terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Respeitar o sentir da Alma

Chega a uma altura da nossa vida e da nossa caminhada que não podemos mais deixar de fazer o que a nossa alma sente. Esse impulso essa intuição... o mistério do ser...

Como reconhecer o que alma nos diz? Bastará apenas meditar e sentir naqueles momentos tão nirvanicos e tão mágicos? Talvez fosse assim se pudéssemos estar sempre nesse espaço tão doce, terno e cândido que nós temos. Mas não é assim porque se fosse, não estaríamos na fisicalidade, estaríamos na reunião com o TODO em AMOR incondicional.

Estamos aqui e agora para vivenciar em co-criação o amor. Para aprender em cada acção, emoção e pensamento a SER esse Amor e só o conseguimos através do sentir da alma.

Naquele belo livro do “O Pássaro da Alma”, que já vos referi anteriormente de Michal Snunit, esta autora explica-nos alguns sentires da nossa alma. Tu podes por exemplo pensar que queres ficar calado mas se a tua alma assim o escolher pode-te levar a falar, a falar, a falar... sem muitas vezes teres consciência do porquê...

Que estranha esta nossa alma que faz com que nos coloquemos como observadores do nosso pensamento e nessa qualidade de observadores, sentir o que afinal é bom para nós.

Não se esqueçam que para sentir a alma temos de acalmar o pensamento, domar a mente e as emoções, e sentir a subtileza daquele momento de vacuidade tão repleta de AMOR ardente.

Assim, inebriados pelo AMOR, "intoxicados" pelo sentir da Alma, transcendemos a nossa própria existência e ficamos em contacto com DEUS.

Perante isso quem ousa refrear-nos pela indignidade do controlo, dos julgamentos e da acusação de sermos pecadores?

Quem ousa mais dizer que “Eu não sou digno”? Quando nele habita esta capacidade imensa de AMAR e que o liga a DEUS, porque só DEUS ama assim.

Respeitar o sentir da Alma é a porta para a Ascensão...

Fiquem bem.

(A Mónada)

sábado, 27 de janeiro de 2007

A Águia que se julgava galinha

Finalizando a série de 3 post sobre o Guião de Vida, aquilo que queremos ser e o propósito da nossa Vida... Ora leiam esta história:


"Um homem encontrou um ovo de águia. Levou-o e colocou-o no ninho de uma galinha, no galinheiro.

A águia foi incubada e cresceu com a ninhada de pintos.

Durante toda a sua vida, a águia fez o mesmo que faziam os frangos, pensando que era um frango. Escavava a terra em busca de minhocas e de insectos, piava e cacarejava. Inclusive, sacudia as asas e voava alguns metros no ar, como os frangos.


Afinal de contas, não é assim que voam os frangos?


Passaram os anos e a águia envelheceu. Um dia viu muito acima da sua cabeça, no límpido céu, uma magnífica ave que flutuava elegante e majesosamente por entre as correntes de ar, movendo ligeiramente as suas poderosas asas douradas.


A velha águia olhava assombrada para cima.


- O que é aquilo? - perguntou a uma galinha que estava junto a ela.
- É uma águia, a rainha das aves - respondeu a galinha - Mas não penses nela. Tu e eu somos diferentes.



E assim fez. A águia não voltou a pensar no assunto. E morreu a acreditar que era uma galinha de galinheiro"


de Anthony de Mello


De facto existe um grande medo de cair, do choque, da dor e não se enxerga que a verdadeira protecção está nas alturas.


Especialmente quando há fome de elevação... e boas asas.


E se o medo aparece ocasionalmente, não te preocupes: se na verdade estás no teu caminho, o fim, o objectivo final justificará todos "medos".


Agora não percas mais tempo!

Voa... voem... Voem... VOEM!!!



Fiquem bem.


(A Mónada)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

A nossa melhor obra: O Guião da Nossa Vida - III

No post "A nossa melhor obra: O Guião da Nossa Vida - II"... Referiu-se como são importantes os “mandatos” na construção do nosso guião de Vida, os quais marcam-nos enquanto crianças. Saber reconhecer esses mandatos é muito importante para a mudança a operar... vamos começar por referir mais alguns...

Do post anterior:
“Não existas, não vivas ou não sejas”
“Não sejas o que és ou não sejas tu mesmo”
“Não consigas”

e ainda:
Não Sabes” (ou uma variante ampliada “não sabes fazer”)
“Não te aproximes”
“Não cresças”
“Não sejas criança”
“Não!” (ou não faças)
“As tuas necessidades não são importantes”
“Não vales nada”
“Não penses”
“Não sintas”
“Não me superes”
“Não Desfrutes”

Chegados a este ponto, a questão é: estes mandatos vão estar sempre aí, bloqueando, inibindo, reprimindo, limitando a capacidade de viver uma vida com maior grau de espontaneidade, de intimidade, de consciência...? Os guiões de vida são fechados?

A resposta, felizmente, é:
NÃO!

Cada mandato tem o seu reverso, isto é, uma permissão:

A permissão de viver, de existir, de ser
A permissão de ser eu próprio
A permissão de conseguir
A permissão de saber
A permissão de se aproximar
A permissão de pertencer
A permissão de crescer
A permissão de ser criança
A permissão de fazer
A permissão de ser importante
A permissão de valer
A permissão de pensar
A permissão de sentir
A permissão de superar e de se superar
A permissão de desfrutar.

A permissão é essencial num processo de mudança e de desenvolvimento pessoal de alteração do Guião de Vida.
Assim, que estes mandatos forem reconhecidos como bloqueadores e inibidores do nosso desejo, ou seja, uma vez que tenhamos aceite que estão a condicionar a nossa maneira de nos percebermos a nós mesmos e aos outros, e em consequência, afectando o nosso comportamento aqui e agora, então vamos dando permissão a cada um deles.

Se o mandato for muito vincado pelas emoções então devemos mesmo pedir perdão à nossa criança interior e dizer-lhe que agora tem a permissão para o fazer ou desejar, visualizando mesmo a criança que fomos. Abraçando-a e mimando-a.

Provavelmente, a primeira permissão que podemos dar a nós próprios é a de viver (mais do que “ganhar a vida”), para depois ir avançando sobre as outras permissões e ir assumindo pouco a pouco a capacidade de gerar mudanças através da responsabilidade sobre a própria Vida.

Porque sem dúvida nenhuma tu és um ser único e seria uma grande lástima que pusesses nas mãos de outros e definição daquilo que tu és.

SE O DESEJAS, PODES REESCREVER O TEU GUIÃO

Se o desejas, podes começar a mostrar a tua LUZ...

Que a tua LUZ brilhe para sempre, porque tu mereces!” diz uma bela canção.

Que assim seja!
Texto adaptado de: Carta 17 de “A Bússola Interior” de Alex Rovira Celma.

Fiquem bem.

(A Mónada)

sábado, 20 de janeiro de 2007

A nossa melhor obra: O Guião da Nossa Vida - II

No post "A nossa melhor obra: O Guião da Nossa Vida - I"... abriu-se uma “janela” de esperança quando se referiu que os guiões de vida não estão fechados. Podemos alterá-los e tornarmo-nos, a nós próprios os guionistas da nossa vida. Mas...

“Isto não é simples, consegue-se com base num processo de tomada de consciência, com trabalho de observação de nós próprios e de uma constatação de quais são os elementos e os fios que movem a “marioneta”, a personagem; a nossa personagem.

Dado que é na infância mais tenra que se establecem as bases da auto-estima, do próprio valor e do valor dos outros (ou seja por outras palavras é na altura em que se gera as bases do nosso guião de vida), então trata-se de remontarmos a essa época e de tomarmos consciência, por exemplo:
... se o teu desejo é teu ou é do papá e/ou da mamã?
... se vives a vida que queres ou aquela que te disseram que te competia viver?
... se trabalhas naquilo de que gostas ou “no que te competia”?
... se as tuas crenças em relação ao amor, sexo, religião, política, prazer, prosperidade, abundância, etc., são tuas ou do teu pai e/ou mãe (ou se se definem por serem o contrário das crenças do teu pai e/ou mãe, o que implica igualmente estar atrelado a um guião)?

Ao analisarmos estas questões em nós, é muito importante sentir... sentir bem lá no fundo o que nos faz sentir bem ou mal.

Lembra-te dos continuos “nãos” que ouviste, analisa os teus impulsos. A isto os psicólogos chamam de “mandatos” ou se preferires “vinculos” que não são mais do que mensagens que são assimiladas pela criança, à força de serem repetidas, dias após dias, ou pelas pessoas que têm ou tiveram forte influência emocional em nós, ou excepcionalmente por causa de uma circunstância vivida como dramática por nós.

Vejamos alguns desses “mandatos”:
Não existas, não vivas ou não sejas”. É sem dúvida um dos mais destrutivos de todos, já que tende a anular todas as possibilidades do ser. Pode comunicar-se mediante condutas tais como: deixar sózinha a criança durante muito tempo; abandono de pai ou mãe... Outro dos exemplos é o repetir-se que “a vida é dura e que só se vive para sofrer, etc....
Não sejas o que é ou sejas tu mesmo”... Acontece quando se força a criança a criança a ocupar uma posição desejada pelos pais diferente da sua própria natureza.
Não o consigas” Manifesta-se como consequência do grande temor dos pais ao conseguir atingir algo, ao êxito, à realização...”

Texto adaptado de: Carta 17 de “A Bússola Interior” de Alex Rovira Celma.

Enfim... São imensos e são tão mais marcantes quanto maior for a carga emocional que for posta nestes actos...

Se têm dúvidas sobre o que as emoções fazem relativamenta à nossa memória façam a vocês próprios este pequeno teste:

Lembram-se o que almoçaram ou com quem almoçaram neste mesmo dia mas há um mês atrás?

Não?

Façam agora a mesma pergunta, mas relativamente ao dia 11 de Setembro de 2001, data do ataque terrorista às torres gémeas.

Parece estranho ... Lembram-se!?!?

Pois...

No próximo post iremos ver então como é que através das permissões ou do perdão feito à criança que há em nós, conseguimos mudar o nosso guião de vida.

Até lá....

Fiquem bem.

(A Mónada)

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

10.000 "Page Loads" desde Agosto

No dia 17 de Janeiro de 2007 pelas 23h30, ultrapassámos as 10.000 páginas abertas pelos diversos "viajantes" desta NAVE.




Para todos uma saudação de gratidão muito especial.



Fiquem bem.



Vejam agora o mapa das "paragens" e acessos à nossa NAVE
Fonte: funcionalidade de "Recent Visitor Map" do StatCounter.com

A nossa melhor obra: O Guião da Nossa Vida - I

“O futuro depende de muitas coisas, mas principalmente de nós. Da nossa capacidade de gerar mudanças em nós e nas nossas circunstâncias. Da nossa capacidade e vontade para passarmos de efeito a causa e sobretudo da nossa determinação para assumir a direcção da nossa vida, levando a cabo as mudanças e renúncias que sejam necessárias para tal.

A liberdade chega quando somos capazes de renunciar àquilo que pensamos ser em favor daquilo que somos, podemos e queremos ser (o nosso Propósito). Mas como vislumbrar aquilo que podemos ser? o nosso Propósito?

Para responder a esta pergunta temos de falar de cinema, de personagens e, sobretudo de guiões...

De certeza que tal como eu, quando vais ao cinema e vês um bom filme, ao acabar, precisas de uns segundos para voltares a ti. Se o filme te emocionou, as lágrimas ainda estarão nos teus olhos. Sem te dares conta meteste-te na personagem, meteste-te a fundo na sua pele, indentificaste-te com ela, quer dizer, fizeste tua a sua identidade e as suas circunstâncias, os seus dramas, as suas alegrias, as suas aventuras e desventuras...

Pois bem, repara que a maior parte de nós actua em geral com o que se poderá chamar de “guião de vida”, que é como que um argumento preestabelecido de uma obra dramática que nos sentimos obrigados a representar, independentemente de nos identificarmos com a personagem.

Repara que disse “obrigados”. Porque, quando se está a representar um guião, o que se está a fazer é a actuar segundo a definição da personagem que foi escrito por outro. Em consequência, se quisermos continuar a ser essa personagem, não podemos sair do guião, porque se o fizermos sentiremos que deixamos de ter esse papel na nossa obra, na nossa vida... e isso é insuportável.

Como se cria o guião de vida? O nosso como se criou?

À medida que ganhamos consciência dele, vamos reparando que quem o estableceu foi a criança que fomos durante a nossa infância, sobretudo sob influência dos pais ou das pessoas que exerceram no todo ou em parte essa função em nós: avós, professores, irmãos e irmãs mais velhos, tios, etc. O dito guião vai-se reforçando com as diferentes experiências e acontecimentos que a criança vai vivendo à medida que cresce.

Estamos a falar da criança que fomos.


Estamos a falar da criança que há em nós.

Felizmente, os guiões de vida (tal como os cinematográficos no momento em que são escritos) não estão fechados e podem ser modificados.

E, o que é mais importante, essa mudança de guião realiza-se quando decidimos ser nós os novos guionistas, reescrevendo o guião a nosso gosto, segundo os nossos desejos de como se quer viver a vida. Escrevendo com lápis e borracha, ao lado para podermos modificar em andamento como melhor nos convier...”
Texto adaptado de: Carta 17 de “A Bússola Interior” de Alex Rovira Celma.


Em próximos posts vamos continuar a trabalhar no nosso “guião de vida”...

Fiquemos agora com uma frase de Ivan Klima.

“Não é possível assegurar o futuro. Só é possível perder o presente.”

Fiquem bem.

(A Mónada)

sábado, 13 de janeiro de 2007

"Moisés e o Pastor" e a poesia de Rumi

Hoje sintam a energia desta história e da poesia de Rumi.

"Certa vez, Moisés ouviu um pastor rezando assim:
- Oh! meu Deus mostra-me onde estás, para que eu possa tornar-me Teu servo. Limparei Teus sapatos e pentearei Teus cabelos, coserei Tuas roupas e irei buscar leite para Ti".

Ao ouvi-lo rezar dessa maneira insensata, Moisés repreendeu-o, dizendo:
- Oh seu tolo! Embora teu pai fosse religioso, tu te tornaste um infiel. Deus é um Espírito, e não precisa desses cuidados grosseiros, como tu, em tua ignorância, supões.

Envergonhado com essa censura o pastor rasgou suas vestes e fugiu para o deserto. Então ouviu-se uma voz vinda do céu dizendo:
- Oh Moisés! Porque o fizeste partir? Teu ofício é reconciliar meu povo comigo, e não afastá-lo de mim. Dei a cada raça diferentes costumes e formas de louvar-me e adorar-me. Não tenho necessidade de seus louvores, pois não sou purificado por eles. São os Homens que se tornam puros e brilhantes com isso. Não considero o exterior e as palavras, considero o interior e o estado do coração. Olho o coração, se ele é humilde, embora as palavras possam ser o inverso da humildade. Porque o coração é substância, e as palavras, acidente. Acidentes são só um meio, a substância é a causa final. Não considero as palavras, mas um coração ardente."


Texto adaptado de extratos do Livro II - História VII - Masnavi, Rumi

Editora Dervish, Brasil

AS FORMAS RELIGIOSAS NÃO IMPORTAM mas sim:

O CORAÇÃO E A ALMA

A brisa da manhã trouxe-nos uma mensagem:
Viste tu no caminho um coração pleno de fogo,
viste tu este coração abraçado e cheio de paixão
que incendeia cem rochedos de sua chama?

Quem terá visto algo que em realidade existe, mas não se manifesta?
Quem terá visto o que se manifesta no coração, mas não repousa nos lábios?
Quem terá visto aquele que é a realidade do mundo, mas não se encontra no mundo?
Quem terá visto na existência e na não-existência uma tal não-existência?

Jalaluddin Rumi
Rubâi’ât (Paris: Albim Michel, 1993)

Fiquem bem com o vosso coração terno e ardente de Amor.


(A Mónada)

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

A Partilha e Os Apegos

Sinto-me de novo com vontade de escrever como se fosse em “modo automático”. À partida não sei por onde começar e o que escrever...

Mas algo começa a surgir e que tem que ver com a partilha e os apegos.

Comecemos então:

Enquanto quiser que a vida seja para mim um mistério divino, tenho que saber em cada momento qual a missão, no âmbito do meu propósito mais elevado, e libertar-me dos apegos que me prendem às rotinas, até porque algumas delas apenas tem o sentido, único, de alimentar o Ego.

Coloca-se então a pergunta? Então o que fazer e como o fazer?

Sabemos que deixar o que nos dá prazer ou o que amamos é difícil, porque causa dor e sofrimento pela separação e perda que lhe está associado, designadamente através do processo mental alimentado pelo nosso corpo de dor.

Por outro lado, nada nos pertence e nada é para sempre. Então tudo o que co-criamos deve ser partilhado por todos, ou pelo menos por aqueles que nos estão mais próximos.

Isto não significa que deixemos de amar o que criámos ou o que a nós nos foi confiado para gozar, usufruir e vivenciar nesta vida.

Pelo simples facto de partilhar, e de partilhar com amor, ficamos a saber que o que criamos é entregue a quem dele verdadeiramente pode e deve cuidar. Poderão chamar-lhe “Universo” ou “Céu”. Eu prefiro chamar-lhe o TODO a que cada um de nós pertence.

Mais uma vez este simples facto de o fazer com amor e com um profundo sentido de responsabilidade, faz com que se desencadeie a libertação de uma energia em nós, que vinda do coração, se torna aos poucos e poucos tão gloriosa e plena.

Será isto o AMOR incondicional? O AMOR perfeito?

De repente noto que esta NAVE Azul tem e teve desde o princípio o propósito da partilha da informação e do conhecimento.

Revelo-vos hoje mais um segredo... Ela não pode ser só minha.... Ela tem de ser de todos vós.
Por isso gostava de vos sugerir comentários em como posso partilhá-la ainda mais. Como abri-la para poderem postar como eu aqui.


Fiquem bem.
Eu fico à espera das vossas sugestões e comentários.

(A Mónada)

domingo, 7 de janeiro de 2007

The Secret - O Segredo

Este filme impressionou-me pela forma como explica a Lei da Atracção e o poder que a nossa mente tem para a co-criação de tudo o que nos rodeia e de que conseguimos percepcionar, ao que vulgarmente chamamos de realidade.

De facto, juntando o conhecimento adquirido do filme "what the bleep do we know", deste e do que publiquei no blog mesmo antes do Natal (Universos Paralelos), fico a melhor entender o poder da nossa mente e o efeito que ela tem em nós, nos outros e do seu respectivo impacto no Universo.

É impressionante a energia que reside em cada pensamento. O poder que ele tem, principalmente quando formulado como desejo ou intenção.

Os pensamentos condicionam as emoções, o nosso sentir, a nossa energia, a nossa vitalidade, a nossa saúde, as nossas obras e com eles os nossos relacionamentos e o nosso futuro... Lembram-se do filme do Aladino e do Génio da lâmpada?

Então assumam que o génio é o Universo e que cada vez que alguém formula um desejo através de:

1- O Pedir;
2- O Ter fé e Acreditar e
3- O Receber (visualizando o que queremos que aconteça e depois sentindo-nos gratos)

O Aladino recebe o que deseja. Neste caso o Aladino é cada um de nós.

A única diferença é que não temos apenas 3 desejos. Temos todos os que quisermos e precisarmos.

Outra das partes que mais me impressionou foi a ligação entre esta Lei da Atracção e o pensamento de diversos homens célebres e de avatares planetários. Todos eles iluminados. Todos eles dominados por um propósito.

Em determinada altura do filme compara-se a energia encerrada em cada um de nós com a energia necessária para iluminar uma cidade durante uma semana e mais uma vez (ainda que muito ao de leve) com a física quântica.

Todos nós somos parte de Deus encarnado em plena co-criação da consciência Universal. Existimos neste Universo desde o momento da sua criação que ocorre através da flutuação da Membrana de 11 dimensões. Mas toda a matéria e o segredo da sua materialização advém da colisão de Universos paralelos.

Os cientista conseguem chegar matematicamente a 10 dimensões espaciais mais o tempo.

Para a grande maioria de nós somente temos a clara percepção de 4: esquerda-direita, cima-baixo, frente-trás e o tempo.


Oh! quanta cegueira. Como podemos continuar a dizer: "Na realidade..."?

No entanto, nós temos todo essa sabedoria em nós, no nosso espaço interno.

Que grandiosos nós somos;
Que espectáculo é a energia que nos une;
Que bela é a Vida;
Que bom é podermos desfrutar desta oportunidade única de co-criação na fisicaliade ;
Que magnífico é o TODO do qual somos uma parte;
Que AMOR PERFEITO existe nesta UNIÃO;
Que harmonia e elegância tem estes estado do SER;
Que LUZ e
Que PAX.

Fiquem bem e em pleno mistério da vossa e nossa existência.

(A Mónada)

PS - O URL do Filme é: http://www.thesecret.tv/

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

O Planeta está nas suas mãos...

O Planeta nas suas mãos

Post publicado em conjunto com o Blog: Sapiência

As organizações científicas mais respeitadas demonstram inequivocamente que o aquecimento global está mesmo a acontecer, e que as causas principais estão na queima de combustíveis fossil e na redução das manchas verde florestais do Planeta.

A National Academy of Sciences dos ESTADOS UNIDOS, que em 2005 a Casa Branca laureou com “the gold standard of objective scientific assessment", emitiu um parecer em conjunto com mais 10 outras National Academy of Sciences, referindo que a compreensão científica à cerca das mudanças climáticas no Planeta está agora suficientemente clara para justificar que as nações não deixem de tomar acções imediatas.

É vital que todas as nações identifiquem as acções mais eficientes e que ao seu nível possam de imediato contribuir para a redução, substancial e a longo prazo, das emissões de gazes que estão na origem do efeito de estufa à escala golbal.” (
Joint Statement of Science Academies: Global Response to Climate Change [PDF], 2005)

Actualmente o único debate ainda em curso na comunidade científica é sobre: como e quão rapidamente este aquecimento à escala global acontecerá. Os cientístas deram-nos um claro aviso e existem agora factos suficientes para se agir de imediato.

Enquanto pessoas individuais, gestores, chefias, ou organizações socialmente responsáveis, podemos agir desde já:

- Consumindo menos energia ou usando-a de forma mais eficiente.

- Evitando deslocações desnecessárias. Use mais os transportes públicos. Conduza de forma regular, sem grandes acelerações ou travagens.

- No tratamento do lixo, em casa ou na sua organização, separe-o e deite-o nos recipientes respectivos, nos eco-pontos mais próximos.

- Tratando-se de uma empresa industrial reduza a produção de gases que contribuam para o efeito de estufa. Enquanto consumidor assuma-se como "consumactor" (consumidor consciente) que tenta saber o nível de produção de poluentes de cada produto que adquire, escolhendo-o não só pela relação qualidade-preço mas também pelo menor impacto ambiental que produz.

Se já faz tudo isto então pense como pode ainda contribuir mais. Seja inovador. O Ambiente e o Planeta agradecem!

Em breve voltaremos a este assunto com mais dados científicos.

Ganhe consciência disto vendo este vídeo (Desligue primeiro a música do BLOG):




Fiquem bem.


(A Mónada)

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

"Na realidade..."

A Mónada em casa

No início deste novo ano de 2007 leiam isto:


"Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou a beira de um oásis junto a um povoado e aproximando-se de um velho perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive neste lugar?
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? - perguntou, por sua vez, o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz.
- Estou satisfeito de haver saído de lá.
A isso o velho replicou:
- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu:
- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrará por aqui - respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
- Como é possível dar respostas tão diferentes a mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu:
- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive."

(de Autor desconhecido)



Este lenda mostra que a realidade não é única e que ela depende de cada um. Por outras palavras, isto quer dizer que perante os nossos julgamentos, objecções e críticas, ela afigura-se a cada um, de acordo com as formas de pensamento dominantes. Se uma pessoa só pensar que todos são egoístas e malvados então a realidade que ele sempre terá será essa.

Hmmm! Como mudar este visão tão redutora?

Platão na "Alegoria da Caverna" já dizia que só conseguimos ver as sombras da luz da Verdade. Como podemos tentar ver alguma luz mais?

Dizer para simplesmente mudar os pensamentos seria fácil, mas quando estas formas de pensamento já se tornaram rotineiras e muito enraizadas em nossos níveis de subconsciente, então tudo se torna mais complicado.

No entanto sabemos que podemos ir alterando estas formas de pensamento e ao alterá-los, a nível consciente, elas vão sendo também levadas a níveis do subconscientes.

A mudança começa por evitar a crítica, a objecção e fundamentalmente os julgamentos. Os que mais nos afectam são sobretudo os que recaiem sobre nós próprios e que muitas vezes nos conduzem à nossa própria condenação (a culpa), julgamento (a sentença) e punição (o sofrimento).

Podemos começar por evitar fazê-lo relativamente aos outros e depois a nós próprios. Ao fazê-lo, aos poucos e poucos, um Novo Mundo começa a ser-nos revelado e a visão passará a ser mais abrangente.


O simples facto de apenas observarmos muda tudo.


Afinal o que desejam que seja a vossa realidade em 2007?

Um alerta final: Cuidado com o que desejam. Confirmem se esses desejos são os querem que aconteçam nas vossas vidas. É que pode muito bem acontecer que eles se concretizem...

Fiquem bem e tenham um excelente ano de 2007.


(A Mónada)