No Céu, o
Campo da Energia Universal onde todo o potencial é Uno e o Amor é abundante
existe tudo o que o Homem precisa de aprender e Ser. Porém ao encarnar ele
sente-se desligado desta Fonte que Tudo É, esquece-se de onde veio e permite-se
sentir-se isolado e muitas vezes à parte de todos aqueles que são seus
semelhantes e da Vida em geral.
Quando
Jesus invocando o Pai nos pediu para que fizemos a Sua vontade assim na Terra
como no Céu, queria efetivamente que nos recordássemos antes de mais, de que
somos Vida emanada do Pai pelo que, enquanto criadores, tal como Ele,
construíssemos aqui na Terra o mesmo sentir UNO de AMOR e LUZ como o que existe
no Céu.
Ao
encarnarmos viemos amnésicos não só relativamente às nossas experiências
anteriores no mundo das formas, como também perdemos esta sensação de pertença,
de união com toda a Vida deste planeta. Tornámo-nos egoístas, egocêntricos,
inconscientes dos malefícios que a nossa ambição e ganância desmedidas
provocam. Mais de 90% da riqueza e dos recursos que Deus nos atribuiu ao alocar
o terceiro planeta do sistema solar à vida humana, estão na mão de cerca de 10%
de seres humanos mais ricos. A espécie humana tornou predominante e impestante
na medida em que inibe que as outras formas de vida possam igualmente coexistir
e evoluir.
Esquecemo-nos
por completo que o Planeta é de todos e de toda a Vida que alberga, mas tem
recursos finitos. Ele foi constituído como o planeta escola, único do sistema Solar capaz de
albergar a vida consciente nas dimensões da matéria.
Para além
desta consciência Planetária e Universal, acabamos por perder também o contato
com a nossa alma que é por excelência o elo de ligação entre o Céu e a Terra e
por isso temos muita dificuldade em recriar o Céu na Terra como é a Vontade do
Pai. Sentimo-nos muito sós mesmo vivendo nas multidões que constituem as nossas
cidades, nalguns casos tornamo-nos eremitas mesmo num mundo onde a comunicação
está extremamente facilitada.
Só há
raros momentos em que somos capazes de ser solidários, e aí voltamos a
sentir-nos bem e protegidos, por aqueles que partilham algo em comum connosco: a
nossa família, a nossa cidade ou região, o nosso país. Mas normalmente não
vamos muito mais além, por mais globalizadas que estejam os meios de
informação.
Quando
nascemos arriscámos, tivemos a coragem de assumir a vida, aprendemos a
equilibrar-nos enquanto caminhamos, somos empreendedores e queremos conquistar
por escolha própria o nosso próprio espaço junto dos demais. Mas logo começam a
surgir os medos, os constrangimentos sociais, a ilusão dos sentidos em função
do sentir do Ser e deixamos de viver a vida.
Também
aqui devemos ser na Terra como no Céu, ganhar consciência da nossa essência
Divina, de só nós somos responsáveis pela realidade em que vivemos e
manifestamos o nosso Amor.
Mas será
que conseguimos? Que somos capazes?
Só há um
caminho para isso, ver e sentir como é no Céu e replicar aqui na Terra com o
mesmo sentir de pertença, de compaixão, de solidariedade, de respeito, de partilha, de
igualdade, de liberdade e sobretudo de AMAR e sentirmo-nos sempre muito AMADOS,
pois todos somos UM.
Fiquem
bem
(A
Mónada)
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