quarta-feira, 28 de junho de 2017

Quem te Ouviu?


Eu sei!
Tudo está à minha volta
Mantendo-me neste
Espaço físico.
Mas que importa!
Só necessito
Do que mantém
Vivo o meu coração.
O Tempo vai
Nada importa
O Silêncio é toda a melodia
Que me preenche
Porque tu voltaste.
Mais uma vez 
Percorreste o teu martírio
E voltaste a Renascer
Em cada coração
Mas mesmo neste doce silêncio
Quem te Ouviu?
Quantas portas
Se encontram ainda fechadas
Enferrujadas
E gastas pelo tempo
Por um falso vazio.

Fiquem na minha Paz...

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO.

EU SOU

MARLIZ

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O Mundo das Formas (parte 2)


De volta ao  Mundo das Formas, vamos agora analisar as formas mais subtis que nos causam apegos. Trata-se fundamentalmente dos nossos sentimentos, sistemas de crenças e mitos. Alguns deles inerentes à nossa própria condição humana e a toda evolução que a nossa espécie sofreu ao longo de milhões de anos de existência planetária.

Talvez te faça alguma confusão que os teus sentimentos sejam eles também formas, isto porque achas que eles são meramente fomentados pelo o que há de mais subtil em ti, mas não te podes esquecer que muitos dos nossos estados emocionais estão intimamente relacionados com os neurotransmissores, hormonas e outros agentes químicos produzidos no teu corpo.

Um exemplo disto é a seratonina, em grande parte responsável pelo teu bem-estar, a ponto de lhe chamarem a hormona da felicidade. Outro é a influência da dopamina no regular funcionamento da tua componente intelectual e da memória, isto para não falar da adrenalina, que prepara todo o teu ser para situações extremas e que é ela própria extremamente viciante.

Perante isto é fácil de entender que os sentimentos e as formas emocionais que vamos criando dependem em cada momento da nossa estrutura bioquímica  e energética física, as quais  pelo seu lado estão associados a todo um sistema de crenças e mitos que condiciona todos os nossos pensamentos e emoções.

Um exemplo disso é a relação de pais e filhos. Claro que há sempre o aspecto instintivo de proteção das novas vidas que se vão criando através do processo de reprodução e isso é comum em quase todas as espécies animais mais evoluídas. Porém é claramente manifesto a grande dependência das crias humanas, relativamente aos seus progenitores, sem os quais a sua sobrevivência seria impossível até bastante tarde no seu processo evolutivo. Tal não é comum em muitos dos outros mamíferos que também habitam o planeta.

Se agora analisarmos essa mesma relação nas diferentes sociedades humanas, vemos como extremos as famílias muito numerosas africanas e as famílias mono filiais nos países nórdicos europeus. Nas primeiras o apego é muito menor o que parece ser compensado por um indíce de mortalidade muito maior e por isso os elos energéticos que se estabelecem são completamente diferentes num e no outro caso. No entanto, todos são seres humanos e todos este elos são formas condicionadas pelas estruturas sociais e pelas condições externas ambientais onde a própria vida se desenvolve. Onde ficam os sentimentos? E o Amor nestes dois casos extremos?

Um outro exemplo podemos observar nas artes marciais onde se aplicam princípios da filosofia oriental de controlo do corpo e da mente como forma de desenvolvimento espiritual. Porém também estas estão condicionas por formas que estabelecem a relação entre a arte e a eficácia das técnicas que são aplicadas para a projeção da energia.

Todas estas formas criam apegos em nossas componente mais subtis, sobretudo quando falamos nas componentes que são eternas como a nossa Alma.
Porém em termos consciênciais, o que vai perdurar no tempo, se é que podemos falar desta dimensão neste contexto, é a nossa Alma e todas as suas componentes astrais mais subtis, as quais ao transporem o portal dimensional do desencarne, se devem libertar de todos estes apegos que a tentam aprisionar ao Mundo das Formas.

Lembremo-nos que todos Somos UM. Que independentemente da Forma existe uma Energia  Comum que nos torna Divinos e Eternos. Que nos torna Brilhantes e Esplendorosos.

Esta Energia Essencial que cada um É, simplesmente não depende de Forma alguma. Simplemente É... AMOR.

Fica bem.

(A Mónada)

domingo, 18 de junho de 2017

O Mundo das Formas (parte 1)


Já em muitas ocasiões temos falado dele, no entanto é necessário que ganhemos consciência do que verdadeiramente ele é pois, provavelmente julgam-no meramente físico, palpável e tangível. No entanto, não é só isso.

Tal como tudo quanto existe no Universo é constituído por matéria visível (apenas 4%), matéria escura (apenas 21%) e o resto é energia escura; assim também é constituído o Mundo das Formas de que vos queremos falar.

Pode fazer-vos alguma confusão, pois normalmente julgam que só o que conseguem ver, cheirar, saborear, apalpar ou ouvir é que existe, porém ninguém questiona o funcionamento do seu telemóvel e no entanto ele faz uso de energia que ninguém vê, são as ondas electromagnéticas, que fora da banda visível transporta a comunicação, seja ela voz ou dados, e que até há cerca de duas dezenas e meia de anos nem sequer sonhávamos em vir a utilizar da forma como o fazemos hoje. Com um simples dispositivo tecnológicos que nos cabe no bolso, podemos comunicar com qualquer ser humano independentemente do local onde ele se encontra no Mundo.

Tudo isto faz parte do nosso Mundo das Formas, ao qual nos apegamos muito ao longo da vida, até porque é muito hipnótico e atrativo. Afinal ele é o que naturalmente chamamos de realidade, que conseguimos percepcionar, e por isso necessariamente capta toda a nossa atenção, ao ponto de julgarmos que nada mais existe para além dele.

Para que o pudéssemos experienciar, tivemos que encarnar e nem sempre o fizemos como seres humanos, no entanto, nós não somos o corpo do homem ou mulher que experiencia a Forma, esse é apenas o nosso veículo de expressão. Nós somos o Ser que habita nesse corpo e que dele fazemos uso, tal como quando entramos no nosso carro e o usamos para nos deslocarmos no trânsito.

Sendo apenas energia pura não poderíamos recriar as formas, não tínhamos instrumentos para tal, e essa é uma das razões porque quisemos reencarnar de novo. A outra foi para que pudéssemos experimentar todas as diversas formas que podemos moldar e recriar com base na nossa energia essencial que é o AMOR.

Perguntarão agora: Como assim? O Amor é a essência de toda a Criação? O Ser consciente que habita no nosso corpo é Amor?

Claro!!! Não só o que moldamos com as mãos são Formas. Os nossos pensamentos também são. As nossas emoções e sentimentos também pois elas só existem porque temos um corpo que nos permite experienciar todas estas funcionalidades. No entanto, o corpo também só existe porque existe esta energia, esta essência Amorosa que nele habita e que o mantém em perfeito funcionamento. É esta essência Amorosa, esta presença, que verdadeiramente Somos.

Agora já reparaste que essa presença ou essência Amorosa é sempre a mesma e igual. Ela é a mesma quando tínhamos 5, 10, 15, 20, 30 anos e provavelmente continuará ser a mesma quando tivermos 80 ou mais anos... e no final desta vida ela sairá deste corpo e voltará à sua origem... energia pura e sem forma.

Quando tal acontecer deixaremos este Mundo das Formas... e depois?... Será que nos iremos lembrar da personalidade que fomos? O que acontece às formas todas que criámos ao longo da vida?

Para já repara que esta essência Amorosa, esta nossa presença não depende do tempo, nem da forma para existir... ela é eterna.

Bom... voltaremos a falar deste Mundo em que vivemos...

Para já desafio-te a sentires essa tua essência Amorosa...

Fica bem.


(A Mónada)

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Pensamentos a mais...


Pensamentos e mais pensamentos… mas que ruidosa está essa mente. Sim essa mente porque a alma e o espírito não pensam e só se manifestam no silêncio dela.

Escusas de estar agora muito atento porque a tua mente contínua pensando a níveis mais subtis do subconsciente e inconsciente, já que estás a forçá-la a ficar calada no consciente.

Para fazer o silêncio não basta te calares e muito menos tentares parar o teu fluxo de pensamentos porque não consegues parar assim tão facilmente os que estão por baixo deles. É preferível ocupares a tua mente com algo criativo ou relaxante, em que possas notar, por outros indicadores corporais, que o teu metabolismo energético celular está reduzindo. Aí sim estarás reduzindo o fluxo dos teus pensamento e indo ao encontro da tua alma e do teu espírito.

A alma não tem stress nem qualquer forma de urgência pois ela não depende do tempo nem sabe o que isso é. Também não tem referências espaciais, no entanto pode fazer recordar-te de locais por onde tenhas passado e onde uma forte carga emocional tenha registado essa imagem através dos registos akáshicos ou cármicos dela.

O espírito, esse nem memória tem… é simplesmente a natureza da tua essência, é o Divino que há em ti. No entanto também se manifesta através da alma nos teus corpos mais densos, por via do mecanismo da intuição.

Se são a tua alma e o teu espírito o que te identificam na tua eternidade então como é que tu não permites que elas se manifestem e se exprimam, para que mais rapidamente assumas o caminho da Ascensão?

De que estás à espera para começares a controlar esses pensamentos e mais pensamentos e deixares que a tua alma e o teu espírito se manifestem e se exprimam num meio onde tudo lhes é tão natural.

Mas que meio é esse perguntarás tu? Não és capaz de adivinhar?

Pois… É o teu Mundo interior… É no sonho e na imaginação que a alma e o teu espírito se conseguem manifestar. Usando técnicas de visualização criativa a energia segue a imagens que crias e dão-lhe forma e sentido. Na visualização criativa (sonho consciente) tal como no sonho quando estamos adormecidos (sonho inconsciente) é que por processos intuitivos a alma se pode expressar e tornar-te consciente de sentimentos, paixões e memórias mais remotas que condicionam a tua vida.

É por isso que se procura dar significado aos sonhos. Sonhar de forma consciente pode tornar-se num acesso directo à expressão da alma, do espírito e mais além.

Através dessa faculdade que todos temos de podermos sonhar, e de forma bem consciente, é que poderemos materializar os nossos desejos, pois só se realizarão os que forem objectos de aprendizagem para as nossas almas, em conformidade com os desígnios que escolheste ao assumires viver mais esta encarnação.

A busca do sentir da alma deve ser para ti a LUZ que te orienta no teu caminho. O sonho consciente é o único espaço em ti onde poder recriar a tua Divindade. Repara bem que nesse teu Mundo interior não há tempo, nem espaço. Tudo abunda porque tudo tu podes co-criar… este é o ambiente natural da alma e do espírito, que só conhecem as limitações impostas pelos teus corpos físicos mais densos como sejam: o corpo físico, o corpo mental e o emocional.

Esse é um dos meios mais importantes para tornares consciente em ti uma Consciência Maior que tu és. Tu és enorme se pudesses expandir toda a energia cósmica que te está associada como sendo um só. É por isso que pela visualização criativa, tal como pela meditação, tu podes mergulhar na consciência cósmica que mora em ti, expandi-la e torná-la LUMINOSA, AMOROSA e CRíSTICA para todos.

É este o teu verdadeiro poder. DEIXA que ele se expanda nas múltiplas dimensões em que te manifestas, para poderes Ascender como um Ser Uno e Integro.

Recebe em teu coração a Energia Cósmica que o faz despertar e expande-te em AMOR.

Deixa que esse AMOR se expanda pelo Planeta numa dança de PAX e Esplendor.


Deixa-me finalmente agradecer-te por tudo o que és e vais ser ainda nesta vida aqui na Terra.

Sim tu!!! Tu mesmo que leste estas linhas… e que vibraste com elas.

Bem hajas…

Fica bem

(A Mónada)

sábado, 10 de junho de 2017

Sarah e o velho medo...



"Sarah era uma mulher da Nova Era, iluminada. Percebeu como tomar a responsabilidade da sua vida e, para tal, tinha que encontrar a razão para estar no planeta. Para isso, perguntou aos seus guias como procurar o "seu lugar ao sol" (o lugar onde sentia que tinha que estar) e deram-lhe uma boa informação.

Compreendeu os processos e dispôs-se a co-criar o que sabia ser a sua paixão, a sua razão de vida. Sarah desejava ser parte da rede ecológica do planeta - ajudar a melhorar a Terra e todos os que nela habitavam. Assim, através de uma "janela" que se abriu de repente (coincidência?), teve a oportunidade de pôr esse desejo em acção.

Esta "oportunidade" surgiu em forma de emprego, numa companhia que trabalhava com sistemas ecológicos sofisticados; um assunto que lhe interessava imenso e que lhe fazia sentir que podia fazer algo de diferente, para muitas outras pessoas.

Devido ao seu novo emprego, tinha que atravessar a cidade, todos os dias, para ir trabalhar num confortável escritório, onde tinha possibilidade de cumprir o objectivo da sua vida.
- Esta é a razão por que aqui estou. - reconhecia. Sinto-me realmente apaixonada pelo meu trabalho!

Sentia-se alegre e em paz. Quando começou a trabalhar, tudo estava óptimo, excepto uma coisa. É que, ao encarnar para vir a este planeta, Sarah veio com medo a locais fechados e pequenos. Para chegar ao seu trabalho tinha que apanhar o Metro... duas vezes por dia. Era uma experiência que a paralisava.

Cada manhã, ao entrar no Metro, sentia-se fundir, lentamente, com o seu próprio medo. Ficava ansiosa, agarrada ao poste, com a mão suada e o coração a bater violentamente, durante os vinte e cinco minutos que demorava o trajecto até ao seu maravilhoso emprego.

Passado um mês, Sarah falou com os seus Guias e, penosamente, admitiu:
- Isto assim não pode ser. Tenho que arranjar outro trabalho.
Os guias perguntaram-lhe:
- Então, como é isto possível? Não co-criaste exactamente a situação que pediste? Isto não é uma vitória?
- Não posso continuar neste emprego devido ao meu medo aos locais pequenos e fechados – respondeu Sarah. Fico com o dia todo estragado! Apanhar o Metro, todos dias, duas vezes por dia... ir e vir…
- Sarah... e que tal se eliminarmos o medo em vez do emprego? - sugeriram os guias.
- Hum... não sei - duvidou Sarah. Há trinta e cinco anos que tenho medo dos locais pequenos.

Este emprego só o tenho há um mês...

Como vêm, Sarah estava comodamente instalada no seu medo. Era como um velho sapato, um velho amigo, algo que lhe era familiar, que sempre ali estava. E, tal como um velho sapato pode ser feio e estar todo deformado mas é usado há tanto tempo, esta era a última coisa que podia lembrar-se de mudar.

Comentário final do escritor

Esta é, mais uma vez, uma história verdadeira. A Sarah existe. O seu medo aos locais pequenos, o trabalho e o problema em si, são verdadeiros. Com certeza que o alegrará saber que a Sarah enfrentou os seus medos - todos os dias utiliza o Metro em paz e alegria, para chegar ao seu maravilhoso emprego.

Houve, no entanto, uma altura em que duvidou que pudesse consegui-lo. Dizia a si mesma:
- Ora! Sempre tive este problema psicológico. Como pode ele desaparecer? Isso é pedir demasiado!

Sarah decidiu, finalmente, que o seu emprego era mais importante do que os seus medos. E, quando isso aconteceu, descobriu também, e com grande surpresa sua, que a intenção de anular a sua claustrofobia era recompensada por Deus, com resultados quase imediatos. Da mesma forma que a sua mente estava preparada para criar medo aos lugares fechados… também tinha disponibilidade e capacidade para o anular. E, ao agir assim, tomou o controlo da situação.

Mas, que conceito!"


Mais uma parábola, a sexta do 4º Livro do Kryon (Lee Carroll), que nos ensina como o medo nos pode paralizar e como muitas vezes nos tornamos comodistas até perante a sua própria existência na nossa vida.

Será que estamos prontos para os superar e nos superarmos na vida? Até que ponto velhas crenças se assumem como forma de camuflar os nossos mais profundos receios? Há por aí alguém que se assuma como não tendo medos?

Fiquemos pois pensando e sentindo a energia desta bela história verdadeira de Sarah e tentando dar entendimento ao que estamos apegados para não realizarmos a nossa missão e o nosso propósito desta Vida.

Entretanto fiquem bem...

(A Mónada)

terça-feira, 6 de junho de 2017

Abundância


"Muitos dos sofrimentos de que os humanos se queixam advêm de eles quererem apossar-se do que pertence a outros: objectos, terrenos, homens, mulheres, situações, etc. E, evidentemente, é aos outros que eles atribuem as culpas, por os considerarem um obstáculo às suas cobiças e às suas ambições. Mas nunca conseguirão ver-se livres desses sofrimentos se não começarem a compreender que são eles próprios que os provocam.

Todos os humanos conhecerão este tipo de sofrimentos enquanto não tiverem compreendido que nada do que eles possuem ou desejam possuir pode proporcionar-lhes a verdadeira felicidade. Alguém sofre porque não tem meios, porque se sente fraco ou doente, porque é ignorante, ou feio, ou está só; mas possuir riqueza, poder, saúde, saber, beleza, e estar rodeado por muita gente, nunca impediu ninguém de sofrer. Por vezes, até se fica surpreendido ao se descobrirem os sofrimentos interiores com que se debatem homens e mulheres de quem se diz que têm tudo para ser felizes. Sim, eles têm tudo menos o essencial: a necessidade de viver a vida espiritual, sem a qual não poderão ter a verdadeira felicidade."

Neste texto Omraam Mikhaël Aïvanhov volta a falar da nossa ilusória necessidade de posse. Ilusória porque mesmo em termos físicos, legais e terrenos, o que julgamos possuir hoje, por qualquer circunstância, poderemos já não possuir amanhã.

Pois saibam que há povos, que por diversos motivos, nunca aculturaram essa necessidade de ter ou ser em termos sociais. Falo-vos de diversos povos africanos, onde claramente o importante não é a posse mas sim o usufruto que se tira de, em cada momento, se poder dispor de algo que nos facilite a vida ou que nos possa dar prazer.

No entanto, nas civilizações ditas mais desenvolvidas, não só existe essa espécie de necessidade de ter mais e mais, como a cobiça e ambição de as querer subtrair aos outros, como se com o mal dos outros se ficasse de alguma forma melhor, sobretudo, tendo mais ou tendo algo que o outro não o tem, ou que sendo único nos pode evidenciar ou exclusivisar perante a sociedade.

Acham isto demasiado mau?!?!?!... e que nada tem que ver com o vosso actual estado de desenvolvimento espiritual?

Olhem como se vestem, por exemplo, e como escolhem a roupa que compram?

Tu aí que já és terapeuta e que ajudas os outros a equilibrarem-se em termos energéticos vê como anuncias o que fazes e como te procuras diferenciar dos demais que podem fazer rigorosamente o mesmo que tu? Julgas-te único e especial? E o que pensas ser isso?

Claro que ao integrarmos estes apegos no nosso Ego e no momento em que os mesmos nos forem retirados… isto vai causar-nos  dor e sofrimento… Por isso o autor refere com muita clareza que “possuir riqueza, poder, saúde, saber, beleza, e estar rodeado por muita gente, nunca impediu ninguém de sofrer.”

Pode até parecer-te muito estranho, mas acredita que quanto mais se tem ou se julga ter, seja do que for, maior será a dor e o sofrimento, pois nada possuis de facto. Apenas podes e deves usufruir do que o Universo coloca à tua disposição para concretizares o propósito Maior da tua Vida… e esse… quer o aceites ou não... é AMAR…

O AMOR é a única coisa que importa e que te trará felicidade. Para isso terás de O descobrir dentro de ti… e essa é verdadeira e única fonte de toda a riqueza que poderás possuir nesta Vida.

A riqueza de estares VIVO, de poderes co-criar mais e mais AMOR à tua volta.

E… só assim… te poderás sentir, afirmar… e decretar.

Muito AMADO EU SOU, AMADO EU SOU, AMADO EU SOU!

Fica bem

(A Mónada)

quinta-feira, 1 de junho de 2017

A nossa Criança Interior


Todos temos dentro de nós uma criança interior. Talvez a criança que recordamos ter sido um dia. Cuidares da tua criança interior é de importância vital para o teu desenvolvimento emocional e para manteres uma autoestima num nível aceitável e por isso também saudável.

Muitas pessoas na sua infância têm feridas emocionais e traumas que ainda não foram curadas e por isso mantêm a sua criança interior magoada, ou de alguma forma inferiorizada. Agora, a partir do momento em que te deres conta que ela assim se mantem, podes e deves tentar compreender, com os olhos de hoje, o que de facto aconteceu e até como curá-la.

Lembra-te que essa criança interior mais não é que a representação do sentir da tua alma e por isso, por via do teu subconsciente, de alguma forma ela condiciona a tua vida e atrai para ela todas as condições e situações que necessitas, para que possas ter a oportunidade de superares todas as zonas sombrias que ainda manténs dentro de ti.

Entende por zonas sombrias, as tais feridas emocionais de todo o tipo, como por exemplo: medos, mágoas, pesares, frustrações, culpas, etc.. Se ainda por cima juntares a elas os contratos de vidas passadas e dívidas cármicas, são imensas e profundas todas estas feridas que ainda precisas de curar dentro de ti.

Assim, quando sentires uma emoção negativa, pergunta-te por que te estás a sentir assim e tenta compreender, buscar a maneira de melhorar essa negatividade. Mesmo que não consigas trazer para a luz da tua consciência qual a verdadeira razão dessa emoção, pelo menos não te esqueças que ela significa que a tua criança interior precisa de carinho, amor e sobretudo muita atenção e aceitação.

Para o fazeres dedica-lhe algum tempo para poderes aquietar a tua mente e imaginares-te de volta à tua infância, a uma idade compreendida entre os 5 e os 8 anos e tenta visualizares-te tal como eras na altura. Se tiveres dificuldade consulta o teu álbum de fotografias da época somente para te refrescar a memória e te ser mais fácil esse retorno à tua infância. Tenta lembrares-te do máximo de detalhes e lembranças que te for possível. Depois imagina-te de novo no teu quarto, com todos aqueles móveis à tua volta. Lembra-te como eles te pareciam tão altos e grandes. Lembra-te das cores e até dos cheiros. Quanto mais detalhes reais trouxeres para a tua imaginação melhor será o resultado deste trabalho.

Agora volta de novo ao teu estado adulto, visualiza-te a entrares nesse quarto estando dentro dele essa criança que tu eras na altura, ferida, sensível, temerosa e pergunta-lhe o que se passa. Porque é que ela está assim tão cabisbaixa e triste. Pega nela ao colo e dá-lhe afecto. Deixa que ela se exprima livremente.

Depois abraça-a. Pede-lhe perdão pelo que lhe permitiste que acontecesse para que ela se sentisse assim tão magoada e triste. Se tiveres dificuldade em fazer isto não te admires, pois normalmente vais ter sempre a voz do seu Ego de adulto a tentar chamar-te à atenção do disparate que tudo isto representa. No entanto, matem-te firme e, se for caso disso, agarra mesmo num boneco ou peluche de que gostes muito e abraça-o como desejarias ter sido abraçado naquela altura. Permanece assim abraçado à tua criança interior o tempo que precisares. Se for caso disso, diz-lhe também que a Ama muito...

Quando voltares de novo plenamente à sua consciência adulta, não te esqueças antes, de lhe agradecer tudo o que ela representou para ti e que te proporcionou seres a pessoa que és. 

Esta é a melhor prenda que podes dar a ti mesmo todos os dias, mas sobretudo hoje, em que também se celebra o dia da Criança.

Sente-te sempre muito Amado.

Fica bem...

(A Mónada)