quarta-feira, 31 de março de 2010

PÁSCOA 2010: ASCENSÃO, TRANSFORMAÇÃO E A ENTRADA NO “RELACIONAMENTO LEGÍTIMO”


"...Na comunidade tradicional Cristã, a Páscoa é a celebração da Morte e da Ressurreição de Jesus. Mas, a nosso ver, é um reprocessamento da antiga história arquetípica da morte do princípio masculino e do seu milagroso renascimento através do princípio Feminino. Esta história é tão antiga quanto os Sumerianos, onde a Deusa Innana desce ao inferno para resgatar o seu marido mortal e retorná-lo à vida, ou os Egípcios, onde a Deusa Ísis encontra os membros dispersos do seu marido assassinado, Osíris, e concebe uma criança milagrosa, chamada Hórus que renasce o princípio do guerreiro espiritual masculino.

Assim, como esta antiga história se tornou uma parte central das celebrações do ano Cristão? No caso da história Cristã, houve realmente um princípio masculino e um feminino encarnados em Yeshua e Maria Madalena. Eles vieram à Terra como Avatares para trazer as sementes da Nova Consciência, a qual chamaremos de Consciência Crística, para o mundo Ocidental. Isto foi feito através do trabalho e dos ensinamentos de ambos, em Israel, e mais tarde por Maria Madalena, em França. As Sementes da Luz de Cristo que estão desabrochando agora foram depositadas há dois mil anos.

Então, como a Páscoa, os ovos e os coelhos se combinam com a vinda da Luz Crística? Bem, a Páscoa é uma forma do nome da Deusa Astarte, outra forma do nome de Innana, e ela era celebrada como a Deusa da Fertilidade e da Criação. Os ovos e os coelhos são símbolos óbvios da procriação. E estes foram enxertados na história pela Igreja Católica, quando eles tomaram posse da Europa Pagã, em nome do Cristianismo. O ponto fundamental do Catolicismo era fundir a iconografia Pagã e os símbolos com os novos ensinamentos. E assim as antigas celebrações da fertilidade foram ligadas à história da morte de Cristo e ao processo da Ascensão.

A Ascensão é a habilidade de superar a dualidade da Terceira Dimensão e se mover para o Fluxo Milagroso do Amor e dos Milagres para a Consciência Superior da Quinta Dimensão. Isto foi ensinado pelos Avatares Crísticos com o seu foco no Coração, no Amor Incondicional e na Unidade de Todas as Coisas. Mas, também parece adequado que os antigos ensinamentos da redenção do Guerreiro pela Deusa deveriam se tornar parte da história da Ascensão e que deveriam ser trazidos à consciência agora. Tudo tem um propósito e uma razão!

No caso de Yeshua e de Maria Madalena, após a morte de Yeshua na Terra Santa, foi Maria Madalena, como o princípio Feminino que levou as Sementes de Luz à França e alimentou a Consciência Crística no mundo ocidental, até que o momento estivesse pronto para a “segunda vinda”, ou para a Ascensão da Humanidade ao nível da Quinta Dimensão ou da Consciência Crística. O “Filho” que nasceu da sua parceria Sagrada foi uma criança simbólica, a Consciência da Nova Terra que elevaria a Humanidade à Quinta Dimensão, após um período de escuridão.

Assim, para mim, esta época da Páscoa é sempre um momento gratidão pela vida de Yeshua, como a energia Crística Masculina que trouxe as Sementes de Luz. Mas é também um momento para celebrar a vida de Maria Madalena como a energia Crística Feminina, que levou estas sementes à Europa, onde elas foram cuidadas por aqueles que mantinham a Luz em seu DNA e asseguravam que no momento certo a “Criança da Luz” nasceria nos corações da Humanidade, e que as poderosas energias dos ciclos do “final dos tempos” assegurariam que a “Criança” da Nova Consciência nasceria como uma Nova Consciência de Amor e de Unidade.

A Essência desta época de Páscoa, e a história da energia Crística, me parece também estar resumida na expressão Nativa Americana “Relacionamento Legítimo”, ou o que eu chamaria de “Relacionamento Sagrado”. É onde as energias fluem em perfeita Harmonia e Equilíbrio com a Vontade Divina, criando assim a Harmonia Divina e a Alegria..."

Parte de um texto de Célia Fenn... (pode ler todo o texto no seu site)

Agora que se aproxima a Páscoa senti este texto como bem representativo da energia que banha neste momento o Planeta Terra e por isso o transcrevi.

Deixo-vos vivênciando este mesmo sentir...

Fiquem bem.

(A Mónada)

sexta-feira, 26 de março de 2010

A CURA A NÍVEL FÍSICO


Nas civilizações actuais, dá-se muito ênfase ao desenvolvimento intelectual e tecnológico, fazendo com que nos sintamos desligados, das sensações e das necessidades do nosso eu físico. O estilo de vida incentivado pela nossa cultura tornou-se incrivelmente sedentário e artificial. Infelizmente cada vez mais as pessoas se vêm afastando do contacto com a Natureza, escolhendo as grandes cidades para viverem permanentemente. Assim, nas suas deslocações diárias, quase sempre o carro é o meio utilizado, trabalham em edifícios equipados com ar condicionado e sem luz natural, comem alimentos na sua maioria prejudiciais à saúde.

Vivem assim, vidas tão atarefadas, que sem se aperceberem forçam os corpos a consumirem mais do que seria desejável para se manterem saudáveis. Usam ainda grandes quantidades de cafeína ao longo do dia, para conseguirem desempenhar, as funções que lhes são atribuídas, embora num ritmo artificial.

Podemos assim verificar que a nossa atitude, para com a Natureza e o nosso Corpo, foi mais a de conquistar e controlar, do que a de respeitar, honrar e cooperar. Há ainda outros factores a considerar que também contribuem para esta situação, como a pressão religiosa no sentido, do corpo ser visto como o inimigo do espírito, porque é nele que residem as nossas emoções, paixões e apegos, o objectivo destas filosofias religiosas é de subjugar e elevar-se acima destes aspectos humanos. O corpo é visto como algo inferior à mente e ao espírito, deste modo o corpo físico é ignorado e denegrido. Para piorar ainda um pouco mais a nossa tradição científica, ensinou-nos a aceitar as causas e as curas externas das doenças, e a ignorarmos os nossos processos internos de CURA.

Pensamos assim sermos vítimas de doenças, que podem aparecer a qualquer momento, sem nenhuma razão aparente, sentindo ainda que não temos qualquer poder ou responsabilidade sobre a nossa saúde. Esta atitude de procura de CURA exterior deu origem a uma cultura orientada para o consumo de drogas químicas (medicamentos). E assim pensamos, que vamos encontrar uma pílula milagrosa que nos CURE de todos os males.

Neste processo ilusório de CURA, excluímos os sinais preciosos, que o nosso corpo físico nos dá. A verdade é que nascemos com uma consciência natural das necessidades e sensações do corpo, mas depressa aprendemos a desafiná-lo, ignorando-o, ou controlando-o com as nossas ideias mentais, acerca do que é bom para ele. Perdemos assim o contacto com a nossa sensibilidade, ao que acontece dentro de nós e à nossa volta. O CORPO TEM DE ADOECER PARA TER A NOSSA ATENÇÃO.

Mas felizmente tudo está mudar, a Consciência está a despertar para uma nova forma de SER ao longo da Vida, e assim começa a entender, a importância de uma alimentação saudável e do exercício físico regular em contacto com a Mãe Natureza, respeitando sempre o ambiente envolvente que nos acolhe.

A CURA FÍSICA ACONTECE QUANDO APRENDEMOS A SINTONIZAR, SENTIR E ESCUTAR O NOSSO CORPO.

Por isso temos de fazer uma forte amizade com o nosso corpo, sempre na base do Amor e do Respeito que temos por ele. Temos de nos lembrar que ele trabalha 24 horas por dia, para nos manter vivos e saudáveis, assim e em retribuição a esse admirável trabalho, devemos agradecer-lhe diariamente, e aprender a escutar a sabedoria inata que eles nos proprciona, e fazer por segui-la.

O nosso corpo físico é onde, todos os outros níveis, os aspectos mental, espiritual e emocional do nosso ser, residem nesta vida. Um bloqueio ou desíquilibrio em algum destes aspectos, reflecte-se no corpo físico. Deste modo ele não nos comunica constantemente só as suas próprias necessidades, mas também as necessidades de todos os outros aspectos já referenciados anteriormente. Portanto se negligenciarmos algum dos aspectos mencionados, os nossos corpos irão dar sinais inequívocos de que algo não está bem em nós.

Quase todas as doenças físicas ou acidentes, englobam desíquilibrios em qualquer um dos aspectos referenciados, ou em todos eles em simultâneo. A CURA física pode ser acelerada, se trabalharmos os outros aspectos em conjunto com o aspecto físico. Portanto uma doença, um sofrimento ou um acidente, é uma indicação de que precisamos de olhar profundamnete para nós, e para as nossas Vidas e aceitar fazer mudanças, para entrar no caminho da CURA total.

À medida que desenvolvemos, uma consciência saudável dos nossos corpos e o respeito por eles. Ganhamos uma maior consciência do mundo físico à nossa volta. Ao cuidar de nós, desejamos cuidar do que nos rodeia, criando ordem, equílibrio e beleza à nossa volta. Assim como o meu corpo é a manifestação da minha consciência individual, a TERRA é o nosso corpo colectivo, a manifestação da nossa consciência colectiva. A maneira como tratamos a TERRA é um reflexo de como nos tratamos a nós próprios. A MÂE TERRA É O NOSSO MAIOR MESTRE, podemos aprender com ela tudo o que precisamos de saber, para viver em harmonia no plano físico.

A CURA É UM DIREITO DE TODO O SER.

É UM TRABALHO PARA TODA A VIDA. É A COMPAIXÃO E A ACEITAÇÃO DE NÓS PRÓPRIOS EM TODO ESTE PROCESSO.


VIVAM EM AMOR CURANDO CADA MOMENTO DE VÓS.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU


MARLIZ

segunda-feira, 22 de março de 2010

OS CORPOS OCULTOS DO SER HUMANO


Convém não confundir "princípios" com corpos. O homem tem 7 "princípios" e seis corpos. Os sete princípios correspondem às sete energias dos planos do mundo. Os seis corpos, formados por alguns dos princípios correspondentes são: corpo físico, etérico, astral, mental, causal e búdico.

O princípio átma não tem corpo especial.

1. CORPO FÍSICO

O nosso corpo físico é composto de matéria do mundo ou plano físico. No plano físico a matéria física apresenta-se em 7 estados: sólido, líquido, gasoso e os quatro estados etéricos.

O corpo composto de matéria física decompõem-se em: parte visível, constituída pela matéria física nos três primeiros estados - é também chamado de corpo físico denso. É o veículo das atividades vitais e corporais, das sensações físicas de fome, sede, etc.

2. CORPO ETÉRICO

É a parte invisível constituída por matéria física nos quatro estados etéricos que formam o corpo etérico que também é chamado de duplo etérico. O corpo etérico molda-se célula a célula, órgão a órgão ao corpo denso, confundindo-se intimamente com este e ultrapassando-o ligeiramente.

A substância etérica, da qual se compõe, é extremamente móvel, sem órgãos caracterizados, porém apresenta vórtices ou chakras, que são centros de energia e pontos de ligação com os corpos superiores.

A função do corpo etérico e absorver energia da Vida ou Cósmica, ou seja, a vitalidade universal (chamada pelos hindus: Prana ou Jiva), especializando-a e distribuindo-a pelo corpo denso e servindo também de união entre este e o corpo astral. Transmite ao corpo astral a consciência dos conctatos sensoriais físicos permitindo a descida ao cérebro físico e ao sistema nervosos, da consciência do nível astral e dos níveis superiores ao astral.

3. CORPO ASTRAL

Existe uma energia ainda mais subtil do que a etérica: é a astral. Apresenta também, sete diferentes espécies e forma consigo e com outros Seres um outro Plano de existência a que se chama Mundo ou Plano astral.

No corpo humano, reside uma energia astral, constituindo o chamado corpo astral, que se molda exactamente ao corpo físico denso e ao corpo etérico, ultrapassando-o ligeiramente.

O corpo astral é o veículo de seus desejos, emoções e paixões, das mais baixas às mais elevadas, segundo seja o nível de sua natureza psicoanímica. Geralmente visível aos clarividentes, é brilhante, mas sua forma e suas cores são variáveis nas pessoas comuns, cujos sentimentos e desejos estão constantemente mudando, de acordo com as influências externas.

Todavia, nas pessoas espiritualmente evoluidas, a sua forma é mais estável, ordenada e áurica, e sua cor perolizada se assemelha à luz da lua que se projecta sobre as águas e é susceptível de ser modificada tão somente por impulsos e vibrações projectadas do interior do indivíduo. Neste caso, é um veículo de consciência, que pode ser usado e movimentados no plano astral circundante, durante a noite ou dia enquanto o corpo físico dorme. Sua qualidade e sensibilidade superiores acentuam-se e desenvolvem-se na medida que o indivíduo se torna menos egoísta e mais altruísta, atento aos sofrimentos de outros e ao auxílio que lhes é devido. Torna-se então, o corpo astral, num canal pelo qual podem fluir o mais puro e intenso amor e as mais elevadas emoções, que caracterizam as almas mais adiantadas.

A estas projecções ou movimentos da nossa consciência no plano astral designam-se habitualmente por viagens astrais.

4. CORPO MENTAL

O corpo mental, veículo dos pensamentos concretos, é constituído por energia dos quatro subplanos mentais inferiores, sua constituição é tanto mais elevada e sua forma e desenvolvimento mais perfeitos, quanto mais evoluído for o indivíduo.

É uma massa ovóide, que interpenetra e ultrapassa os corpos astral e físico e, apresenta em seu centro um núcleo mais denso, semelhante ao corpo físico.

É nele - e não no cérebro - que se originam e se manifestam os pensamentos, com formas e cores definidas, segundo suas qualidades específicas. Por meio do corpo astral, o corpo mental actua no plano físico ao produzir as manifestações da inteligência. À medida que o homem progride espiritualmente seu corpo mental cresce em tamanho e em brilho. É o corpo da dedução lógica, do raciocínio e dos pensamentos concretos.

5. CORPO CAUSAL

O corpo causal é constituído pela energia dos 3 subplanos superiores do plano mental. É o veículo dos pensamentos abstractos, dos altos ideais e o receptáculo da memória das vidas passadas.

Nele subsiste a recordação das vidas passadas e ficam em potencial, as qualidades e defeitos adquiridos durante a vida física. Ele é eterno, indestrutível enquanto dura a evolução humana. Os precedentes são mortais. Deve seu nome ao fato de nele residiram as causas que se manifestam como efeitos nos planos inferiores.

As experiências de vidas passadas, armazenadas no corpo causal são a causa da atitude geral tomada em relação à vida e às acções empreendidas.
Resumidadmente, podemos dizer que ele tem duas funções principais:

1. Agir como veículo do Ego: o corpo causal é o "Corpo de Manas", a forma-aspecto do indivíduo, o homem real, o pensador.

2. Agir como um receptáculo ou depósito para a essência das experiências do homem em suas várias encarnações. O corpo causal é aquele no qual fica tecido tudo quanto possa resistir, e onde estão depositados os potenciais das qualidades que devem ser levadas para a próxima encarnação. Vemos, assim, que a manifestação inferior do homem, isto é, sua expressão nos corpos mental, astral e físico, depende basicamente, do crescimento e do desenvolvimento do homem real, do próprio homem enquanto ser humano.

Cada indivíduo deve ter, necessariamente, um corpo causal. É a posse desse corpo que constitui a individualidade.

6. CORPO BÚDICO

O corpo intuicional ou búdico, às vezes chamado espiritual, o que pode dar lugar a confusões, é formado de energia consciencial do plano búdico; é imortal.

Está em desenvolvimento no homem comum. É o veículo da intuição divina, do sentimento de não separatividade e de Fraternidade Universal. O princípio búdico não está ainda individualizado em corpo, no homem comum.


O princípio espiritual ou atma é, por assim dizer, um simples fio que liga o homem à divindade, por enquanto, e lhe proporciona a sensação de unidade com todos os seres e com o Universo.


Todos os vários corpos do homem devem ser vistos como revestimentos ou veículos que permitem ao Ego o funcionamento em alguma região definida do universo. Durante a vida física, o corpo físico, o corpo etérico e o corpo astral mantém-se unido pelo seu princípio vital: O Prana.


Os corpos formam, ao redor do corpo denso, o que se denomina "aura", pois o ultrapassam. Quanto maior o desenvolvimento espiritual do indivíduo, tanto maior é sua aura.


Voltaremos a este assunto mais tarde e com mais informações gnósticas...


Fiquem pois atentos.


Fiquem bem


(A Mónada)

quinta-feira, 18 de março de 2010

A CURA A NÍVEL EMOCIONAL

Um dos primeiros passos para a Cura Emocional, é aprendermos a diferença entre aquilo que pensamos e aquilo que sentimos, porque o modo que sentimos sobre determinada situação, pode ser bastante diferente do que aquilo que pensamos sobre ela.

Normalmente ficamos apreensivos quando deparamos com a possibilidade de termos de enfrentar um trabalho de Cura Emocional Profundo, porque existe o medo de reavivar a dor, e ao mesmo tempo sermos esmagados por ela, no mais profundo do nosso SER, não compreendemos que a Cura Emocional eficaz liberta-nos da dor para o resto das nossas vidas.

Na nossa cultura a Emoção é mal compreendida, e não se dá grande valor ao sentimento, muitos de nós fomos, de uma forma velada, ensinados a ter medo das Emoções, e que os sentimentos são imprevisíveis, e que por isso deveríamos mantê-los sobre controlo. Aprendemos de uma forma ou de outra, a esconder e até negar os sentimentos, e por incrível que pareça essa negação chega a estender-se a nós próprios, ao nos reprimirmos de forma tão intensa, entramos em profundo estado de desequilíbrio Emocional.

Assim sendo. Temos de estar atentos, e tentar não negar, controlar ou modificar os nossos sentimentos, para não causarmos mais danos Emocionais em nós. Os sentimentos são uma parte profunda e importante na nossa Vida e portanto precisam de ser honrados e respeitados. Por vezes rotulamos o que nos acontece de forma negativa, porque não compreendemos, e por isso temos receio delas.

As Emoções fazem parte da experiência humana, e elas existem porque têm a função de nos levar a tingir um determinado objectivo. Elas são mensagens para nós, para sabermos algo a que devemos estar atentos. Podemos dar como exemplo o MEDO, o medo é uma Emoção da qual muitas pessoas se esforçam por livrar ou esconder, mas o medo também tem uma função muito importante, AVISA-NOS, que alguma coisa pode ser perigosa ou muito difícil, para que prestemos mais atenção, avaliemos a situação, para que possamos optar pelo modo de agir mais apropriado em cada momento da nossa Vida.

É claro que não nos devemos deixar cair no oposto e permitir que o medo nos oprima, e nos controle ao ponto de nos impedir de avançar na Vida, por isso o desejável é mantê-lo num equilíbrio aceitável. Assim, o que devemos fazer é olhar o Medo com Amor pois ele faz parte de nós. Quando somos capazes de nos aceitar, com todas as nossas Emoções e Sentimentos experimentamos o Verdadeiro sentir do AMOR INCONDICONAL por nós mesmos, o que nos permite sentir COMPAIXÃO E AMOR pelos outros. Assim, uma atitude de auto-aceitação pacifica-nos abrindo-se assim uma porta para a nossa ESSÊNCIA ESPIRITUAL, que é integrada na nossa existência Humana.

As nossas Emoções são como o tempo, por isso é inútil tentar controlá-las, devemos é aprender a dar-lhes valor, porque fazem parte de nós. Devemos deixar fluir as nossas Emoções à medida que a Força da Vida passa por nós, quando bloqueamos esse fluxo, ele fica fortemente retido no nosso corpo, e isso causa problemas a todos os níveis, emocional, mental, espiritual e físico.

A essência da Cura Emocional, é estarmos em contacto com o que sentimos, e sermos capazes de o dizer honestamente a outro ser humano, abrindo-se-nos assim o caminho para a CURA, através da experiência de termos outra pessoa que nos ouve e nos compreende, criando-se assim um canal de empatia. Podemos também recorrer ao estado meditativo, para observarmos as nossas emoções e a energia que as envolve, para assim serem trazidas à Luz da nossa consciência, sendo depois compreendidas e aceites como parte integrante do nosso processo evolutivo.

VIVAM NO AGORA O MOMENTO É DE CURA.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

domingo, 14 de março de 2010

Anatomia Oculta do Ser Humano


"Pode-se definir a vida como o resultado das trocas que nós fazemos com toda a Natureza. A vida é toda ela feita de trocas.

As manifestações mais evidentes disso são a alimentação e a respiração, e, se estas trocas são obstruídas, isso provoca o enfraquecimento, a doença e a morte. Mas as trocas que nós devemos fazer para viver não se limitam à alimentação e à respiração. Ou, para ser mais preciso, elas consistem em nutrir-se e em respirar também nas diferentes regiões do Universo para alimentar os nossos corpos subtis: os corpos etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico.

Quando compreenderdes como é possível encontrar no Universo o alimento conveniente para os vossos diferentes corpos, sentireis a vossa vida como uma imensa sinfonia. Mas é preciso começardes por restabelecer as comunicações a fim de que as correntes de energias possam circular entre o Universo e vós. E o restabelecimento dessas comunicações só pode ser feito por um trabalho do pensamento."

Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov


O Universo está dividido em sete planos e o homem em sete princípios ou aspectos da sua manifestação. O mundo que percebemos com nossos sentidos constitui o mundo ou plano físico. Existem porém, coisas e seres que nós não vemos e nem sentimos habitualmente, porque os nossos órgãos dos sentidos não estão adaptados para isto.

É preciso notar que estes planos ou mundos não se encontram separados, eles ocupam o mesmo espaço que o nosso plano ou mundo físico. Não percebemos sua existência porque vibramos diferentemente, assim como não estamos adaptados para sentir vibrações dos raios ultravioleta, dos raios X, das ondas hertzianas, etc.

Estes sete tipos de aspectos cada vez menos densos formam sete planos de vibração ou mundos, cada um com sete subplanos. São, do mais denso para o menos denso:


Mundo físico ............................ ou plano físico
Mundo astral ............................ ou plano astral
Mundo mental ........................... ou plano mental
Mundo intuicional ...................... ou plano búdico
Mundo espiritual ........................ ou plano átmico
Mundo monádico ....................... ou plano anupadaca
Mundo divino ............................ ou plano adi


Cada plano ou mundo é constituído por um éter especial, com características que lhe são próprias.

O plano físico compreende uma parte visível, constituída pela matéria física nos seus 3 estados: sólido, líquido e gasoso. E, uma parte invisível, constituído de matéria nos quatro estados etéricos.

O plano ou mundo astral, frequentemente chamado Kamaloka (lugar dos desejos), é constituído por 7 sete regiões ou subplanos.

O plano ou mundo mental, compõem-se também de 7 subplanos. Os quatros inferiores constituem o que se chama plano mental inferior ou Manas inferior, ou "céu inferior", ou ainda Devachan ou Devacan; é o nível rupa (forma), em que existem formas. Os três subplanos superiores do plano mental constituem o plano mental superior, ou Manas superior, ou "céu superior", ou ainda plano causal; é o nível arupa, em que não existem formas tais como as concebemos.

Os planos monádico (ou anupadaca, ou paranirvânico) e divino (ou adi, ou mahaparanirvânico), são-nos totalmente incompreensíveis e desconhecidos.

A clarividência não é senão a faculdade de nos pormos em vibração correspondente com a matéria dos planos superiores ao plano físico, percebendo assim o que se passa neles.

Em próximos postes falaremos dos 7 corpos subtis do ser humano e o que os destingue… Fica atento!!!...


Até lá tentem manter alinhados os vossos chakras, sendo que o principal instrumento para isso é a qualidade dos pensamentos. Fiquem pois muito atentos a eles e...

Fiquem bem


(A Mónada)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Quando me amei de verdade


"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém, inclusive a mim mesmo, somente para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa não está preparada. Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo que não fosse saudável…Pessoas, tarefas, toda e qualquer coisa que me pusesse para baixo. Inicialmente, a minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre, desisti de fazer grandes planos e abandonei os projectos megalómanos para o futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, dessa maneira, errei menos. Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas, quando a coloco a serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… SABER VIVER!


Não devemos ter medo dos confrontos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas"

Texto atribuído a Charles Chaplin


Quantas vezes nos amamos de verdade?

Quantas vezes cedemos aos nossos medos e não conseguimos ser íntegros e verdadeiros connosco mesmos?

Charles Chaplin na sua grande mestria revela-nos, neste fantástico texto, tudo o que precisamos de ser e saber fazer para sermos felizes.

Pois quando nos Amamos de verdade esse AMOR é criador e revelador da nossa realidade. A vida não tem de ser penosa para alcançarmos a LUZ.

Sintam-se hoje mesmo. AGORA e em cada momento da vossa vida…

Profundamente AMADOS…

Pois quando se AMAM de Verdade… Estão com Deus que habita em vós.

Fiquem bem

(A Mónada)

quarta-feira, 3 de março de 2010

A CURA A NÍVEL MENTAL

Como já é do conhecimento geral, o nível mental, abrange as ideias, o intelecto, as crenças e a forma de estar na vida. Para obtermos a Cura a nível mental, temos de estar conscientes do tipo de pensamentos e crenças que nos acompanham, a cada momento da nossa Vida, temos ainda de estar preparados para outras ideias, que nos vão chegando, e sermos também capazes de escolher de forma consciente os pensamentos e até algumas crenças, que ainda possam fazer algum sentido, para nos apoiarem na nossa evolução como Seres de Luz que somos.

É certo que todos nós adquirimos crenças e atitudes, através de círculos familiares, escolares, religiosos e também através de aspectos culturais, não esquecendo ainda as nossas experiências de Vida. Muitas das crenças nem sequer são conscientes em nós, é preciso pois passar à consciencialização das mesmas, para que se possam fazer as escolhas mais adequadas ao nosso processo evolutivo. Para nos tornarmos mais conscientes das nossas crenças, devemos prestar muita atenção aos nossos pensamentos, tendo especial atenção para aqueles que se tornam repetitivos na nossa mente, é uma forma simples de os detectar, mas eficaz no reconhecimento dos mesmos, e deste modo poderem ser trazidos à consciência. Então sempre que detectamos esse padrão repetitivo, devemos pensar de imediato, qual terá sido a sua origem, o que nos facilita a descoberta da causa mais profunda para a repetição do padrão de pensamento que estiver em causa.

Conforme vamos tendo mais consciência, dos nossos padrões de pensamento e sistemas de crenças, podemos reconhecer entre eles, quais os que apoiam o nosso crescimento pessoal, e quais os que limitam e interferem nesse crescimento. Neste caminho, de nos tornarmos mais conscientes, vamos aprendendo novas ideias, integramos outros pontos de vista e novas filosofias de vida, e comparamos com o que já possuímos, e assim aos poucos, vamos deixando partir as ideias limitadoras, apenas deixando em nós as que ainda nos servem, e simultaneamente captamos outras novas e mais expansivas.

Acresce ainda dizer, que por vezes pensamos, que para Curar o nível mental, teremos que praticar sempre o pensamento positivo, impedindo que o pensamento negativo também flua, porque temos receio que este tipo de pensamentos nos fira profundamente. Assim reprimimos este fluxo, pensando que ele será eliminado, mas na verdade não é isso que acontece, porque tudo o que é reprimido volta novamente à superfície, nada desaparece só porque queremos, tem de haver um processo de Aceitação, Entrega. E Mudança. Em qualquer processo de Cura tem de haver reconhecimento do que é Verdadeiro AGORA. Não Curamos nada quando bloqueamos ou fingimos que esses pensamentos não existem. Assim, e pelo contrário, devemos aceitá-los e trabalhá-los em nós da melhor forma, tomando consciência dos mesmos, e ao mesmo tempo percebermos, que existem outras escolhas possíveis que nos levarão a novos caminhos. Claro que todo este processo não é rápido, é preciso prática e Força de Vontade, e como tal deve ser um compromisso a longo prazo.

Mas a este nível surge-nos ainda algo de extrema importância que também exige ser Curado, falamos agora um pouco de como Curar o nosso Crítico Interior, ou seja uma voz interior, que constantemente nos diz (fizeste tudo mal, és uma desajeitada, não tens capacidade para desempenhares essa tarefa...), e assim por diante, uma série de comparações desfavoráveis em relação a outras pessoas. Podemos considerar que esta situação, tem a sua origem a nível emocional, mas na prática actua a nível mental, através dos pensamentos repetitivos de auto-crítica. Se tivermos um crítico interior muito activo, este pode tornar a nossa vida muito infeliz, porque constantemente nos acusa de forma depreciativa em relação a tudo o que fazemos, esta situação leva-nos ao bloqueio da nossa criatividade, fazendo-nos sentir desanimados e até deprimidos. Mas como já vimos também nos podemos tornar conscientes do nosso Crítico Interior, e pela nossa Força de Vontade, e Mudança de Atitude, perante um caminho que nos leva a uma Vida Plena de AMOR, podemos trabalhar com ele, transformá-lo, e consequentemente torná-lo nosso aliado em vez de um possível inimigo.

Mas para que tudo isto aconteça, temos de ter a Compreensão e a Aceitação das nossas EMOÇÕES que nos ajudam a AMAR-NOS, isto porque só o AMOR EXISTE e ele é a CHAVE TODAS AS CURAS.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ