“Não
gosto de perder nem a Feijões” diz normalmente o jogador quando perde um
qualquer jogo, até mesmo nos ditos de azar, e mesmo que seja até um jogador sem
um mau perder, acaba sempre preferindo ganhar do que perder.
Assim
somos nós na Vida. Qualquer pessoa prefere ganhar mesmo até quando não é
merecedora. Por isso é que os ditos jogos de “azar”, para quem acredita no
acaso e na sorte, se tornam tão apelativos. A ilusão de se poder obter ganhos
fáceis leva-nos à produção hormonas e neurotransmissores que podem tornar essa
ilusão num grande vício, onde poucas vezes se ganha muito e muitas vezes se
perde tudo, ou até o que não se tem.
A
Vida é um fluxo contínuo de acontecimentos que vão ocorrendo no nosso momento
presente, com coincidências, ou incidências que parecem obedecer a algo
predestinado, envolvendo-nos, envolvendo os outros que interagem connosco e
desencadeando momentos prazerosos e outros dolorosos.
Os
mais dolorosos acontecem quando nos surgem perdas de todo o tipo. O nosso ego
não suporta as perdas. O perdedor torna-se alvo fácil em termos sociais e muito
rapidamente sucedem-se sequências de perdas muito difíceis de prever ou até
estatisticamente impossíveis de acontecer. Ao contrário, quando nos surgem
ganhos inesperados nem sempre os valorizamos como tal.
Afinal
damos muito mais atenção às perdas que aos ganhos, simplesmente porque elas são
normalmente muito mais dolorosas e com frequência nos fazem entrar em
sofrimento.
No
entanto, para todo aquele que conseguir dominar a sua mente, e aceitar na sua
vida, tanto as perdas como os ganhos, tanto os falhanços como os sucessos, e
aprender com ambos o que cada um destes momentos significa em termos do fluir
do Amor através do si e no seus relacionamentos com os de mais, então com
certeza que não valoriza mais uns do que outros e muito menos se deixa cair em
sofrimento, mesmo quando as perdas são muito dolorosas.
As
perdas e os ganhos tal como o prazer e a dor fazem parte da vida. Não podemos
conhecer devidamente um sem conhecer o outro. Não podemos dar valor a um sem
valorizar também o outro.
Repara
pois que tudo são vivências no aprender de como deve fluir o Amor e o
transformar dessa energia maravilhosa em obras de co-criação com o Divino que
há dentro de cada um de nós. De fato perder ou ganhar pouco importa, o que
verdadeiramente importa é o que aprendemos o que significa AMAR.
Mesmo
perante a perda de entes queridos, se nos lembrarmos que o nosso verdadeiro lar
é no Mundo Espiritual e que enquanto estivermos encarnados a nossa energia
consciencial fica muito diminuída e reduzida à forma como cada um de nós pensa,
vive e sente através dos nossos sentidos, cujos estímulos são processados por
um órgão, como é o nosso cérebro, muito limitado e confinado numa caixa
craniana com nenhum tipo de contato com a realidade física externa. Por isso
cada um vive halogramas sensoriais a que chamamos de realidade, muito
diferentes uns dos outros, mas com conceitos, crenças e mitos comuns que
condicionam as sociedades e todos os que se integram nelas.
Perder
ou ganhar pouco importa. É muito mais importante aprender a AMAR e a expressar
esse Amor em sentimentos, emoções, atos e obras. É para isso que escolhemos
encarnar neste Planeta. É por isso é que ainda estamos vivos aqui e a ler este
texto.
Liberta-te
pois desse Ego. Aquele que não aceita perder. Aquele que te faz sofrer. Aquele
que te aprisiona no medo.
Tu
és LUZ. Tu és AMOR. Tu és um Ser Divino. Tu és filho de Deus que muito te Ama.
Mesmo
depois da morte de qualquer ente querido. Verás que se viveste bem esse amor,
ele renascerá muito mais forte dentro do teu coração.
Vive
esse AMOR que existe dentro de ti. Liberta-te de todos os apegos pois eles são
formas pervertidas de vivenciar o Amor. Ganhar e perder tanto faz quando se
vivencia um grande AMOR.
Fica
bem...
(A
Mónada)
2 comentários:
Beleza! Obrigada! Mensagem de Luz! Abraço,
Maria Luiza
Maria Luiza,
Obrigado pelo teu comentário. As tuas palavras são incentivo para continuarmos.
Ama! Ama sempre.
Fica bem
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