terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O Momento do Desencarne


“A Mónada dá a ordem para desencarnar e o psíquico começa a desactivar os chacras, sendo que o primeiro a ser desactivado é o chacra da raiz. Neste instante, o que se sente é um súbito frio na extermidade dos membros (pés e mãos) que começam também a ficar pesados. O desligar deste primeiro centro energético significa o fim da dor física. Este é o momento em que se começa a sentir uma leveza, como se todos os pesos da vida tivessem sido tirados de cima. Mas se o ser está muito identificado com o corpo, ele tentará mexer os membros, procurando contrariar ou até dificultar os processo de desencarne.

À medida que o segundo chacra começa a ser desactivado, os braços e as pernas ficam imóveis; simultaneamente começa a sentir-se uma sensação de infância, de inocência, e dá-se uma espécie de pacificação profunda com as leis do Universo. A nossa criança interior começa a emergir. Então toda a energia do ser começa a concentrar-se na zona cardiaca e na cabeça, tal como acontece nos casos de hipotermia, sendo acompanhada por uma expansão ou libertação da consciência.

Quando o terceiro chacra é desconectado, fica-se subitamente hipersensível à atmosfera psíquica envolvente, sente-se tudo o que se passa e a sensibilidade ao plano astral aumenta exponencialmente.

Quando o quarto chacra é desactivado, a pessoa sente o último impulso de despedida, o último fôlego. Acontece algumas vezes as pessoas abrirem muito os olhos e assim pernanecerem. Tal é o deslumbramento perante a LUZ do seu EU SUPERIOR que o vem buscar. Por vezes acontece o ser esboçar um sorriso final típico do encontrar uma PAZ que remove toda a angústia. O psíquico começa a atrair para si o “eu consciente”. Quem acompanha o ser nesta fase do processo de desencarne deveria entrar em oração, em silêncio total, oferecendo o seu campo vibratório como estabilizador.

No momento em que o quinto chacra é desligado, o ser adquire clarividência auditiva e começa a ouvir os Anjos sendo que o processo de desencarne é acompanhado a partir de agora por Eles. Se for permitido, vem até ao plano astral um ente querido (ou a sua expressão astral) para facilitar a saída do corpo físico, auxiliando o processo de desapego e “desidentificação” com aquele corpo cuja a sua energia etérica se estar a extinguir.

No momento em que o sexto chacra é desactivado, começa a ver-se com os olhos do psíquico e, nesses sessenta segundos anteriores à transição, contacta-se com toda a dor produzida ao longo desta vida, assim como se contacta com a Luz gerada. Este é o momento que se faz a revisão de toda uma vida... as alegrias, as tristezas, os ódios, todas as emoções co-criadas. A desactivação deste sexto centro energético assinala o início da morte cerebral e, com ela, a perda total da percepção objectiva. A visão física desaparece mas a audição vai permanecendo mais um pouco. À medida que o cérebro vai morrendo o ser vai-se tornando telepático e começa a ter consciência do que todos os viventes pensam à sua volta.

Quando o sétimo e último chacra é desligado, o cérebro morre e o ser liberta-se ficando a flutuar logo por cima do corpo. A saída do corpo faz-se pelo alto da cabeça ou chacra da coroa. Com a morte do cérebro dá-se, em termos de percepção final, uma espécie de relâmpago muito luminoso. Por ordem da Mónada o cordão de prata é cortado pelo Eu Superior. O ser renasceu para a sua nova Vida enquanto Espírito.

Terminou então, definitivamente, a vida naquele corpo.


Sequencialmente, os sete centros energéticos designados por chacras, foram desactivados um a um. Durante todo este processo a cada diminuição de percepção objectiva no plano tridimensional, existe um correspondente aumento da percepção nos planos subtis de consciência.”

Texto adaptado do Livro “A MORTE – A grande viagem Interdimensional” de Paulo Nunes.


Escolhi este texto pois sintetiza muito bem o que diversos outros autores que tive a oportunidade de consultar e ler, como por exemplo Graig Hamilton-Parker e André Louro de Almeida, referem nos seus livros e palestras.

Espero assim ter contribuido para desfazer o medo do momento do desencarne.

Fiquem bem na PAZ do reencontro com a vossa LUZ...

(A Mónada)

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