"À medida que os anos passam, a
maior parte dos humanos perdem o gosto pelas coisas: respiram, comem, bebem,
caminham, veem, ouvem, sem que a sua consciência participe grande coisa nessas atividades.
Dir-se-ia que os seus sentidos se atrofiaram. Mas, quando uma pessoa fica
gravemente doente, o que é que se passa?
Ela é obrigada a viver, durante
meses, imóvel e isolada num quarto, onde leva uma vida vegetativa. Depois,
finalmente, entra em convalescença, e aí, de repente, os alimentos e o ar são para
ela um deleite. E que alegria é poder de novo caminhar livremente, sair para
contemplar o céu, o sol e toda a natureza na primavera, escutar o vento e o
canto das aves!
Eis o lado bom de certas doenças.
Mas será razoável esperar até ter um acidente ou ficar gravemente doente para
ter de novo gosto pelas coisas?"
Mais um
excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos leva a questionar como é que
nós nos sentimos na nossa vida em cada momento.
Será que as
nossas rotinas quotidianas atrofiaram os nossos sentidos, como refere o autor,
e que nos sentimos apáticos ou irritados com tudo e com todos? Será que
precisamos de perder alguma coisa, como a saúde, para de novo olharmos para a
vida com outros olhos?
De facto o ser
humano é sobretudo uma imensa máquina pensante que é incapaz de dominar os seus
pensamento. Eles sucedem-se muitas vezes a um ritmo absolutamente estonteante e
na maioria das vezes sem nenhum tipo de controlo nosso, simplesmente porque nos
iludimos identificando-nos com os nossos pensamento. E depois eles aí estão!
Se os
observarem por alguns instantes verão que muitos deles remetem-nos para o
passado e outros para o futuro. Os primeiros tornam-nos mais densos pois
transformam-se muitas vezes em desilusões e mágoas perante as nossas falhas e
as dos outros. Se virem bem são raros os pensamento que nos trazem lembranças
doces e agradáveis.
Os pensamentos que
nos remetem para o futuro são aqueles que nos criam ansiedade e receio em face
do que possa vir a acontecer. A estes muitas vezes chamamos de preocupações.
Afinal quantos
são os que dizem respeito ao momento presente?
Hmmm! Deixem-me
adivinhar... quase nenhuns ou mesmo nenhuns. É preciso que estejamos muito
envolvidos no que estamos a fazer para que estes pensamentos surjam porque de
fato são os únicos que verdadeiramente precisamos para viver esse momento
presente. Estes pensamentos são de ordem mais operativa e muitas vezes são
animados por afluxos intuitivos que nos levam a descobrir a solução que
precisávamos de saber.
Que estranho!
Afinal desperdiçamos tanta energia vital com porcarias mentais que de nada
servem e o pior disso tudo é que não temos nenhum controlo sobre isto.
Afinal quem
somos nós? O ser pensante ou o Ser que observou os seus pensamentos?
É por isso que
por vezes a vida nos cria sistemas de perda, como o caso referido pelo autor,
com o propósito de nos curarmos dos diversos padrões negativos de pensamento
que nos roubam os diversos momentos maravilhosos da Vida.
Afinal sempre é
verdade que o tempo perfuma a lembrança e o parar é a única forma de
renascermos para a Vida.
Sabias que
podias controlar os teus pensamentos e que podias ser o dono, o verdadeiro dono,
do que pensas e do que queres fazer com a tua Vida?
Basta
mergulhares em ti, no teu micro cosmos que te conta toda a verdade sobre ti.
Basta relaxares todos os dias um bocadinho e serenares todos esses pensamentos
negativos que vais tendo sobre ti.
Experimenta!
Vais ver que consegues...
Vem connosco
viver uma nova Consciência. Deixa que a tua se expanda.
Vive na
plenitude a tua verdadeira VIDA.
Fica bem
(A Mónada)
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