domingo, 27 de abril de 2008

A mente e a revelação para quem vive um derrame cerebral

A neuroanatomista Jill Bolte Taylor teve uma oportunidade que apenas poucos cientistas cerebrais poderiam desejar: Uma manhã, ela percebeu que estava a ter um enorme derrame cerebral. Conforme foi ocorrendo – ela foi sentindo as suas funções cerebrais desaparecer uma por uma: fala, movimento, compreensão – estudou e guardou na memória cada momento. Este é uma poderosa história de recuperação e consciência – de como o nosso cérebro nos define e nos liga ao mundo e aos outros...

Deixo-vos no post de hoje parte do seu testemunho... Para os que sabem Inglês e quiserem acompanhar todo este impressionante testemunho que teve lugar, em audiência pública para a TED, em Fevereiro de 2008 em Monterey, Califórnia. Podem desde já clicar aqui...


Agora leiam estas partes que destaco em particular:

"Na manhã de 10 de Dezembro de 1996 acordei e descobri que tinha uma desordem mental só minha. Uma veia tinha explodido na minha metade esquerda do cérebro. E no decurso das quatro horas seguintes eu assisti como o meu cérebro foi se deteriorando e perdendo a capacidade para processar toda a informação. Ao final da manhã da minha hemorragia eu não podia andar, falar, ler, escrever ou recordar nada sobre a minha vida. Basicamente tornei-me uma criança num corpo de mulher.

Se alguma vez observaram um cérebro humano é óbvio que existem dois hemisférios que estão completamente separados um do outro... Para os que entendem de computadores, as funções do nosso hemisfério direito são como um processador paralelo. Enquanto que as funções do nosso hemisfério esquerdo funcionam como um processador em série. Os dois hemisférios comunicam entre si através do corpo caloso, que é feito de cerca de 300 milhões de projecções axónicas contralaterais...

O nosso hemisfério direito é todo focado no momento presente. É todo sobre o aqui e o agora. O nosso hemisfério direito pensa em imagens e aprende kinesteticamente (usando a kinestesia) através do movimento do nosso corpo. Informação, na forma de energia, verte sobre nós simultaneamente através de todos os nossos sistemas sensoriais. E depois explode nesta enorme colagem de como este momento parece ser. Como este momento cheira e sabe, como o sentimos e como soa. Sou um ser de energia ligado a toda a energia à minha volta, através da consciência do meu hemisfério direito. Somos seres de energia ligados uns aos outros através da consciência do nosso hemisfério direito como se fossemos uma única família humana. E aqui e agora, somos todos irmãos e irmãs neste planeta, e estamos aqui para fazer do mundo um lugar melhor. E neste momento somos perfeitos. Somos tudo. E somos maravilhosos.

O meu hemisfério esquerdo é um lugar bem diferente. O nosso hemisfério esquerdo pensa de forma linear e metódica. O nosso hemisfério esquerdo é completamente focado no passado, e completamente focado no futuro. O nosso hemisfério esquerdo está desenhado para pegar nessa colagem do momento presente. E começar a escolher detalhes e mais detalhes e mais detalhes acerca desses detalhes. E depois categoriza e organiza toda essa informação. Associa isso a tudo o que aprendemos no passado e projecta para o futuro todas as nossas possibilidades. E o nosso hemisfério esquerdo pensa em linguagem. É aquele burburinho permanente no cérebro que me liga a mim, e ao mundo interno, ao mundo externo. É essa pequena voz que me diz: "Olha, tens de te lembrar de comprar bananas a caminho de casa, e comê-las de manhã.". É essa inteligência calculadora que me lembra quando tenho de lavar a roupa. Mas, talvez o mais importante, é essa voz dentro de mim que diz: "Eu sou. Eu sou.". E é imediatamente quando o meu hemisfério esquerdo diz-me "Eu sou.", aquele que me torno separado. Torno-me um individuo único e singular separado do fluxo de energia que circula à minha volta e separado de ti.

E foi essa parte do cérebro que perdi na manhã do derrame.

Perco o meu equilíbrio e estou apoiada de encontro à parede. E olho para o meu braço e percebo que não consigo mais definir os limites do meu corpo. Não consigo definir onde começa e onde acaba o meu corpo. Porque os átomos e as moléculas do meu braço estão fundidos com os átomos e moléculas da parede. E a única coisa que conseguia detectar era essa energia. Energia. E pergunto-me a mim própria: "O que se passa de errado comigo, o que é que está a acontecer?" E nesse momento, o burburinho do meu cérebro esquerdo cala-se completamente. Como se alguém tirasse um controlo remoto e carrega-se no botão de "mute" e — silêncio total.

A princípio para mim foi chocante encontrar-me dentro de uma mente silenciosa. Mas fui imediatamente cativada pela magnificência da energia que me rodeava. E porque Não conseguia mais identificar as limitações do meu corpo sentia-me enorme e expandida. Senti-me una com toda a energia que existia, e era maravilhoso lá estar.

E subitamente o meu hemisfério esquerdo voltou a ficar on Line e diz-me: "Atenção! Temos um problemas, temos um problema, precisamos de ajuda!" E por isso eu pensei, “OK, OK, tenho um problema”, mas então imediatamente deslizo para o estado fora da consciência, refiro-me afectuosamente a esse espaço como a "La La land".por ser maravilhoso lá estar. Imaginem o que seria estar completamente desligado do burburinho do vosso cérebro que vos liga ao mundo exterior. Então lá estava eu naqule espaço e todo o stress relacionado com o meu trabalho tinha desaparecido. Sentia-me mais leve no meu corpo. Imaginem se todas as relações com o mundo exterior e todas as tensões relacionadas com elas tivessem desaparecido. Senti uma sensação de paz. E imaginem o que é perder trinta e sete anos de bagagem emocional! Sentia-me eufórica. E a euforia era linda — e então o meu hemisfério esquerdo voltou a ligar-se e diz: "Olha! tens de prestar atenção, temos de pedir ajuda." E eu penso: "Tenho de pedir ajuda, tenho de me focar." Por isso saio do chuveiro e visto-me mecanicamente e começo a andar no meu quarto e a pensar "Tenho de ir para o trabalho, tenho de ir para o trabalho. Será que posso conduzir?".

E nesse momento o meu braço direito fica totalmente paralisado do meu lado. E aí eu compreendo: "Oh meu deus! Estou a ter um derrame! Estou a ter um derrame!"...


...Um pouco mais tarde estou na ambulância a caminho do hospital, através de Boston, para o Mass General Hospital. E enrolo-me numa posição fetal. E como um balão cujo último ar acabou de sair, de sair do balão, sinto a minha energia a ser elevada e o meu espírito a se render. Nesse momento eu soube que já não era o coreógrafo da minha vida e que ou os médicos me salvavam o corpo e me davam uma segunda oportunidade para viver ou este seria o meu momento de transição.

Quando acordei mais tarde nessa tarde, fiquei surpresa de ainda estar viva. Quando senti o meu espírito se render eu disse adeus à vida e a minha mente estava agora suspensa entre dois planos opostos da realidade. Estímulos que chegavam através do meu sistema sensorial eram dor pura. A luz queimava-me o cérebro como fogo e os sons eram tão altos e caóticos que não conseguia distinguir as vozes dos barulhos de fundo. Só queria fugir dali porque não conseguia identificar a minha posição no espaço sentia-me enorme e extensa, como um génio liberto da sua lâmpada. E o meu espírito navegava livre como uma gigante baleia nos mares da euforia silenciosa. Harmónica. Lembro-me de pensar que não havia forma de alguma vez conseguir enfiar aquele eu enorme Ser dentro do meu pequeno corpo.

Mas percebi: "Ainda estou viva! Ainda estou viva e encontrei Nirvana. E se encontrei Nirvana e ainda estou viva, então toda a gente que está viva pode encontrar Nirvana." E visualizei um mundo cheio de beleza, paz, compaixão, e pessoas amorosas que sabem que podem vir a este espaço sempre que quiserem. E que podiam com propósito escolher ir para o hemisfério direito ou esquerdo e encontrar este lugar. E percebi que tremendo presente esta experiência podia ser, que toque de génio isto podia ser para nos permitir viver a nossa vida. E isso motivou a minha recuperação.

E duas semanas e meia depois da hemorragia os cirurgiões entraram e removeram o coágulo do tamanho de uma bola de golfe que estava a pressionar o meu centro de linguagem....

Então quem somos nós? Somos a força viva do universo, com destreza manual e duas mentes cognitivas. E temos o poder de escolher, momento a momento, quem e como queremos estar no mundo. Aqui e agora, posso mover-me para a consciência do meu hemisfério direito onde somos – onde sou – a força viva do universo, e a força poderosa de 50 triliões de maravilhosos génios moleculares que fazem a minha forma. Uno com tudo o que é. Ou posso escolher mover-se para a consciência do meu hemisfério esquerdo. Onde me torno um indivíduo individual, sólido, separado do fluxo, separado de ti. E sou a Dra. Jill Bolte Taylor, intelectual, neuroanatomista. Esses são os “nós” dentro de mim.

Quem escolhes ser? Quem escolhes ser? E quando? Eu acredito que quanto mais tempo escolhermos usá-lo e navegarmos profundamente na paz dos circuitos do nosso hemisfério direito, mais paz projectamos para o mundo e mais pacífico será o nosso mundo. E pensei que esta era uma ideia digna de ser partilhada... "


Fiquem bem

(A Mónada)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O reencontrar da nossa ALMA


"Os humanos estão tão ocupados a satisfazer as suas necessidades físicas e materiais que já nem sequer sentem em si a presença de um outro mundo; a sua alma e o seu espírito tornaram-se, para eles, terras estranhas. Mesmo que oiçam alguém mencioná-los, isso nada lhes diz, para eles essas palavras não têm qualquer sentido e eles vivem erraticamente como pobres infelizes em regiões áridas e estéreis...

Aquele que quer sair desta situação miserável deve fazer tudo o possível para mudar a natureza das suas necessidades e procurar o sentido da sua vida nas regiões subtis da alma e do espírito.

Só quando se atingiu essas regiões é que se vive, finalmente, a verdadeira vida.
Num dos seus cânticos, o Mestre Peter Deunov fala de uma região maravilhosa onde «os rios correm, as flores desabrocham, os frutos amadurecem, as aves cantam uma harmonia celeste e os homens vivem como irmãos»... Vós direis que essa região maravilhosa é inacessível... Não, ela encontra-se na alma humana."

Mais um texto de Omraam Mikhael Aivanhov

Este autor, neste texto, leva-nos a refletir na nossa vida e nos nossos objectivos existenciais. Afinal, passamos a vida a correr de um lado para o outro como se ela fosse terminar amanhã. Alguns dizem até que andam a “ganhar a vida” como se ela se ganhasse assim.

Mas afinal quem somos nós?

Condicionados pelo medo e pelos nossos cinco sentidos, mais não vemos que a nossa curta existência associada à nossa fisicalidade. Mas será por isso que mantemos a mesma rotina e a mesma ansiedade de todos os dias?

A importância de cada vida depende da consciência que criamos e desenvolvemos. Nós somos Seres que na sua essência somos Eternos e Divinos, logo a nossa expressão, se vivessemos neste Mundo subtil da nossa essência, era puro AMOR e LUZ.

Agora pergunto o que é mais real para ti? Os cerca de oitenta anos em que vives aprisionado nesse corpo ou a eternidade de AMOR e LUZ que és?

Pois, assim entendes a ilusão dos teus sentidos e compreendes a importância do sentir da alma e do fluir da energia emanada dessa fonte de harmonia celestial de AMOR.

O Ser deve ser integro e genuinos com a sua própria energia essencial e não querer ser o que de facto não é. Se por via da sua personalidade, ego, constrangimentos ou condicionalísmos forçar-se a ser outro, então a dor, a apatia, a tristeza e o sofrimento irão apoderar-se dele.

Ser genuíno e integro com essa energia faz com que as nossas escolhas e opções de vida façam parte do nosso plano evolutivo. Enche-nos de confiança, serenidade, felicidade e amor. A nossa auto-estima estará elevada e fará com que estejamos bem a cima de qualquer rejeição social.

Meditar é um bom instrumento que todos temos à nossa disposição para nos voltarmos a reencontrar neste belo jardim encantado, tão bem cantado pelo Mestre Peter Deunov neste texto.

Fiquem bem no reencontrar da vossa Alma.

(A Mónada)


sábado, 19 de abril de 2008

Gerir a DOR...

A palavra sofrimento está enraizada em nós, e é sentida permanentemente em nossas vidas, através de séculos e séculos de vivências de índole cultural bastante diversificada e que nos provocam imensos constrangimentos.

Mas enquadrando o tema numa atitude mais prática, podemos dizer que o sofrimento está intimamente relacionado, com a forma como vemos e aceitamos o mundo que nos rodeia. Teremos então de fazer todos os possíveis para viver a vida de forma positiva, a fim de evitarmos acumular causas de sofrimento.

Claro que existem sempre situações que nos continuam a causar dor, e que de certa forma temos mesmo de passar por elas, mas poderemos fazê-lo, de uma forma construtiva, com uma nova consciência, fugindo ao padrão cultural cheio de constrangimentos que nos foi transmitido, refiro-me por exemplo: à doença, à velhice, ao desencarne e a outras tantas situações inevitáveis.

Quando a dor surge, temos a tendência para procurar imediatamente um culpado, como se isso nos aliviasse, mas verificamos posteriormente que se trata de uma ilusão. Por vezes nessa procura exaustiva de um pseudo–culpado, acabamos mesmo por criar situações muito adversas entre as pessoas, desperdiçando energia, que poderia ser aplicada de forma útil a gerir este mesmo nosso processo, que na maior parte dos casos, somos nós que o criámos. Deveríamos manter-nos serenos e usar de sabedoria perante as situações, tentar perceber o que é que essa dor nos tráz em termos de aprendizagem e que como é que ela pode contribuir para o nosso plano evolutivo.

Sendo assim, temos de aceitar a dor para aprender a crescer espiritualmente, mas atenção, não temos de viver em sofrimento, a nossa essência e condição divina é VIVER EM AMOR E ALEGRIA. No entanto, quando a dor chega não a devemos rejeitar, pois isso seria não querer experiênciar esta oportunidade para evoluir, para perceber a sua causa e assim poder ultrapassar as situaçóes que se nos apresentam.

Além do mais também temos que ter presente, que não somos os únicos a sentir dor, a tendência é quase sempre de pensarmos que a nossa dor é a pior de todas e deste modo, esquecemo-nos de olhar em nosso redor, onde concerteza até poderemos observar tantos outros, que por vezes têm de suportar níveis de dor bem superiores à nossa e que conseguem superar o sofrimento. Dão-nos por vezes grandes lições de vida experienciando situações impensáveis e continuando a manter um sorriso nos lábios, deixando para trás o papel de vitimização.

Sentirmo-nos vítimas e não aceitar a dor é a forma que encontramos para continuarmos a sofrer. Muitos de nós, através do medo, temos até a grande capacidade de sofrer por antecipação, isto porque conseguimos fazer um «filme» do que nos poderá vir a acontecer, mesmo que isso, nem de longe nem de perto se possa tornar realidade. É estranho!!! Mas... às vezes até parece que escolhemos o sofrimento. Será que gostamos afinal da SOFRER?

Se a resposta é “não”, então o que temos mesmo de fazer é viver um dia de cada vez, pois o passado ja não interessa, o futuro não existe e apenas o Agora faz parte de nós. Assim, tudo se torna mais fácil de gerir, acresce ainda, que devemos tentar pôr algum sentido de humor nas situações, pensando que nada é tão bom ou tão mau como possa parecer. É indispensável não guardar rancor nem sentir culpabilidade, porque assim não prolongaremos o sofrimento inutilmente, pois existe sempre uma forma de contornar e transcender a dor.

Finalmente PERDOA. O acto de perdoar é um sinal de altruísmo e humildade. Perdoa os outros e perdoa-te a ti mesmo, só assim encontrarás a Paz de Espírito tão necessária à tua vida, e que te levará ao caminho do descernimento onde encontrarás as soluções adequadas para resolveres todas as situações.

Não te deixes consumir pelo sofrimento, não caias na tristeza, está na hora de mudares de atitude, ultrapassa a dor com o teu Coração de LUZ, vê como foi útil a aprendizagem e sê grato pela oportunidade que te foi dada para evoluir em AMOR.

Vais ver que tudo se torna assim mais simples pois já não há mais razão para SOFRER
.

Fiquem na minha Paz

MARLIZ

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O Processo Criativo...

"O que criamos a todo o momento?

Pensamentos.

O que se segue aos pensamentos?

Sentimentos e emoções.

E se colocarmos todos os sentimentos juntos, o que temos?

As atitudes, que levam às minhas acções, palavras, movimentos físicos.

O que criamos quando todas essas coisas de repetem regularmente?

Hábito. Os hábitos formam a personalidade. E à medida que semeamos a nossa personalidade no mundo dos relacionamentos, criamos o nosso destino, único e individual."

Mike George - Brahma Kumaris

O ganhar a consciência da importância dos nossos pensamentos é de extrema importância para o nosso processo evolutivo, pois em cada momento estamos a produzir pensamentos e em cada um deles existe um objecto de criação.

O texto anterior explica isso mesmo. Com os pensamentos vamos criando: sentimentos, desejos, emoções e com eles emitimos vibrações subtis à nossa percepção humana, mas fortíssimos no contexto da energia consciêncial que nos rodeia.

No domínio do funcionamento da construção das redes neurais cerebrais que nos definem, cada pensamento cria elos sinápticos no nosso cérebro que promovem ligações a memórias residentes que estão a nível inconsciente e subconsciente. Ao fazermos relacionamentos elas adquirem vida. São trazidas ao nosso consciente, podendo então expressar-se através das nossas emoções e com vontade em acções.

Agora pensem por momentos como reagimos perante determinados acontecimentos?... Já repararam como nos sentimos sempre muito atraidos pelas desgraças que ocorrem, pelas notícias de catástrofes, de violência, de crimes, de violações, de esturpos, de terror? ... Tal tem um poder hipnótico enorme, muitas vezes não gostamos do que vemos... mas vemos... não conseguimos deixar de ver... até pagamos para ver.

Agora pensem por momentos, à luz do que agora se sabe de como se formam os pensamentos, o que acontece a quem frequentemente vê cenas deste tipo?...
Não estamos a fazer uma escolha terrível? Já se deram conta do que estaremos a atrair para as nossas vidas?... Como iremos agir quando diferentes estímulos nos trouxerem de volta para o consciente essas mesmas memórias então percepcionadas?

Todos nós temos um corpo mental que se alimenta desta espécie de “voyeurismo”. Chegamos até a dizer que um filme de terror nos diverte. Que um determinado episódio de ficção extremamente violento nos excita.

Qual a origem deste corpo de dor? Será que ele faz parte da nossa essência ou do registo de memória de vidas passadas que ainda nos falta resgatar?

Pois não há certezas, mas é bem provável que o imenso poder de atracção e de captação da nossa atenção tenha como origem esta mesma memória, afinal não é por acaso que nos prende a atenção.

Não sintam nestas palavras qualquer crítica aos média que exploram este corpo mental subtil que há em todos nós. Eles existem e somos nós que escolhemos ficar hipnotisados em determinados momentos da nossa vida, porque tal tem um propósito, tal tem um significado.

Qual será? Bom, esse é o trabalho que o nosso “Observador interno” tem de fazer, sem que no entanto tal tenha um carácter obsessivo. Serve para apurar o nosso auto-conhecimentos e podermos ir limpando e melhorando o nosso Ser.

Se aos poucos elevarmos a nossa consciência e trouxermos a LUZ e o AMOR ao nosso processo criativo, então aos poucos vamos limpando estas memórias e este corpo mental de dor. Este é o segredo de quem quer expandir a sua consciência Crística.

Depois, iremos constatar, se em determinada altura da nossa evolução tivermos de as voltar a percepcionar, que elas se tornaram extremamente desagradáveis, são as mesmas, mas agora, porque já vibramos em AMOR, elas não têm mais qualquer significado para além de serem mesmo desgradáveis.

Vivam o vosso processo criativo em cada momento cheios de AMOR e...

Fiquem bem.

(A Mónada)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O PODER IMENSO DE UMA GOTA DE LUZ...

Um grupo de crianças, na pureza da sua inocência, brincava alegremente percorrendo as montanhas que lhes serviu de abrigo e que outrora foram locais verdejantes, onde entre as pedras corriam águas límpidas e frescas que saciavam a sede daqueles que por ali procuravam momentos de Paz...

Apesar desta grande mudança, as crianças nada notaram e com a sua capacidade criativa, continuaram a brincar como se nada tivesse acontecido e alterado o aspecto daquele lugar.

No meio das correrias ofegantes, do “jogo da apanhada” e das tentativas de apanhar o outro, olham para o Céu e vêem as nuvens que se aproximam e ameaçam fazer cair uma boa chuvada, que não se fez esperar. Então um deles em voz alta exclamou:

- Vamos abrigar-nos naquela gruta até que deixe de chover.

E ali ficaram vendo a chuva cair. De repente, reparam numa pequena gota, diferente de todas as outras que caíam, era muito brilhante. Ficou suspensa em frente deles e ali permaneceu intacta à entrada da gruta, irradiando uma imensa Luz. As crianças espantadas e um pouco amedrontadas, perguntaram-lhe:

- Quem és Gota brilhante e de onde vens?

- Eu Sou uma Gota de Luz e venho do Coração do Pai/Mãe para vos Iluminar o Caminho para o Novo Lar. Através do vosso poder criativo, venho mostrar-vos como será a Nova Terra que em breve vos acolherá. Então querem conhecê-la?

- Sim! - Responderam as crianças cheias de entusiasmo.

- Então, primeiro vão abrir os vossos Corações e deixem que a minha LUZ se expanda em todos eles. Depois, tendo como base esta LUZ e realizando um processo Alquímico, vamos transformar tudo o que já não interessa desta Velha Terra em AMOR, após este processo já podem utilizar à vontade o vosso poder criativo, pois todos vocês são criadores nesta Nova Terra.

- Então o que vêem os vossos olhos? - Pergutou-lhes a Gota.

Respondem as crianças com um grande sorriso nos lábios:

- Como tudo é tão belo aqui! A Luz é tão intensa que Ilumina toda a Natureza a ponto de podermos ver tudo ao mínimo detalhe. Os campos são verdejantes, salpicados de flores de todas as cores, e sobre elas esvoaçam lindas borboletas. Ouve-se o chilrear dos pássaros que se escondem entre os ramos das árvores. As águas são cristalinas e parecem que entoam cânticos, tudo está em Paz e harmonia. Não há dor, não há guerra, não há lágrimas nos olhos de ninguém, as crianças brincam despreocupadamente! Todos estão felizes, todos têm de tudo em abundância!

E continuaram...

- Sentimo-nos tão bem aqui que gostaríamos de permanecer para sempre... mas ainda não podemos ficar. Os nossos pais esperam-nos... Temos de lhes contar o que vimos na Nova Terra que o Pai/Mãe nos quer oferecer.

- Ainda bem que gostaram - disse a Gota de Luz - voltem sempre que quiserem. Sempre através do Poder da vossa Creatividade.

- Está bem! - responderam as crianças - mas agora temos de nos despedir...

- Não é preciso - respondeu a Gota - eu estou nos vossos corações desde o Ínicio de Tudo o Que É e lá ficarei para Todo o Sempre. Apenas me viram nesta forma para vos chamar a atenção e compreenderem que a LUZ está no Coração de cada UM. Vão em Paz....

Contei-te esta pequena história para que tu entendas o seu ensinamento. Cuida da Tua Criança Interior e de todas as que te rodeiam. Elas criarão uma Ponte de Luz que sustentará e facilitará a tua Caminhada.

Utiliza o Processo Alquímico e transforma tudo o que já não necessitas em Amor para levares para este novo Novo Lar.

MAS EM PRIMEIRO LUGAR TENS DE TE TORNAR NUM NOVO SER.

Fiquem na minha Paz

MARLIZ

domingo, 6 de abril de 2008

Dez Decretos de Vontade e Poder

Hoje limito-se a transcrever dez decretos muito especiais... Para quem não sabe, devo explicar que a sua simples leitura permitirá aumentar a sua vibração... Uma vibração quântica... Uma vibração neste caso de Vontade e Poder...

"1. Renuncio a quaisquer expectativas relativas à minha evolução e progresso espiritual. Vivo no momento em cada dia, concentrando-me no objectivo de restabelecer a harmonia e o equilíbrio do meu corpo, do meu espírito, das minhas emoções e do todo, com o meu Eu Superior.

2. Anulo todos os acordos feitos com a minha mãe, pai, filhos, enteados, marido (ou mulher), ex-mulher (ou ex-marido) ou quaisquer outras pessoas que me possam reter na terceira dimensão.

3. Renuncio a todos os conceitos inválidos sobre o meu valor, a minha percepção do amor, da alegria, da paz, da segurança, da harmonia, da abundância, da criatividade, da vitalidade, da juventude, da saúde e do bem-estar, da velhice e da morte.

4. Renuncio à necessidade de querer salvar o mundo ou qualquer ser humano que nele se encontra. Tenho consciência de que a minha missão é aceitar a minha mestria e viver sendo um exemplo de vida e de amor sem esperar nada em troca de ninguém.

5. Liberto-me de todos os preconceitos e memórias celulares quanto ao meu corpo físico. Reivindico o meu direito divino à beleza, vitalidade, saúde e bem-estar, consciente de que são o meu estado natural e que basta seguir os impulsos do espírito para que essa perfeição se manifeste.

6. Renuncio a quaisquer expectativas quanto à minha criatividade e ao meu trabalho. Trabalho e crio por prazer, ciente que a abundância e os recursos provêm do Espírito e da minha autoconfiança e não apenas do meu esforço.

7. Renuncio a quaisquer condições da terceira dimensão que as instituições governamentais ou afins me queiram impor. Não poderão controlar a minha pessoa, nem a minha abundância ou segurança. Tenho plenos poderes para manifestar a segurança, ser independente e comandar o meu próprio destino.

8. Liberto-me de todos os resíduos e dívidas cármicas, bem como das energias impróprias existentes em mim e no meu corpo físico, emocional e astral. Resolvo todos os condicionamentos com agrado e desembaraço para expandir a luz e me unir aos co-criadores do Paraíso na Terra.

9. Liberto-me de todos as concepções falsas sobre a minha capacidade de alcançar o conhecimento, a sabedoria e as informações pertinentes provenientes do Espírito e das dimensões superiores. Obtenho assim novos conhecimentos, conceitos e sabedoria que me permitem aprender, crescer e servir de exemplo vivo.

10. Renuncio a qualquer juízo, ideia pré-concebida ou expectativa relativamente a outros seres, sabendo que estes se encontram no seu perfeito lugar e evolução. Transmito-lhes Amor e encorajamento e limito-me a oferecer-lhes informações quando me as pedirem, tendo o cuidado de lembrar-lhes que a minha verdade pode não ser a deles."


Sintam a sua vibração em vós e...

Fiquem bem.

(A Mónada)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

REIKI II

CHACRAS
Como ainda deves estar recordado, no post anterior, ficaste a saber o que é a energia Reiki, hoje venho falar-te um pouco sobre Chacras e a sua ligação a esta energia Amorosa.

Chacras são vórtices energéticos que se encontram localizados em diversos pontos do interior do teu corpo, existem muitos Chacras de diversas dimensões, mas falar-te-ei apenas dos sete principais. Esses vórtices energéticos quando equilibrados e completamente desbloqueados rodam no sentido horário, proporcionando ao corpo/mente um benéfico bem estar. Caso existam bloqueios energéticos, como por exemplo, derivados de medos, inseguranças, formas pensamento, raivas, que porventura já habitem em ti há um certo tempo, podem tornar o funcionamento dos mesmos num movimento anti-horário, podendo levá-los a uma obstrução total, podendo levar-te num curto espaço de tempo a uma situação de doença física.

Indico-te agora o nome, localização, cor de vibração, e ligação com cada camada da Aura, que é a parte energética que circunda todo o teu corpo,, isto em relação aos sete Chacras pricipais.

Chacra Raíz, ao fundo do teu corpo, entre as pernas, zona sexual, (cor vermelha), ligado à primeira camada da aura – funcionamento físico e sensação física (dor e prazer físico).

Chacra Abdominal, abdómen, (cor laranja), ligado à segunda camada da aura – aspecto emocional do Ser Humano.

Chacra Plexo Solar, estômago, (cor amarelo), ligado à terceira camada da aura – vida mental.

Chacra Cardíaco, coração, (cor verde/rosa), ligado à quarta camada da aura – é o meio pelo qual amamos. É o Chacra que trabalha a energia do Amor.

Chacra Laríngeo, garganta, (cor azul celeste), ligado à quinta camada da aura – vontade divina, associa o poder da palavra, criando coisas através dela, assumindo a responsabilidade pelos nossos actos.

Chacra Frontal, entre as sobrancelhas, (cor azul índigo), ligado à sexta camada da aura – é o Amor Celestial, um Amor para além do sentido humano. Abrange todas as formas de Vida que são preciosas manifestações do Pai/Mãe.

Chacra Coronário, na Coroa no topo da cabeça,, (cor violeta), ligado à sétima camada da aura – mente mais elevada, é o saber, integração espíritual e física.

Após estas breves noções, podes verificar, que a energia Reiki é essencial ao bom funcionamento dos teus chacras e consequentemente ao do teu corpo/mente. Esta energia exerce basicamente os seguintes efeitos:

- Relaxamento profundo.
- Desfaz bloqueios energéticos.
- Elimina toxinas.
- Dá-te a energia Vital e Universal de Cura.
- Aumenta de forma positiva a vibração do teu corpo.


Todos estes efeitos interagem continuamente.

Quanto maior for a quantidade de energia Vital no corpo, mais elevada será a sua frequência, e é através dela, que entramos mais facilmente em contacto com o Espírito Universal. E é nesta sensação de Segurança, Amor e Fé, que te levará a experiências que te eram anteriormente inacessíveis.

Em síntese o Reiki proporciona um relaxamento e pacificação interior, produzido por um contacto intensificado com a energia divina. Como sabes tens uma centelha divina no teu interior, essa centelha Amorosa vibra em perfeita consonância com a energia Reiki, que pertence à mesma Fonte e que te ajuda a experimentar o Amor Incondicional, pois é assim a vontade de Pai/Mãe que Ama cada Ser como ele simplesmente É.

Então porque esperas, tens a Cura Emocional e Física nas tuas Mãos, esta é uma doce ferramenta que te aconselho, para integrares, no teu processo ascensional.

UTILIZA-A PRIMEIRO EM TI, CURA-TE, AJUDA OS OUTROS E TODOS OS SERES VIVOS QUE TE RODEIAM.

Fiquem na minha Paz

MARLIZ