do escritor

Esta é, mais uma vez, uma história verdadeira. A Sarah existe. O seu medo aos locais pequenos, o trabalho e o problema em si, são verdadeiros. Com certeza que o alegrará saber que a Sarah enfrentou os seus medos - todos os dias utiliza o Metro em paz e alegria, para chegar ao seu maravilhoso emprego.

Houve, no entanto, uma altura em que duvidou que pudesse consegui-lo. Dizia a si mesma:
- Ora! Sempre tive este problema psicológico. Como pode ele desaparecer? Isso é pedir demasiado!

Sarah decidiu, finalmente, que o seu emprego era mais importante do que os seus medos. E, quando isso aconteceu, descobriu também, e com grande surpresa sua, que a intenção de anular a sua claustrofobia era recompensada por Deus, com resultados quase imediatos. Da mesma forma que a sua mente estava preparada para criar medo aos lugares fechados… também tinha disponibilidade e capacidade para o anular. E, ao agir assim, tomou o controlo da situação.

Mas, que conceito!"


Mais uma parábola, a sexta do 4º Livro do Kryon (Lee Carroll), que nos ensina como o medo nos pode paralizar e como muitas vezes nos tornamos comodistas até perante a sua própria existência na nossa vida.

Será que estamos prontos para os superar e nos superarmos na vida? Até que ponto velhas crenças se assumem como forma de camuflar os nossos mais profundos receios? Há por aí alguém que se assuma como não tendo medos?

Fiquemos pois pensando e sentindo a energia desta bela história verdadeira de Sarah e tentando dar entendimento ao que estamos apegados para não realizarmos a nossa missão e o nosso propósito desta Vida.

Entretanto fiquem bem...

(A Mónada)