quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

A nossa melhor obra: O Guião da Nossa Vida - III

No post "A nossa melhor obra: O Guião da Nossa Vida - II"... Referiu-se como são importantes os “mandatos” na construção do nosso guião de Vida, os quais marcam-nos enquanto crianças. Saber reconhecer esses mandatos é muito importante para a mudança a operar... vamos começar por referir mais alguns...

Do post anterior:
“Não existas, não vivas ou não sejas”
“Não sejas o que és ou não sejas tu mesmo”
“Não consigas”

e ainda:
Não Sabes” (ou uma variante ampliada “não sabes fazer”)
“Não te aproximes”
“Não cresças”
“Não sejas criança”
“Não!” (ou não faças)
“As tuas necessidades não são importantes”
“Não vales nada”
“Não penses”
“Não sintas”
“Não me superes”
“Não Desfrutes”

Chegados a este ponto, a questão é: estes mandatos vão estar sempre aí, bloqueando, inibindo, reprimindo, limitando a capacidade de viver uma vida com maior grau de espontaneidade, de intimidade, de consciência...? Os guiões de vida são fechados?

A resposta, felizmente, é:
NÃO!

Cada mandato tem o seu reverso, isto é, uma permissão:

A permissão de viver, de existir, de ser
A permissão de ser eu próprio
A permissão de conseguir
A permissão de saber
A permissão de se aproximar
A permissão de pertencer
A permissão de crescer
A permissão de ser criança
A permissão de fazer
A permissão de ser importante
A permissão de valer
A permissão de pensar
A permissão de sentir
A permissão de superar e de se superar
A permissão de desfrutar.

A permissão é essencial num processo de mudança e de desenvolvimento pessoal de alteração do Guião de Vida.
Assim, que estes mandatos forem reconhecidos como bloqueadores e inibidores do nosso desejo, ou seja, uma vez que tenhamos aceite que estão a condicionar a nossa maneira de nos percebermos a nós mesmos e aos outros, e em consequência, afectando o nosso comportamento aqui e agora, então vamos dando permissão a cada um deles.

Se o mandato for muito vincado pelas emoções então devemos mesmo pedir perdão à nossa criança interior e dizer-lhe que agora tem a permissão para o fazer ou desejar, visualizando mesmo a criança que fomos. Abraçando-a e mimando-a.

Provavelmente, a primeira permissão que podemos dar a nós próprios é a de viver (mais do que “ganhar a vida”), para depois ir avançando sobre as outras permissões e ir assumindo pouco a pouco a capacidade de gerar mudanças através da responsabilidade sobre a própria Vida.

Porque sem dúvida nenhuma tu és um ser único e seria uma grande lástima que pusesses nas mãos de outros e definição daquilo que tu és.

SE O DESEJAS, PODES REESCREVER O TEU GUIÃO

Se o desejas, podes começar a mostrar a tua LUZ...

Que a tua LUZ brilhe para sempre, porque tu mereces!” diz uma bela canção.

Que assim seja!
Texto adaptado de: Carta 17 de “A Bússola Interior” de Alex Rovira Celma.

Fiquem bem.

(A Mónada)

2 comentários:

mymind disse...

afinal tems um kado d liberdade ne?
=)
bjinhos

Chama Violeta disse...

Nós simples seres humanos,temos muito que aprender com a vida e em como viver nesse planeta.
Bom final de semana!