O Perdão é algo que temos de fazer todos os dias, não permitindo que o coração endureça e se feche perante o papel, a cena que o ego mais gosta de representar: a de vítima. Mas observando-me pergunto-me: mas isso é bom? É bom sentir-me sempre a vítima de qualquer drama da vida?
Pois... a resposta surge quase óbvia com a pergunta: E quem gosta afinal?
Isto é uma grande contradição mas continuamos sempre a representar esta cena no palco da vida. Mas porquê então?
Começo a encontrar a resposta num texto que descubro e que refere o seguinte:
"Por que não é fácil perdoar os outros? Geralmente porque pensamos que 90% da culpa é deles, que eu não sou tão mau quanto o outro. Então passo a carregar a carga das acções dos outros. Se o ego está muito ferido haverá o senso de correcção, de justiça: "eu sei que estou certo", "isso não é justo". Mas se eu começo a perdoar, realmente de dentro de mim, então esse tipo de sentimento e atitude começa a dissolver. Eu permaneço humilde e esse perdão me trará mais perto dos outros. Eu não guardo rancores, eu deixo ir." in Anthony Strano."
Pois... a resposta surge quase óbvia com a pergunta: E quem gosta afinal?
Isto é uma grande contradição mas continuamos sempre a representar esta cena no palco da vida. Mas porquê então?
Começo a encontrar a resposta num texto que descubro e que refere o seguinte:
"Por que não é fácil perdoar os outros? Geralmente porque pensamos que 90% da culpa é deles, que eu não sou tão mau quanto o outro. Então passo a carregar a carga das acções dos outros. Se o ego está muito ferido haverá o senso de correcção, de justiça: "eu sei que estou certo", "isso não é justo". Mas se eu começo a perdoar, realmente de dentro de mim, então esse tipo de sentimento e atitude começa a dissolver. Eu permaneço humilde e esse perdão me trará mais perto dos outros. Eu não guardo rancores, eu deixo ir." in Anthony Strano."
Sinto então que o verdadeiro Perdão começa por me perdoar a mim próprio, por me sentir assim, a desempenhar a tal cena que afinal eu já não a quero mais na minha vida. Com isto desaparece a sensação de me julgar culpado. Ganho consciência do que me está a afectar e do que me faz sentir assim. Entendo que, para perdoar os outros, não tenho de os aceitar ou aceitar tudo o que me fazem, mas apenas não permitir sentir-me afectado por isso.
Muitas vezes é um sinónimo de bondade deixar os outros serem tal como escolhem ser e agir, e se tal me afecta devo então afastar-me. Assim, começo a entender e a encher o meu coração de compaixão por eles. Quando tal acontece não guardo mais rancores, raivas ou desejos de vingança. Deixo simplesmente fluir...
Quando assim é, começo também a sentir-me muito amado.
Fica bem...
(A Mónada)
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