"Aqueles que se sentem
insatisfeitos, infelizes, têm tendência para atribuir esse mal-estar à falta de
algo e esperam que uma pessoa ou um objeto venha preencher essa falta. Mas a
solução não está aí.
A solução é que, apesar da sensação
de mal-estar, de falta de algo, o próprio se decida a levar alguma coisa aos
outros, a ajudá-los, a apoiá-los, a consolá-los, a participar nas suas
atividades. Nesse momento, uma nova vida começa a circular nele e a sensação de
falta desaparece pouco a pouco.
Ele compreende que, ao procurar
levar algo de bom àqueles que o rodeiam ou mesmo a desconhecidos, ele próprio
recebe, desde logo, uma força, um apoio... Ao passo que aqueles que não levam
nada a ninguém, seja o que for que lhes deem, eles nada recebem. A vida está
assente nas trocas: receber e dar, dar e receber. E, mesmo que não vos deem
nada em troca daquilo que vós destes, pelo simples facto de terdes dado já
recebeis."
Omraam Mikhaël Aïvanhov, autor deste
texto, coloca um especial enfoco em que toda a abundância que quiseres ter na
tua vida obedece à Lei do Dar e Receber. No entanto também nos refere que não
se trata apenas de desejar a abundância, e recebê-la por essa via. Há que entregares-te
ao trabalho em prol do outro independentemente do que se vier a receber. Até
porque existe sempre o autopreenchimento psicológico quando se ajuda e apoia o
próximo, necessário a que toda tua insatisfação cesse.
No entanto, quando surge a tal
insatisfação, marasmo ou até mesmo a neura, típicas de quem se “distraiu” do
seu caminho ou da própria vida, há sempre a grande tendência de a compensar de
alguma forma. Quando esta insatisfação tem por base alguma perda de
auto-estima, tem-se a tendência de a compensar por via da compra de coisas que
muitas vezes não precisamos, mas que de alguma forma vão tentar preencher esse
vazio, então acaba-se quase sempre por gastar mais do que o orçamento pessoal
permite. Quando esta insatisfação tem por base a amargura ou a mágoa, então
tem-se a tendência a procurar satisfazer com coisas doces ou até chocolates.
Quando esta insatisfação tem por base o medo e a necessidade de proteção,
normalmente recorre-se a alimentos de base mais energética e come-se demais, o
que pode conduzir à obesidade.
Como é óbvio nenhuma destas opções
são soluções para recuperar a satisfação e a felicidade. São meros paliativos
inconscientes que a psique recorre para resolver o vazio energético que se
instalou, nem que seja de forma momentânea, mas quase sempre agrava a
insatisfação que as originou.
Agora, a questão é perceber que este
vazio energético não é mais do que uma lacuna de AMOR e que tal jamais pode ser
compensado desta forma.
O que nos refere o autor do texto é
que existe uma forma de compensarmos mais rapidamente esta lacuna e
analisando-a bem, provavelmente bem mais barata e eficaz, do que qualquer outra
opção.
O Dar Amor, seja de que forma for,
com a ajuda e apoio ao próximo, mesmo que seja a elementos da própria família
para os quais normalmente nunca se tem tempo ou paciência. É uma formula
mágica, que ao contrário que possa imaginar, não esgota a fonte interna de
Amor. Antes a acrescenta, pois a fonte interna de AMOR, em ligação com a do Universo,
é inesgotável e está sempre à disposição de todos a partir do sentir da própria Alma.
É pois por isso que a Lei do Dar e
Receber é sempre tão generosa quando se toma a iniciativa de se dar em Amor,
sobretudo quando se faz sem nada pretender ou desejar receber.
Não se trata de nada do outro mundo
nem complicado. O AMOR é a energia que tudo Cura e Ela é a essência de todos
nós.
Viva Amando pois só assim se sentirá
sempre muito Amado.
Fiquem bem
(A Mónada)
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