quinta-feira, 21 de junho de 2018

Em busca da Perfeição


Conta-se a seguinte história:

“Vivia numa aldeia de um famoso mosteiro, um velho homem simples e analfabeto, que desejava ardentemente atingir a paz e o equilíbrio interior. 

Um dia resolveu dirigir-se ao mosteiro para pedir para ser admitido, porém os monges mais velhos consideraram que, se por um lado, a sua intenção era firme e justa, por outro, as suas capacidades eram tão limitadas, que nada iria conseguir aprender. Mas o velho insistiu tanto que acabaram por dizer-lhe: - Bom homem, podes ficar connosco. Vais iniciar-te com a obrigação de varrer o claustro do mosteiro todos os dias.

O ancião, feliz, aceitou de bom grado a tarefa e foi-lhe imediatamente entregue uma vassoura.

A partir daí, e durante muitos anos, o noviço varreu diariamente o claustro do mosteiro, empenhando-se na perfeição do seu trabalho. Com o decorrer do tempo, todos começaram a notar mudanças substanciais no idoso. Parecia estar sempre envolto numa atmosfera de paz celestial e todos os seus gestos eram muito harmoniosos e estavam em perfeita consonância como o Universo.

Havia atingido um notável grau de perfeição que se estendia e envolvia aos que dele se acercavam induzindo-lhes uma sensação de libertação notável e muito contagiante.

Os monges, acometidos pela curiosidade acabaram por lhe perguntar: - Bom homem. Que prática seguiste para chegares onde chegaste? De onde vem essa paz que comunica a tudo e que a todos nos envolve?

O velho com humildade, respondeu: - Nada mais faço para além da minha tarefa. Quando varro o chão do claustro do mosteiro, faço-o com amor e imagino que estou a limpar o meu coração de todos os males e de tudo o que na vida me atormenta.”

Texto retirado e adaptado do Livro: Brumas do Tempo de José Caldas.

Como comentário, arrisco-me apenas a perguntar-te, caro viajante desta NAVE AZUL: - Quantas vezes, no teu trabalho de todos os dias, fazes o mesmo que o ancião referido nesta história?

Muitas vezes julgamos que pelo facto de não termos tanta instrução ou de sermos de alguma forma limitados, quando nos comparamos com os outros, que isso pode condicionar a nossa evolução espiritual. Pois não há nada de mais falso, por vezes são as pessoas com mais recursos que têm mais dificuldades em evoluir e ascender.

Lembra-te do que Jesus nos ensinou:

Felizes os “pobres de espíritos” pois deles é o Reino dos Céus.

Por isso não te iludas, trabalha com afinco em busca da perfeição e deixa os outros. Deixa e não te importes com o que eles digam ou pensem de ti. Isso não interessa para nada. 

Aproveita todos os teus relacionamentos para aprenderes as virtudes que te façam elevar a tua vibração e a tua LUZ.

E sente-te sempre muito digno de seres o que és: Filho de Deus Mãe/Pai que muito te amam.

Fica bem

(A Mónada) 

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