Depois
da Aceitação do Ser e do início da vivência do aqui e Agora, como forma de
dominar a mente concreta e colocá-la a operar no momento em que ela se torna
efetivamente necessária, é preciso religar o Ser ao seu Eu Superior.
O
reencontro do Eu físico encarnado com o Eu Superior é um processo de fusão com
o mais intimo que há na Integridade desse Ser. Afinal o Eu físico encarnado, em
que cada pessoa se torna, é apenas uma centelha desse Eu Superior que existe no
contexto do que TUDO É - DEUS. Quando se realiza esse reencontro é como se o
Ser retornasse à sua morada original, ao seu LAR.
Para
que o Ser vença a amnésia provocada por uma mente concreta obcecada e oprimida
pelos inúmeros pensamentos quotidianos, que em cada momento se produzem no seu
cérebro, é preciso que saiba como meditar.
O
problema é que meditar é tão natural como o respirar, só que se esqueceu como o
fazer. Está na hora de se relembrar como o fazer. Um criança medita muito mais
facilmente que um adulto. E porquê?
Quando
o Ser nasce não sabe falar, mas o seu cérebro está completamente funcional, no
entanto falta-lhe o suporte informacional para que comece a processar
pensamentos, como qualquer ser humano faz. Trata-se da linguagem, ou seja, o
algoritmo que lhe permite associar rótulos (fonemas) às diversas formas que vê,
cheira, saboreia, toca e ouve. Este processo de relação lógica leva a que o
cérebro humano comece por fazer listas de registos (aprendizagem) entre a
designação e o designado, ou seja, um conjunto de sons, e mais tarde caracteres
ao que consegue percepcionar. É com esta simples lógica, conhecida dos
programadores de inteligência artificial, hoje associada à robótica, que o Ser
desenvolve a razão que o diferencia dos restantes animais.
Ora
meditar é retornar à origem, afinal todas as pessoas sonham durante a noite
usando essa primeira faculdade de associação e a linguagem que depois aprenderam.
O mundo dos sonhos revela muito do que está inconsciente mas mantém-se
inconsciente e muitas vezes depois de despertar o ser não se lembra de nada.
Noutras ocasiões porém, sente que o seu sonho foi tão vivencial que quase
parecia realidade, mas no entanto rapidamente o descarta, porque simplesmente
não o entende.
Meditar
é tornar essa forma de sonhar, consciente e muito real. É associar a vivência
interior que flui de forma intuitiva, mas cheia de imagens, sons, sabores,
emoções e ação à linguagem, que é o suporte da informação que o ser descodifica
de forma consciente. É ter a plena consciência de todo este processo como forma
de vivenciar a sua essência e a partir daí a toda a Consciência e Energia
Universal (o Céu).
Para
que tal seja possível, há que reduzir todas as formas de pensamento usuais,
baseadas na linguagem egoica e diferenciadora, e entrar num outro nível de
consciência e realidade que, por mero preconceito, julgamos irreal, mas que
acabará por ser muito mais revelador do verdadeiro Ser.
Aprender
a Meditar, ou melhor, reaprender a
Meditar corresponde ao retorno à essência espiritual, à capacidade de cada um
voltar a ser um criador, uma verdadeira manifestação de Deus no mundo das
formas e da materialidade. É cocriar com Deus, esse mesmo mundo em que vives.
Se
todos vivessem em união com o seu Eu Superior, seguramente toda a Terra seria
uma Nova Gaia, plena de Vida de AMOR e LUZ.
É
para aí que todos caminham no seu despertar...
Fiquem
bem.
(A
Mónada)
PS –
Para reaprender a meditar vejam o filme: Aprender a Meditar seguindo este link.
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