domingo, 27 de outubro de 2019

O impacto da Pisque Humana no Planeta


"Os Serafins governam os quatro princípios da matéria: a terra, a água, o ar e o fogo. São eles que reinam no topo da hierarquia celeste, na Séfira Kéther. Mas nós, os humanos, quando nos dirigimos aos Anjos dos quatro elementos, apenas contactamos com os servidores destas quatro Entidades sublimes. Não se deve fazer confusão. Só os Serafins são o fogo, o ar, a água e a terra verdadeiros; eles são inacessíveis e, quando decidem manifestar-se, fazem-no por intermédio dos seus servidores.

Se um ou vários dos quatro elementos agem impetuosamente no nosso planeta, muitas vezes a causa disso são os humanos: pelos seus atos e também pelos seus pensamentos, pelos seus sentimentos, pela sua conduta desregrada, eles estão sempre a perturbar as forças da Natureza, que acabam por intervir para restabelecer a ordem. Porque é que eles não compreendem que nada do que fazem fica sem consequências? A Natureza não é algo inerte, insensível; ela é viva, consciente, e reage sempre que os humanos ultrapassam os limites que ela pode aceitar."

Palavras sábias de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos revela o efeito perverso dos nossos maus pensamentos e formas de sentimento e o seu impacto no Planeta e em particular na Natureza.

A humanidade não tem o mínimo de consciência de como a sua psique colectiva impacta na energia do Planeta. Se é verdade que devemos andar todos preocupados com a poluição física, com os lixos domésticos e industriais, com a produção de energia à custa de combustíveis fósseis, com a produção de gases de efeito de estufa que estão alterar o clima e com a poluição dos oceanos provocada pelos plásticos que consumimos, não é menos preocupante a qualidade da energia que envolve o Planeta e que agrega as diversas egrégoras humanas produzidas pelos diferentes países.

Senão repara bem que cada um de nós quotidianamente produz pensamentos e formas de sentimentos, que cada vez mais são de: preocupação, medo, ansiedade, stress, depressão, raiva, angústia, frustração, ódio, etc.. Ora todas essas energias negativas vão saturando igualmente o ambiente e vão retornando às sociedades fazendo com que elas funcionem cada vez mais condicionadas. Individualmente cada um de nós sente isso nos nossos relacionamentos, fazendo aumentar a conflitualidade sob todo o tipo de formas e fazendo com isto reduzir a nossa própria produtividade tornando os ciclos económicos cada vez mais curtos e por isso havendo cada vez mais crises e mais profundas.

Por outro lado, a forte pressão dessas mesmas energias, saturando o ambiente e precipitando na Terra, necessariamente gera energias telúricas difíceis de controlar, as quais seguindo o “efeito borboleta” irão acabar por desencadear diversos tipos de cataclismos, terramotos, tsunamis, tempestades, etc. De facto, estes correspondem a processos de libertação energética que o Planeta tem mesmo de realizar para se libertar de tantas cargas psíquicas que permanentemente estamos a produzir agora já em ciclo vicioso e globalizado devido aos media.

Há que por termo a tudo isto e deixar de imputar a pretensos Deuses castigadores a fatalidade destes cataclismos. Somos nós os únicos responsáveis, tal como acontece com a poluição física que geramos através da nossa pegada ecológica. Da mesma forma também geramos uma imensa poluição psíquica que condiciona inevitavelmente a nossa própria existência enquanto espécie.

Olhem para o Planeta como um imenso Ser Vivo que se quer ver livre de uma espécie que o empesta, tal como nós nos queremos ver livres de qualquer parasita que possa prejudicar a nossa saúde.

Há que Meditar pelo Planeta. Há que “limpar” todas estas energias densas que produzimos, para melhorar o funcionamento das nossas sociedades e dos nossos próprios relacionamentos. Há que viver libertando cada vez mais pensamentos, sentimentos e acções baseadas no Amor, na Compaixão e na Fraternidade.

A Cura de cada um está na Cura do Planeta.

Ama-te! Ama tudo e todos! Para que também te possas sentir cada vez mais Amado.

Fica bem...

(A Mónada)

1 comentário:

Fernando Serrano disse...

Bem-haja, imensa gratidão.