segunda-feira, 14 de abril de 2008

O Processo Criativo...

"O que criamos a todo o momento?

Pensamentos.

O que se segue aos pensamentos?

Sentimentos e emoções.

E se colocarmos todos os sentimentos juntos, o que temos?

As atitudes, que levam às minhas acções, palavras, movimentos físicos.

O que criamos quando todas essas coisas de repetem regularmente?

Hábito. Os hábitos formam a personalidade. E à medida que semeamos a nossa personalidade no mundo dos relacionamentos, criamos o nosso destino, único e individual."

Mike George - Brahma Kumaris

O ganhar a consciência da importância dos nossos pensamentos é de extrema importância para o nosso processo evolutivo, pois em cada momento estamos a produzir pensamentos e em cada um deles existe um objecto de criação.

O texto anterior explica isso mesmo. Com os pensamentos vamos criando: sentimentos, desejos, emoções e com eles emitimos vibrações subtis à nossa percepção humana, mas fortíssimos no contexto da energia consciêncial que nos rodeia.

No domínio do funcionamento da construção das redes neurais cerebrais que nos definem, cada pensamento cria elos sinápticos no nosso cérebro que promovem ligações a memórias residentes que estão a nível inconsciente e subconsciente. Ao fazermos relacionamentos elas adquirem vida. São trazidas ao nosso consciente, podendo então expressar-se através das nossas emoções e com vontade em acções.

Agora pensem por momentos como reagimos perante determinados acontecimentos?... Já repararam como nos sentimos sempre muito atraidos pelas desgraças que ocorrem, pelas notícias de catástrofes, de violência, de crimes, de violações, de esturpos, de terror? ... Tal tem um poder hipnótico enorme, muitas vezes não gostamos do que vemos... mas vemos... não conseguimos deixar de ver... até pagamos para ver.

Agora pensem por momentos, à luz do que agora se sabe de como se formam os pensamentos, o que acontece a quem frequentemente vê cenas deste tipo?...
Não estamos a fazer uma escolha terrível? Já se deram conta do que estaremos a atrair para as nossas vidas?... Como iremos agir quando diferentes estímulos nos trouxerem de volta para o consciente essas mesmas memórias então percepcionadas?

Todos nós temos um corpo mental que se alimenta desta espécie de “voyeurismo”. Chegamos até a dizer que um filme de terror nos diverte. Que um determinado episódio de ficção extremamente violento nos excita.

Qual a origem deste corpo de dor? Será que ele faz parte da nossa essência ou do registo de memória de vidas passadas que ainda nos falta resgatar?

Pois não há certezas, mas é bem provável que o imenso poder de atracção e de captação da nossa atenção tenha como origem esta mesma memória, afinal não é por acaso que nos prende a atenção.

Não sintam nestas palavras qualquer crítica aos média que exploram este corpo mental subtil que há em todos nós. Eles existem e somos nós que escolhemos ficar hipnotisados em determinados momentos da nossa vida, porque tal tem um propósito, tal tem um significado.

Qual será? Bom, esse é o trabalho que o nosso “Observador interno” tem de fazer, sem que no entanto tal tenha um carácter obsessivo. Serve para apurar o nosso auto-conhecimentos e podermos ir limpando e melhorando o nosso Ser.

Se aos poucos elevarmos a nossa consciência e trouxermos a LUZ e o AMOR ao nosso processo criativo, então aos poucos vamos limpando estas memórias e este corpo mental de dor. Este é o segredo de quem quer expandir a sua consciência Crística.

Depois, iremos constatar, se em determinada altura da nossa evolução tivermos de as voltar a percepcionar, que elas se tornaram extremamente desagradáveis, são as mesmas, mas agora, porque já vibramos em AMOR, elas não têm mais qualquer significado para além de serem mesmo desgradáveis.

Vivam o vosso processo criativo em cada momento cheios de AMOR e...

Fiquem bem.

(A Mónada)

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