segunda-feira, 27 de setembro de 2021

A Cura da ALMA

O estado emocional interfere no sistema imunológico

Falando-se em eficácia, diversos fatores podem interferir na resposta individual a uma vacina, o armazenamento, o transporte do material, as condições ou as doenças de que a pessoa seja portadora e que reduzem a sua capacidade de desenvolver a imunidade, etc. Aqui, destaco um aspecto que é pouco falado, mas que é de grande importância: o emocional/espiritual.

Uma metanálise (síntese de várias pesquisas) publicada no jornal científico Brain Behavior, and Immunity, avaliou a produção de anticorpos, após a vacinação contra a gripe, de pessoas que se encontravam emocionalmente equilibradas (Pedersen et al.,2020). Nesta análise entraram dez estudos e todos eles identificaram que as pessoas mais stressadas produziam menos quantidades de anticorpos. Isto vem corroborar que o estado emocional interfere diretamente no corpo físico, incluindo no sistema imunológico, que é o responsável pelas defesas do organismo.

Na literatura espírita encontramos algumas referências importantes sobre este assunto. André Luiz (espírito de um médico canalizado muitas vezes por Xico Xavier) diz que “as depressões criadas em nós mesmos (...) plasmam determinados campos de ruptura na harmonia celular. (...) Verificada a disfunção, toda a zona atingida pelo desajustamento se torna passível de invasão microbiana (...)”.

As palavras dos Amigos Espirituais não podiam ser mais claras pois informam-nos que a vigilância dos sentimentos é o cerne, a parte mais importante, para se atingir a saúde integral.

Para desenvolver a imunidade, é preciso um movimento interior de educação da alma. E é por isso que André Luiz afirma que é nos ensinamentos do mestre Jesus (Sananda) – ao vencermos em nós a animalidade, o orgulho, a vaidade, a cobiça, a crueldade, e a avareza, assim como vivendo a simplicidade, a humildade, a fraternidade sem limites e o perdão incondicional – que vamos poder encontrar “a imunologia perfeita em nossa vida interior, fortalecendo em nós o poder da mente na autodefesa contra todos os elementos destruidores e degradantes que nos cercam e articulando em nós as possibilidades imprescindíveis à evolução para Deus”

Em si, a pandemia, não é só um convite à nossa transformação, para que haja um progresso mais rápido deste Planeta, como também a procura de imunidade (com a imprescindível ajuda das vacinas) exige de nós a educação da nossa alma.

Ao fim e ao cabo, nada acontece por acaso e tudo na Natureza nos convida à evolução...

(Texto de um médico infeciologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UNESP) e presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo. In Revista Espírita – Verdade e Luz de Junho de 2021)

O trabalho constante de vigilância e de cura da Alma é o mais importante. Manter o Ego e as Crenças no seu devido lugar, abrindo o coração ao conhecimento e ao AMOR, é afinal o caminho da evolução para todos.

Fiquem bem...

(A Mónada)

domingo, 19 de setembro de 2021

Mecanismos da Mente Humana


Uma das mentiras do sistema de pensamento Humano é a ideia de que tudo o que é, tem de ser explicado e entrar no mecanismo de repressão da mente. Saber o porquê é outras das ilusões em que vivemos. Porque senão vejamos…

Quem é que nos apresenta a razão ou a explicação? A mente procura nos seus arquivos das especulações do passado algo que possa ser uma boa ideia. Estamos completamente amarrados a explicações que nada têm que ver com a verdade do que se passa. O pensamento racional assume que a maneira como a informação é associada na mente, por uma mente condicionada, confusa, cansada e incerta, é a resposta certa e segura a tudo o que é… Mas não é.

A vida acontece para além dos significados que a mente condicionada lhe dá. Teremos de ousar ir para além da zona desconhecida para acedermos às imensas possibilidades que a consciência do Ser de LUZ que somos de facto nos oferece.

Querer fugir dos problemas, da sensação de inadequação ou incapacidade, não nos liberta, pelo contrário.

Quanto mais queremos fugir do que nos atormenta ou preocupa, mais nos deixamos perseguir pelo fantasma da resistência que oferecemos.

A mente diz-nos que devemos fugir daquilo que nos fará mal, emprestando-nos o falso senso de refúgio e segurança. Na verdade, é o próprio acto de fuga que nos enfraquece e impede de mudar a experiência que a mente nos ofereceu.

Enfrentar o momento, neutralizando o seu significado, é a forma mais segura de conquistarmos a paz e de mudarmos a realidade.

Além dos falsos porquês que justificam tudo o que é, numa realidade iludida, a mente cria regras dentro das quais parecemos estruturar e consolidar o nosso sentido de identidade. Como uma espécie de ilhas isoladas e solitárias, frágeis e vulneráveis, procuramos nos outros ou nas coisas que nos rodeiam, algo que nos acrescente valor e significado.

O acto de valorizar e dar significado ao que é, em vez de nos permitir uma relação fluida e plena com o Todo, reforça a separação e o sentido de insuficiência. O problema é que atribuímos valor ao que a mente decide ser importante ou relevante para gerar um determinado tipo de vivência ou experiência. Mas a mente deixa-se muitas vezes alimentar a partir do contraste entre opostos, isto é, a partir de conceitos que por si mesmos já são meras fantasias.

Não podemos dar valor a algo que não tenha significado. O valor é atribuído para garantir a permanência do significado, reparem que se algo tiver valor para nós é porque de alguma forma nos compensa perante a sensação de não sermos suficientes e por isso, e por muito estranho te possa parecer, tudo ao qual atribuímos valor, cria a ilusão de que nesse valor está um pouco de nós.

Repara que sendo assim, o valor está associado ao significado do que vemos e o mundo torna-se para nós num imenso depósito de “post its” sobre o qual a mente vai projectando valor.

Sobre esta forma de percepcionar o mundo jaze a nossa personalidade, o nosso ego, aquilo que acreditamos sermos nós… mas não somos… não somos só isso.

Não existe personalidade alguma, por mais brilhante que seja, que possa ser comparável a Quem tu és.

Tu ÉS A IMENSA LUZ encarnada PLENA DE AMOR de Mãe/Pai. Por isso tu és a Filha/Filho.

Em comunhão com DEUS tudo és toda a potencialidade da CRIAÇÃO.

Por isso tu és muito AMADO.

Fica bem...


(A Mónada)

(Texto adaptado e retirado do livro: O Acordar do Génio Humano)

sábado, 11 de setembro de 2021

Eu Superior - 2ª Parte



"Dar como o sol, amar como o sol... Eis um ideal que devemos esforçar-nos por realizar um dia. Sempre que sentimos a impaciência, a irritação ou o desânimo dominarem-nos por causa do comportamento dos humanos, existe um remédio: virarmo-nos para o sol que, lá em cima, continua incansavelmente, imperturbavelmente, a brilhar.

Vós direis: «É fácil para o sol permanecer imperturbável: ele está tão longe, nada o atinge». Sim, mas também existe algo em nós que nada pode atingir: o nosso Eu superior, pois o nosso Eu superior está no sol. É olhando o sol que, um dia, conseguiremos reunir-nos ao nosso Eu superior e viver como ele numa paz que nada pode perturbar.

O nosso Eu superior habita no Sol, onde participa no trabalho divino. Quando soubermos harmonizar as vibrações do nosso eu terrestre com as do nosso Eu superior, descobriremos que o Criador depositou em nós tesouros de generosidade e de amor."

Mais um texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que reflecte sobre essa maravilha que todos vós são. Desta vez este autor fala-vos do Eu Superior e da importância capital de vos manterdes interligados com Ele, que afinal sois Vós.

O autor começa pois por comparar o Eu Superior ao Sol... e assim é relativamente à pequena centelha divina que habita em vós, em cada ser humano encarnado. No entanto, o contexto do que São inclui o Eu Superior. A questão principal é que desde muito pequenos aprendem a ignorá-lo, como se de uma amnésia fossem atacados, assumindo as vossas limitações, muitas delas auto-impostas, pelo medo que se desenvolve por esta ilusão de afastamento.

O Eu Superior é a LUZ de toda a Sabedoria Divina que vos pertence por direito próprio. É de facto quem vos comanda em todo o processo de evolução que as vossas almas precisam, para poderem co-criar com Deus. Daí o autor O comparar com o Sol no que diz respeito ao Dar e Receber assim como ao AMAR. O Eu Superior é a vossa matriz de LUZ Divina que tudo sabe sobre vós e tudo é relativamente ao Ser Perfeito que sois.

Daí que é extramente importante que primeiramente entrem em contacto com a vossa alma ou o vosso Eu Interno e é nessa essência divina, que então conseguirão encontrar a ressonância, ou se quiserem a vibração de sintonia que vos conectará com o vosso Eu Superior.

O Eu Superior é a vossa fonte suprema... aquela que esteve presente no momento que encarnaram na matéria em forma humana. É também a mesma fonte que comandará o processo do vosso desencarne, depois de toda uma vida enquanto ser humano.

Ele é a fonte de todo o AMOR que recebem,
Ele é a fonte de todo o AMOR que dão,
Pois Ele é também a fonte de todo o AMOR que alguma vez poderão sentir.

Para além disso:
Ele é a fonte de toda a vossa Sabedoria
Ele é a fonte de toda a vossa Alegria
Ele é a fonte de toda a vossa VIDA.

Ele é e será sempre UNO convosco mesmo que não o sintais. Está sempre presente através da vossa alma em tudo o que pensam ou fazem. Ele é o que sentem e o que regista todo o desenvolvimento e expansão de consciência que alcançam em cada encarnação.

Ele é simplesmente o que EU SOU...

Sintam-se por isso sempre muito Amados por tudo o que são na vossa verdadeira dimensão cósmica e multidimensional.

Fiquem bem...

(A Mónada) 

domingo, 5 de setembro de 2021

Eu Superior - 1ª Parte


O que tu és não se resume ao que vês sobre ti pois o que tens hipótese de te aperceber é muito pouco do que cada ser humano de fato é.

Estamos presos, em temos conscienciais, ao que os nossos órgãos sensoriais captam e ele captam muito pouco do que poderíamos observar, do que apelidamos de realidade exterior.

Os nossos olhos, por exemplo, captam a Luz visível que representa uma minúscula parte do espectro rádio-eléctrico. A nossa retina apenas permite-nos captar pouco mais de 15 a 20 imagens por segundo e estamos a falar do principal órgão que priorizamos quando construímos no nosso cérebro a representação dessa mesma realidade.

Ao pensarmos assim só podemos considerar ridículo o que captamos de todo um meio envolvente, cheio de outras componentes que não temos como ver e de captar de alguma forma.

Mas sabemos que existe, pois a nossa mente científica acredita em tudo o que obedece à lei da causa-efeito. É por isso que falamos ao telemóvel sem perceber como são efectuadas as comunicações, pois não temos como as sentir ou enxergar. Já paraste para pensar que há apenas pouco mais de 30 anos não havia nem telemóveis nem internet e se visses alguém a falar para uma caixa de plástico irias julgá-lo maluquinho?

O que nós somos tem também existência em domínios que temos muita dificuldade em nos apercebermos, sobretudo quando por vezes nem sensibilidade temos para sentir as nossas próprias emoções, até porque normalmente as desvalorizamos de tal forma que as bloqueamos, sem nos apercebermos que isso é uma das maiores causas de doenças.

Sim... agora que falo nisto começas a despertar e com certeza que te perguntarás: Então como é que me posso aperceber das minhas dimensões desconhecidas ou até da minha verdadeira dimensão?

A única resposta possível é simplesmente fugires a todos os mecanismos da lógica mental inferior que continuamente te condiciona à percepção sensorial, ou seja, deixares simplesmente de pensares, e valorizares muito mais a tua própria intuição, ou se preferires, aquilo que muitos chamam de sexto sentido.

Esta é a única fuga possível à tal pseudo realidade pequenina. A técnica para conseguires tal, é aprenderes a meditar e a encontrares o espaço em ti mesmo, onde aflui todos esses momentos intuitivos e tentares dares-lhes um significado.

Para que percebas exatamente do que estamos a falar, trata-se do mesmo mecanismo interno, que todos nós temos, e que nos leva a realizar coisas completamente ilógicas ou fora da racionalidade, como por exemplo apaixonarmos por alguma coisa ou por alguém sem saber o porquê, rirmo-nos quando temos vontade chorar e vice-versa. Tomar decisões não pela lógica mas pelo sentir do coração. Sermos criativos sem nos preocuparmos de onde vem essa mesma criação.

É pois por esta via do não pensamento, do foco da nossa atenção no fluir da nossa energia interior, da nossa imaginação animada pelo fluir da energia em nosso coração, que vamos acabar por encontrar a nossa Alma e mais além. Ao entrarmos dentro dela acabamos por nos apercebermos da sua dimensão Cósmica e de um abundante fluxo de sabedoria que no início não sabemos de onde tudo isso vem.

Esse Ser gigantesco e Cósmico é afinal aquilo que podemos chamar de o Eu Superior e é a partir desses encontros contigo mesmo que começas a expandir a tua consciência.

Voltaremos a este tema no próximo post.

Até lá... começa por te sentires cada vez mais amado.

Fica bem...


(A Mónada)