O Pescador de Nuvens
Era uma vez um rapaz muito, muito determinado. Ele tentara alcançar desafios, dos fáceis aos impossíveis, dos espertos aos “ marados” , dos limpos aos sujos, dos espantosos aos simples, e até dos de deixar de boca aberta aos de não impressionar. Uma vez, o avô, que foi outrora um grande aviador, disse que era fantástico ver as nuvens a passar, o sol a brilhar. Os passarinhos de todas as cores, lindos de arder os olhos a cantar lindas melodias do vento e dos pássaros, lindos e singelos. Logo a partir daí, o rapazinho, a quem chamavam Leonardo Determinado, foi a correr para as sucatas. Ia buscar peças para o seu avião vermelho, laranja, amarelo, verde claro, verde escuro, azul clarinho como o céu, roxo claro, anil, azul escuro, e roxo escuro, fez o seu avião. Pôs uma hélice, asas, cauda, e rodas. E a seguir disse:
- Eu irei pescar nuvens!
Foi comprar uma forte cana de pesca. Pegou nos comandos, levantou voo, e vroouuum! Já estava nas nuvens. Lá em baixo, as pessoas diziam umas às outras :
- Olha o arco-íris voador!
Pegou na cana de pesca, e puxou a sua querida nuvem. Foi pescando, e pescando, e pescando, até que foi para terra. Quando lá chegou, já tinha cem mil nuvens. Uma pessoa viu aquilo, chamou a “ malta “ da imprensa, jornalistas, repórteres, e diretores de museu. Quando um repórter lhe perguntou o que gostava de dizer às pessoas, ele disse pura e simplesmente isto:
- Para realizar este feito só precisam de acreditar, ter determinação, poupar, e ter dinheiro para uma cana de pesca e para comprar sucata, tintas, e acima de tudo, ter imaginação. É preciso tudo isto para pescar nuvens. Perguntaram-lhe qual a sensação de voar, e ele disse que era fantástico. Uma pessoa só consegue fazer qualquer coisa se acreditar que consegue.
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