O nosso Mundo Interior projeta a nossa realidade em todas as
dimensões, ou pelo menos aquilo que convencionámos de chamar realidade.
Isto significa que o que vai dentro de nós em cada momento, ou
seja: o que pensamos, o que sentimos e como agimos, determina como é que as
diversas situações em que estamos envolvidos irão decorrer. Na prática não é
muito difícil entender que tudo o que nos rodeia interfere connosco, conforme
for a nossa ação, e até mesmo esta, depende do que pensamos e sentimos em cada
momento.
Se observarmos com mais atenção como acontecem as interações
humanas, percebemos que reagimos de acordo com essa mesma energia que cada
pessoa emana, mesmo antes de ela comunicar ou interagir connosco.
Como cada um de nós está sempre a projetar o seu interior em cada
momento da sua vida, ou seja, inusitadamente emana a vibração correspondente
aos pensamentos e emoções dominantes, tanto conscientes como inconscientes,
isto para além da própria energia, ainda mais subtil que está presente em cada
consciência.
Assim sendo, mesmo que não entenda nada de espiritualidade, com
facilidade desta forma, entende que a realidade de cada um depende grandemente
de como cada pessoa está e reage em cada momento.
O que talvez ainda não saiba é que, não é “grandemente” mas antes “exclusivamente”,
pois as nossas vidas desenrolam-se de acordo com uma sequência de momentos
todos eles determinados pelas nossas escolhas que são consequência dos nossos
pensamentos, crenças, mitos, estados emocionais, etc. Para que se entenda,
precisamos de excluir o fator acaso, que se não existe de fato, na medida em
que tudo o que acontece à nossa volta é determinado por um conjunto de Leis
físicas, espirituais e cósmicas, existindo simplesmente coincidências, que como
a própria designação indica, são incidências síncronas.
Perante tal revelação tudo o que nos acontece é somente da nossa
responsabilidade, não podemos por isso honestamente culpabilizar ninguém e
todos os processos mentais de sofrimento em que nos julgamos vítimas de alguma
coisa externa, na prática não é mais do que a consequência de todas as nossas
escolhas que em momentos anteriores fizemos. Assim, sempre que representar o
papel de vítima de qualquer circunstância é meramente para se enganar a si
mesmo.
Agora poderá perguntar-se como é que um criança de tenra idade
escolhe de sua responsabilidade ter cancro por exemplo. Isto à partida pode
parecer-lhe completamente absurdo, e seria-o seguramente se cada vida tivesse
um princípio e fim único, mas não é o caso. Há que contar que somos seres
perpétuos na nossa essência e ao mesmo tempo filhos de Deus, e que escolhemos
encarnar numa vida com uma duração bem curta, para experienciar e aprender em
cada uma delas a materialização do AMOR, através de diversas vivências e formas
de expressão.
É nessa perpetuidade da nossa alma e na sequência de diversas
encarnações que encontramos a resposta a todas estas questões que ainda
julgamos absurdas. Atenção que durante as nossas vidas por vezes iremos ter de
saldar ou cobrar dívidas cármicas que justificam todos os nossos
relacionamentos ao longo da vida.
Cada um de nós estabelece um propósito encarnacional antes de
encarnar para uma nova vida e é aí que se justifica muitas vezes as tais
coincidências que ocorrem em nossas vidas, por vezes muito dolorosas.
Lembrem-se que mesmo na dor é possível viver em AMOR e só este o
poderá transcender.
O AMOR é a energia mais poderosa que existe no Universo e com ELA
tudo é possível, até mesmo os Milagres.
Vivam sempre em AMOR e sintam-se sempre profundamente AMADOS
Fiquem bem...
(A Mónada)
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