quinta-feira, 14 de novembro de 2013

As Perdas...

Perdas de pessoas queridas, de bens e valores, de status social, fazem parte da vida enquanto nos encontramos encarnados. Todos temos algo que perdemos e que nos provoca dor e sofrimento.

No entanto há que termos particular atenção que viemos a esta vida nus e sozinhos, através do portal do nascimento, e nus e sozinhos partiremos desta vida, deixando para trás todas as riquezas que acumularmos durante esta encarnação. Por isso forçosamente as perdas serão necessariamente naturais, tal como o envelhecimento corresponde à perda da juventude, tal como a perda da saúde corresponde à doença.

Mas perante a perda que nos toca mais profundamente normalmente revoltamo-nos, sentimos dor e sofremos. Relativamente à saúde há sempre algo que poderemos sempre fazer para a recuperar mesmo que nos possa parecer impossível perante uma morte diagnosticada.
Como diria o filho do homem, só mesmo a morte pode determinar uma perda permanente, mas nem isso é verdade pois somos Seres de Luz perpétuos e isso faz com que sejamos sempre senhores da nossa Luz, ou seja, da parcela Divina que nos anima.

Por isso porque teimas em sofrer e atormentares-te com as tuas Perdas. Porque não perguntas antes: Que aprendizagem tenho eu de realizar e que me levou a esta separação, a
que classifico como Perda?

Não!!! Preferes sofrer com a dor, a tristeza ou a raiva... e deixas-te invadir por uma tristeza profunda que te pode levar a uma grande depressão. E deixa-me que te pergunte: e de que te serve isso? Preferes sentir-te infeliz? ou com raiva da vida?

Não!!! Ninguém te pede que sejas insensível. Chora o que quiseres a tua Perda. Deixa fluir essa emoção relacionada com o apego que tinhas... sim porque se trata de apego e não de Amor. Quem AMA de verdade sabe que o único Amor que sente é aquele que brota do seu coração. É aquele fogo que arde sem se ver, como diria o poeta, mas é sempre oriundo da nossa LUZ.

Ora quem AMA não pode ter apegos e tem de aceitar a separação, pois sabe de onde provém esse Amor, por muito que goste de ter junto de si o alvo do seu Amor.

O problema é que conjugamos o nosso Amor em conjunto com o verbo possuir e dizemos: "o meu filho", "o meu marido", "a minha mãe", tal como dizemos: "o meu carro", "a minha casa", "o meu dinheiro"... enfim... meu... meu... meu... Sentindo sempre que detemos o poder e o controlo sobre tudo e todos que dizemos Amar e afinal não controlamos nada nem possuímos coisa alguma.

Quando desencarnamos uma coisa é certa, só vamos levar o que verdadeiramente usufruímos com Amor ou dedicação. Nada mais.

Mas somos teimosos... muito teimosos... e sofremos... revoltamo-nos... sentimos raiva às vezes sem saber bem de quê ou de quem... mas preferimos tornar a nossa vida numa miséria, criando os nossos próprios demónios e infernos. Sobretudo não culpem Deus das vossas desgraças pois Deus não castiga ninguém. Ele é Pai/Mãe todo misericordioso e por isso não tem como castigar ninguém.

Anda daí! Deixa para lá esse teu sofrimento! Ele é o que te prende e o que te bloqueia.

Anda daí! Reergue-te para a VIDA, pois esta tua vida é única na dimensão das aprendizagens que predestinaste vir aprender. Não percas mais tempo que este é tão precioso para a tua evolução e Ascensão.

Vá lá... Não sejas teimoso. Larga essa enorme ilusão.


Vem até mim... para que eu seja a tua Luz...

Vem até ao Pai/Mãe que muito te ama e te ajudará a reencontrares o teu Caminho.

E sente-te sempre profundamente amado...

Fica bem

(A Mónada)

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