terça-feira, 29 de outubro de 2013

A Vida… o Coração… e o Mestre...



A quantos de nós que vivemos esta passagem pelo Planeta Terra, não experienciámos já no passar dos dias que preenchem as nossas vidas, por situações que nos envolvem profundamente nesta realidade terrena, que por vezes nem conseguimos separar a atitude mental da do coração.

Esta situação é notória quando enfrentamos algo que nos é adverso, que nós não aceitamos como parte integrante da vida e como tal de desenvolvimento consciencial, e aí sentimos várias reacções vindas do coração, umas boas outras menos boas... e então até queremos que o coração até resolva estas situações e nos indique o caminho de forma calma e espiritualizada em estado de amorosidade, mas de repente há um “Click” em nós e tudo muda e temos o reverso, chega-nos o pensamento egoico e o sentir da mente que cria cenários derrotistas no palco da vida e nos deixa sem forças para seguir o caminho.

Não é preciso dizer muito mais para se entender que se deixarmos o coração sentir e pensar amorosamente, que é essa a sua característica, nos pouparíamos ao sofrimento e à dor perante mera hipóteses derrotistas que o pensamento egoico nos quer impor tentando derrubar na experienciação do nosso “Agora”, o que por vezes é sentido de uma forma tão intensa através da mente quando ela tenta tudo fazer para abafar a linguagem do coração que é a Fonte de Vida de cada um de nós.

Então tenhamos a coragem de ter Fé, acreditemos, aceitemos o que realmente somos e representamos neste planeta no sentido da Harmonização Consciencial.

Deixemos cair a roupagem da dualidade, mostremos a nossa essência que neste plano e “Agora” deve ser entendida como Luz da LUZ e sigamos o caminho ao encontro do Amor do coração e do Mestre. Aí no nosso interior seremos banhados pela sua Consciência Diamantina e assim conseguiremos seguir as suas pégadas no Caminho e na expressividade do AMOR Maior através dos Universos.

Espero que amem o vosso Mestre pois Ele é o Amor Incondicional que pulsa em cada coração...
Acolham o vosso Mestre e conhecerão a Paz Eterna...

Fiquem na minha PAZ que também é eterna......

MARLIZ

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Equilíbrio e a Sabedoria




"O nosso equilíbrio físico depende do funcionamento de um centro situado no ouvido interno: os canais semicirculares, que estão cheios de um líquido onde nadam pequenos cristais. Nas paredes destes canais existem células ciliadas articuladas com um nervo que transmite muito rapidamente as mensagens sonoras ao cérebro.

Este aparelho só funciona bem à base de exercícios, e os equilibristas, por exemplo, conseguem fazê-lo funcionar tão perfeitamente que ele reage de modo instantâneo quando eles já não têm tempo de pensar nos movimentos que devem fazer.

O equilíbrio físico depende deste aparelho situado no ouvido; foi por isso que os Iniciados associaram os ouvidos à sabedoria.

A sabedoria sabe sempre restabelecer o equilíbrio em nós, aconteça o que acontecer, mas desde que permaneçamos vigilantes, para tomarmos consciência das correntes que nos atravessam. Assim que sentimos algo de negativo insinuar-se na nossa cabeça ou no nosso coração, devemos apelar imediatamente para este princípio em nós, que nos manterá nas regiões da luz e nos impedirá de cair."

Mais um texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos relembra a necessidade de nos mantermos vigilantes relativamente às nossas emoções e pensamentos, pois nós já sabemos que todas as formas de pensamentos negativas geram uma energia emocional negativa que nos contamina e desvirtua a nossa energia vital.

Relembremos algumas das principais consequências:
·      Depauperamento da nossa energia vital, ou seja da nossa vitalidade
·      Alteração dos nossos comportamentos em virtude disso
·      Degradação do nosso humor e aumento da ansiedade e do stress
·      Acréscimo de risco para a nossa saúde
·      Acréscimo do risco de atrairmos para a nossa vida acontecimentos negativos

No entanto, o que ainda talvez não saibamos, é que a nossa energia negativada pelo constante afluxo de pensamentos e emoções negativas contribui para poluir a energia do campo morfogenético da nossa espécie. Ou seja, de acordo com os mais recentes estudos sobre aquilo que nos une enquanto Humanidade, todo o pensamento ou energia emocional que cada Ser liberta contribui, mesmo que em pequena escala, para a degradação da qualidade energética de toda a Humanidade enquanto espécie prevalecente neste Planeta.

Assim, podemos concluir que se é importante preservarmos a Natureza assumindo cada vez mais comportamentos sustentáveis e amigos do ambiente, de acordo com esta teoria, cada pensamento e emoção nossa tem um impacto importante para o inconsciente colectivo de toda a Humanidade. E cada um de nós é responsável por isso.

É importante pois que a sabedoria, como referia o autor do texto, bem como a nossa expansão de consciência que a mesma possibilita, nos permitam escolher ter pensamentos mais positivos e mais íntegros com o sentir da nossa alma e da nossa essência Divina.

No entanto nenhum de nós é impermeável às diversas formas de pensamento que degradam o nosso equilibro e a nossa energia. Então o que fazer?

A principal tarefa assim que nos dermos conta do nosso estado emocional é ficarmos atentos aos nossos pensamentos e torná-los mais operacionais no momento presente, o que requer focarmo-nos com toda a atenção no que estamos ou nos propomos a fazer. O simples facto de darmos uma maior atenção ao momento presente desencadeia logo um conjunto de energias dirigidas e estruturadas para a ação, não ficando por isso mais estagnadas em estados emocionais degradados.

Se não tivermos forma de focar a nossa atenção então façamos os possíveis para nos lembrarmos de todas as coisas boas que vivemos ou que temos nas nossas vidas.

Manter uma mente sã faz com que o nosso corpo também se mantenha são e todo o ambiente familiar e profissional à nossa volta. E realmente isso só depende de cada um de nós.

E tu aí que estás a ler este texto. Ainda permites que a tua mente vagueie à sua vontade? Não te dás conta dos teus estados emocionais em cada momento? Não percebes que é um imenso desperdício de energia vital gastares a tua energia pensante e emocional à toa?

Lembra-te que o cérebro comporta-se em termos informacionais como um músculo relativo à força que desenvolve. Quanto mais treinada e focada for a tua mente melhor viverás, tu e todos os que te rodeiam.

A Felicidade não é uma utopia. É uma opção de vida! O bem estar da Humanidade depende de ti também.

Vive na LUZ e no AMOR e fica certo que tudo à tua volta viverá também.

Fica bem

(A Mónada)

sábado, 19 de outubro de 2013

Bem-aventurados os Misericordiosos


"Entre vós, quem é que não tem no seu meio ou mesmo na sua família algumas pessoas que sente dificuldade em suportar? Mas, em vez de vos queixardes e de as recriminardes, deveis considerar essas pessoas insuportáveis como outras tantas ocasiões para fazerdes esforços e aprenderdes a amar. Sim, é uma aprendizagem.

Um dia, quando deixardes a terra e vos apresentardes diante das entidades celestes, elas pedir-vos-ão contas; dir-vos-ão: «Por que é que não amaste os teus semelhantes? – Porque eles eram desagradáveis, antipáticos... – Não, isso não é razão. O Céu deu-te grandes riquezas. Recebeste braços, pernas, ouvidos, boca, olhos, coração e, sobretudo, um cérebro, mas, em vez de te servires deles para te tornares útil aos outros, limitaste-te a criticá-los, a menosprezá-los.

- Mas eles eram tão miseráveis! – Direis então. Pois bem, isso seria precisamente uma razão suplementar para agires com maior generosidade em relação a eles.» Nada poderá justificar-vos."

Mais um excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos eleva para uma consciência Maior do Ser, em que nos reconhecemos como fazendo parte integrante de Deus Pai. E sendo todos filhos e parte d’ Ele na sua essência, somos assim iguais a todos os nossos irmãos.

E aí onde ficam os tais seres indesejáveis ou até miseráveis de que falavas? Será que ao veres a miséria nos outros não a estás a reconhecer em ti também? Como seria possível sentires esse afastamento, que nalguns casos até pode assumir a sensação de nojo ou repulsa, se não o reconhecesses em ti. Será que esse irmão não passa de um mero “espelho” do que tu és?

Se assim for, o trabalho oculto que essa alma executa com a tua é de uma enorme generosidade pois permite-te reconhecer em ti o que mais sentes repulsa no outro. Ao fazeres isto em ti estás a transcender a tua pequenez e a curar o que forem dívidas cármicas de vidas passadas. Tu devias estar imensamente grato pela possibilidade que te é concedida de nesta vida poderes experienciares o perdão, o ganhares consciência do que necessitas de aprender para depois amares… amares sem condições ou objecções.

Podes dizer-me que isso não é para ti… que não és capaz… que a repulsa e o nojo que sentes são imensos que até te dá um nó no estômago. Mas isso é uma escolha tua… só que não aprendes a tua lição, não aprendes como transcender a tua própria sombra e a te encheres de compaixão e misericórdia quem é afinal como tu e na sua essência é Deus.

Mesmo assim as emoções que tais seres te provocam são demasiado para ti… tentas e não consegues… tens medo que te voltes a magoar e não consegues… Pois fica sabendo que o que não consegues mesmo é aceitar que tens esse lado sombrio em ti… que afinal tens medo da tua própria sombra… que afinal estás condicionado à tua própria pequenez.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Disse um dia o mestre Jesus.

É assim que funcionam sempre as energias de amor e compaixão. Dá o teu amor ao próximo se queres ser amado. Oferece o teu perdão se queres ser perdoado. Dá carinho se queres ter afecto. Entrega a tua alegria aos outros se te queres sentir contente e feliz.

Só assim alcançarás o reino dos Céus!

Fica bem

(A Mónada)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A minha visão sobre a Vida...



"À medida que os anos passam, a maior parte dos humanos perdem o gosto pelas coisas: respiram, comem, bebem, caminham, veem, ouvem, sem que a sua consciência participe grande coisa nessas atividades. Dir-se-ia que os seus sentidos se atrofiaram. Mas, quando uma pessoa fica gravemente doente, o que é que se passa?

Ela é obrigada a viver, durante meses, imóvel e isolada num quarto, onde leva uma vida vegetativa. Depois, finalmente, entra em convalescença, e aí, de repente, os alimentos e o ar são para ela um deleite. E que alegria é poder de novo caminhar livremente, sair para contemplar o céu, o sol e toda a natureza na primavera, escutar o vento e o canto das aves!

Eis o lado bom de certas doenças. Mas será razoável esperar até ter um acidente ou ficar gravemente doente para ter de novo gosto pelas coisas?"

Mais um excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos leva a questionar como é que nós nos sentimos na nossa vida em cada momento.

Será que as nossas rotinas quotidianas atrofiaram os nossos sentidos, como refere o autor, e que nos sentimos apáticos ou irritados com tudo e com todos? Será que precisamos de perder alguma coisa, como a saúde, para de novo olharmos para a vida com outros olhos?

De facto o ser humano é sobretudo uma imensa máquina pensante que é incapaz de dominar os seus pensamento. Eles sucedem-se muitas vezes a um ritmo absolutamente estonteante e na maioria das vezes sem nenhum tipo de controlo nosso, simplesmente porque nos iludimos identificando-nos com os nossos pensamento. E depois eles aí estão!

Se os observarem por alguns instantes verão que muitos deles remetem-nos para o passado e outros para o futuro. Os primeiros tornam-nos mais densos pois transformam-se muitas vezes em desilusões e mágoas perante as nossas falhas e as dos outros. Se virem bem são raros os pensamento que nos trazem lembranças doces e agradáveis.

Os pensamentos que nos remetem para o futuro são aqueles que nos criam ansiedade e receio em face do que possa vir a acontecer. A estes muitas vezes chamamos de preocupações.

Afinal quantos são os que dizem respeito ao momento presente?

Hmmm! Deixem-me adivinhar... quase nenhuns ou mesmo nenhuns. É preciso que estejamos muito envolvidos no que estamos a fazer para que estes pensamentos surjam porque de fato são os únicos que verdadeiramente precisamos para viver esse momento presente. Estes pensamentos são de ordem mais operativa e muitas vezes são animados por afluxos intuitivos que nos levam a descobrir a solução que precisávamos de saber.

Que estranho! Afinal desperdiçamos tanta energia vital com porcarias mentais que de nada servem e o pior disso tudo é que não temos nenhum controlo sobre isto.

Afinal quem somos nós? O ser pensante ou o Ser que observou os seus pensamentos?

É por isso que por vezes a vida nos cria sistemas de perda, como o caso referido pelo autor, com o propósito de nos curarmos dos diversos padrões negativos de pensamento que nos roubam os diversos momentos maravilhosos da Vida.

Afinal sempre é verdade que o tempo perfuma a lembrança e o parar é a única forma de renascermos para a Vida.

Sabias que podias controlar os teus pensamentos e que podias ser o dono, o verdadeiro dono, do que pensas e do que queres fazer com a tua Vida?

Basta mergulhares em ti, no teu micro cosmos que te conta toda a verdade sobre ti. Basta relaxares todos os dias um bocadinho e serenares todos esses pensamentos negativos que vais tendo sobre ti.

Experimenta! Vais ver que consegues...

Vem connosco viver uma nova Consciência. Deixa que a tua se expanda.

Vive na plenitude a tua verdadeira VIDA.

Fica bem

(A Mónada)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Eu sou a Luz do Mundo


"«Eu sou a luz do mundo», dizia Jesus. A luz do mundo é o sol. Mas o Cristo é infinitamente mais do que o sol. Para além da luz visível do sol físico, existe uma outra luz que é a verdadeira luz do sol, o espírito do sol. Era a essa luz que Jesus se referia e era com ela que ele se identificava. E, do mesmo modo que a luz material nos permite ver os objectos do plano físico com os nossos olhos físicos, a luz interior, a luz do Cristo, dá-nos acesso à visão do mundo divino.

Nós devemos procurar aproximar-nos dessa luz, aprender o que ela é, como viver com ela e nela, trabalhar todos os dias para captar as suas partículas ínfimas e condensá-las em nós... até ao momento em que seremos capazes de as projectar como raios sobre os seres e os objectos do mundo invisível, que então veremos na sua realidade sublime."


Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov…


A Luz do Mundo é Jesus e Ele é por si só é o garante da cristificação de todo o Planeta. Só através dele entraremos no reino do Pai/Mãe. Neste texto Omraam ensina-nos que existe em cada um de nós uma visão interior, que os olhos físicos são incapazes de captar, mas que nos dá acesso à visão do Mundo Divino.


O significado desta Luz não é aquela que os físicos normalmente dão ao tentarem descrever as suas características físicas, mas antes a Mente da imensa sabedoria e AMOR Divino que ela encerra.


A Luz é por isso a Energia Amorosa que já existe em nós e que teimamos em não a querer ver ou sentir. É a mesma Energia que faz com que toda a organização molecular e celular possa suportar a Vida creadora que nós somos.


Se alguém descobrisse um vulgar relógio de pulso em Marte… então todos iriam assumir a existência do seu dono ou creador, naquele planeta algures no tempo, pois a ninguém passaria pela cabeça que ele tivesse sido construído e assemblado por um qualquer acaso cósmico. Ora o Ser Humano é uma “máquina” biológica milhões de vezes mais complexa. Assim sendo, como é que pode ser possível que possamos apenas acreditar na teoria Darwinista da evolução das espécies, para explicar a existência do Homem na Terra.


É claro que a Vida consciente, tal como a Vida biológica tem uma evolução… mas isso não nos inibe de pensarmos que alguém ou alguma coisa foi o seu creador e que tem vindo com AMOR a abraçar toda a evolução das diversas espécies de vida na Terra, que deram origem à criação da consciência racional do Ser Humano.


Mas toda a Vida tem uma energia extremamente inteligente que habita em todos os Seres. 

Jamais moléculas inertes terrestres saberiam como se ordenar e moldar só por si, para poderem vivenciar o mundo das formas em que experienciamos a matéria e assim criar obras, pensamentos e emoções, como só nós o conseguimos fazer.

Esta é a Luz de Deus!


Mas tal como nos dizia o autor, é preciso aproximar-nos dessa luz, aprender o que ela é, como viver com ela e nela, trabalhar todos os dias para captar as suas partículas ínfimas.


Só assim veremos e viveremos na sua realidade sublime.


Sintam-se sempre muito amados…


Fiquem bem


(A Mónada)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Mergulho em Mim...


Em meditação começo por acalmar o meu corpo denso e físico. Ele torna-se pesado, para que no momento seguinte já quase não o sinta.


Ganho consciência que este corpo é composto por milhares de milhões de células, cada uma delas sabendo muito bem o que fazer para que o corpo se mantenha saudável e não adoeça. Cada uma delas possuidora da energia que me anima. Cada delas sabendo e executando as funções que lhes estão acometida no orgão de que fazem parte. Cada uma delas dependendo das outras para sobreviver e manter-se viva. Cada uma delas consciente que sabe que um dia morrerá passando o testemunho de conhecimento a outra célula sua filha. Isto tudo para que eu me possas manifestar na fisicalidade do mundo material denso.


Mas que linda harmonia e melodia de amor que o meu corpo entoa!

Mas á medida que ganho consciência do imenso potencial de vida que o meu corpo tem, também me apercebo que este meu corpo é um veículo muito prefeito da minha presença. Assim, sinto-me amorosamente abraçado por ele, mesmo que por vezes me cause dor. Nessas dores ganho consciência das minhas limitações físicas e do caminho que devo seguir.

Mais profundamente entro em mim e observo os meus pensamentos, vejo como se desencadeiam e se formam. Contemplo a sensação que eles me vão causando. Ganho consciência que cada um deles tem uma razão de ser e que me tocam pelas emoções que me causam. Cada um deles tem uma existência efémera, mas que condicionam o sentir do meu Ser. É lindo a plena contemplação de cada forma de pensamento e de como eles estão ligados entre si formando o meu corpo mental, que se manifesta pelos traços da minha personalidade e a imagem que eu tenho de mim mesmo - o meu Ego.

Tal como as células do corpo, uma simples forma de pensamento sabe que tem vida efémera e que em breve morrerá, passando o testemunho a outra sua filha, que logo a seguir surgirá. Nessa sequência observo a energia que é liberta e a forma como se vai densificando em mim.

À medida que vou pacificando a minha mente, vou dando conta das emoções que vão ficando, elas próprias com uma forma própria e encadeando-se umas nas outras, dando origem a diferentes corpos emocionais. Alguns deles, se não fosse este “mergulho” que agora faço em mim, nunca seria capaz de reconhecer a sua importância nas minhas atitudes, na forma como comunico, na forma como ajo e como me relaciono com todas as outras pessoas.

É espantoso o sentir de cada uma das emoções, que nascendo a partir dos meus pensamentos se expandem dentro de mim e fluem por todo o meu ser, em explosões de energia e de vibração.

Sinto agora uma imensa serenidade, a minha actividade física está reduzida ao mínimo da sua própria sustentabilidade, os pensamentos são agora cada vez mais lentos e espaçados e por isso também o turbinar de emoções se torna assim.

Sinto-me em PAZ num quase vazio existencial.

Lá do fundo de mim sobe agora uma energia que a poderia definir como magnética, uma tal química que se torna tão difícil de explicar pois se posiciona entre o ventre e o coração, isto da memória que ainda retenho do corpo físico que já deixei para trás.

Estarei no domínio da minha alma? Pergunto-me.

É uma estranha sensação palpitante que me vai acendendo uma espécie de tela holográfica, que posiciono na testa, como se uma camara de projeção existisse no centro da minha cabeça e lá projectasse imagens. É encantador poder ter-se esta visão tridimensional e ao mesmo tempo ter-se uma sensação de leveza e de expansão do meu Ser que em muito extravasa os limites do corpo.

Começo a viver para além dessa tela, uma vivência no meu mundo passado, presente e futuro. Encontro-me com um Eu Superior, com diversas entidades e mestres que sempre achei tão distantes. Comunico e aprendo com eles, viajo para onde quero, crio e recrio sem qualquer restrição em plena abundância e sinto-me imensamente feliz.

Aqui neste estágio posso recorrer a memórias de mim nunca antes reveladas, reconheço aprendizagens já realizadas e recebo novos dons.

Mas indo ainda mais fundo, vejo uma LUZ e mergulho ainda mais e mais...

Vou sentindo uma imensa ternura, doçura e carinho... na medida em que começo a identificar-me com essa LUZ.

AMOR... IMENSO AMOR... tal como um FOGO ARDENTE... EU SOU

Sinto-me completamente inebriado...

Este sim SOU EU. EU SOU o que EU SOU.

AMOR ... do mais puro AMOR que alguma vez senti.

Aqui está o meu EU DIVINO... cheguei à minha mónada, à minha morada... enfim ao meu LAR.

Aqui dou entendimento ao contexto DIVINO e de que TUDO é UM SÓ e fico em plenitude e adoração...

De volta á fisicalidade reconheço que em cada irmão, em cada obra da criação, eu também Estou e Sou. A individualidade é uma ilusão. As diferenças são uma ilusão. Tudo está ligado e relacionado entre si... e fico assim...

Perdidamente encantado...

Queridos irmãos de LUZ, em verdade vos digo que no momento em que reconhecerem isto em vós, estarão a co-criar a NOVA TERRA em AMOR.

Fiquem bem em plenitude do sentir do AMOR Maior da vossa essência.

(A Mónada)