quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Fé de novo...


“Um montanhista um dia num passeio sobre um penhasco muito alto, de repente sente um dos pés a escorregar e não tem mais tempo senão segurar-se num pequeno galho, sob um enorme precipício.

Ele sabe que aquele pequeno galho não vai aguentar por muito tempo o seu peso e não consegue arranjar forma de se elevar e voltar para o topo do penhasco.

Começa a gritar por auxílio:

- Socorro!!! Acudam-me!

- Socorro!!! Está aí em cima alguém que me possa ajudar?

Mas o tempo vai passando e nada acontece.

Desesperado pede ajuda a Deus que o salve e no momento em que o faz, logo se começa a formar no céu uma nuvem escura, onde brilha uma Luz por de trás, muito brilhante, e ouve-se uma voz forte:

- EU ESTOU AQUI … para te ajudar.

- Oh! Muito obrigada meu Deus… eu de facto estou aqui pendurado há já algum tempo e este galho está prestes a partir-se e se ele se parte eu caio e tenho morte certa. – dizia o montanhista com voz trémula…

De novo a voz de Deus se fez ouvir com grande fulgor:

- E tu meu filho! Tens fé?

- Oh! Meu Deus… Claro que tenho fé… eu estou aqui pendurado e estou a falar contigo… é claro que tenho fé.

- Muito bem meu filho – responde-lhe Deus.

– Então Larga-te!!!

- Mas oh! meu Deus o precipício é enorme e isso é morte certa! - Exclamou o montanhista.

- Larga-te!!! – voltou a ordenar-lhe Deus.

O montanhista cheio de medo, olhando de novo para o precipício e voltando a face para o alto volta a gritar:

- Socorro!!! Acudam-me! Está aí em cima alguém que me possa ajudar?“


Esta pequena história, de autor desconhecido, que hoje aqui vos trago é bem o exemplo do que chamamos muitas vezes erradamente de fé.

Pedir, nós somos capazes de pedir… normalmente em situações de grande aflição, ou em que sentimos um imenso medo... nós pedimos o milagre. Nós pedimos, e até fazemos uma espécie de negociação, no caso de sermos atendidos, como se a graça Divina fosse passível de uma transacção. A isto nós chamamos de promessa.

Depois se não formos atendidos ficamos chateados com ELE.

Mas será que quando pedimos, o fazemos com fé?

Somos capazes de largar o galho?... ou fazemos como o montanhista?

Se fazemos como o montanhista e acreditamos, mas não confiamos, nem nos entregamos à providência Divina, será isto ter fé?

Pois é… Para se ter fé não basta acreditar… de facto há que confiar e entregarmo-nos aos desígnios Divinos, por mais absurdos que nos possam parecer. Na base dessa confiança tem de haver a certeza de que somos filhos de Deus e Este, como Mãe/Pai que é, jamais deixará que algum mal aconteça a quaquer um dos seus filhos.

Tudo o que nos pode acontecer é sempre perfeito e estará seguramente de acordo com o nosso propósito maior, mesmo que tal nos possa parecer como um enorme precipício, como acontecia ao montanhista da nossa história.

A Fé é um dom que se conquista, trabalhando-a a partir do acreditar e do sentir do AMOR em nós. Aí sim, sabemos que somos infinitamente AMADOS.

AMADO EU SOU! AMADO EU SOU! AMADO EU SOU!

Fiquem bem

(A Mónada)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cura Emocional

Um dos primeiros passos para a Cura Emocional, é aprendermos a diferença entre aquilo que pensamos e aquilo que sentimos, porque o modo que sentimos sobre determinada situação, pode ser bastante diferente do que aquilo que pensamos sobre ela.

Normalmente ficamos apreensivos quando deparamos com a possibilidade de termos de enfrentar um trabalho de Cura Emocional Profundo, porque existe o medo de reavivar a dor, e ao mesmo tempo sermos esmagados por ela, no mais profundo do nosso SER, não compreendemos que a Cura Emocional eficaz liberta-nos da dor para o resto das nossas vidas.

Na nossa cultura a Emoção é mal compreendida, e não se dá grande valor ao sentimento, muitos de nós fomos, de uma forma velada, ensinados a ter medo das Emoções, e que os sentimentos são imprevisíveis, e que por isso deveríamos mantê-los sobre controlo. Aprendemos de uma forma ou de outra, a esconder e até negar os sentimentos, e por incrível que pareça essa negação chega a estender-se a nós próprios, ao nos reprimirmos de forma tão intensa, entramos em profundo estado de desequilíbrio Emocional.

Assim sendo. Temos de estar atentos, e tentar não negar, controlar ou modificar os nossos sentimentos, para não causarmos mais danos Emocionais em nós. Os sentimentos são uma parte profunda e importante na nossa Vida e portanto precisam de ser honrados e respeitados. Por vezes rotulamos o que nos acontece de forma negativa, porque não compreendemos, e por isso temos receio delas.

As Emoções fazem parte da experiência humana, e elas existem porque têm a função de nos levar a tingir um determinado objectivo. Elas são mensagens para nós, para sabermos algo a que devemos estar atentos. Podemos dar como exemplo o MEDO, o medo é uma Emoção da qual muitas pessoas se esforçam por livrar ou esconder, mas o medo também tem uma função muito importante, AVISA-NOS, que alguma coisa pode ser perigosa ou muito difícil, para que prestemos mais atenção, avaliemos a situação, para que possamos optar pelo modo de agir mais apropriado em cada momento da nossa Vida.

É claro que não nos devemos deixar cair no oposto e permitir que o medo nos oprima, e nos controle ao ponto de nos impedir de avançar na Vida, por isso o desejável é mantê-lo num equilíbrio aceitável. Assim, o que devemos fazer é olhar o Medo com Amor pois ele faz parte de nós. Quando somos capazes de nos aceitar, com todas as nossas Emoções e Sentimentos experimentamos o Verdadeiro sentir do AMOR INCONDICONAL por nós mesmos, o que nos permite sentir COMPAIXÃO E AMOR pelos outros. Assim, uma atitude de auto-aceitação pacifica-nos abrindo-se assim uma porta para a nossa ESSÊNCIA ESPIRITUAL, que é integrada na nossa existência Humana.

As nossas Emoções são como o tempo, por isso é inútil tentar controlá-las, devemos é aprender a dar-lhes valor, porque fazem parte de nós. Devemos deixar fluir as nossas Emoções à medida que a Força da Vida passa por nós, quando bloqueamos esse fluxo, ele fica fortemente retido no nosso corpo, e isso causa problemas a todos os níveis, emocional, mental, espiritual e físico.

A essência da Cura Emocional, é estarmos em contacto com o que sentimos, e sermos capazes de o dizer honestamente a outro ser humano, abrindo-se-nos assim o caminho para a CURA, através da experiência de termos outra pessoa que nos ouve e nos compreende, criando-se assim um canal de empatia. Podemos também recorrer ao estado meditativo, para observarmos as nossas emoções e a energia que as envolve, para assim serem trazidas à Luz da nossa consciência, sendo depois compreendidas e aceites como parte integrante do nosso processo evolutivo.

VIVAM NO AGORA O MOMENTO É DE CURA.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vontade versus Visualização


A Visualização é muito mais poderosa que a força de vontade. Não acredita?
Imagine uma viga de aço de 5 metros de cumprimento por 10 centímetros de largura e que esta está colocada no chão. Provavelmente não sentiria qualquer dificuldade em percorrer todos os 5 metros sem colocar o pé no chão.

Agora imagine como se sentiria, se essa mesma viga estivesse a ligar dois arranha-céus e que a tivesse de percorrer andando sobre ela… provavelmente sentira imenso medo e não se arriscaria a fazê-lo, provavelmente cairia, independentemente de quanta força de vontade empregasse na tarefa.

No entanto a viga é rigorosamente a mesma, apenas o que mudou foi o contexto onde ela está inserida. Agora observe como a sua visão e o medo que sentiria de cair, alteraram as circunstâncias de ter de atravessar a viga.

Assim, se quer efectivamente mudar, comece por visualizar ou imaginar ao mais ínfimo detalhe como seria a sua mudança, as circunstâncias, os contextos, como ficariam os seus relacionamentos com as pessoas que lhe estão mais próximas. Mas não fique lá… sobretudo se essa mudança não for a que quer que efectivamente seja.

Note que tal como no exemplo da viga a visualização é uma técnica poderosíssima que nos permite reprogramar a nossa mente e assim condicionar o nosso futuro.

No entanto, se a mudança for a que efectivamente deseja para a sua vida e se esse desejo corresponder aos desígnios da sua alma, então utilize a meditação por visualização criativa para a recriar, eu diria mesmo co-criar com a sua essência divina o futuro que deseja que seja. Crie nítidos filmes mentais, fantasias nas quais se sente e percebe tudo o que está acontecendo – suas emoções e as reacções dos outros que observam o seu sucesso e êxito. Assim, o seu subconsciente entenderá plenamente o objectivo e poderá começar desde logo a trabalhar as diversas circunstâncias para o que o seu desejo se venha efectivamente a manifestar.

O poder da visualização nasce por isso do desejo… e quando mais coerente ele for com as múltiplas dimensões do seu Ser e com a vontade da sua alma… então, mais tarde ou mais cedo, essa energia mental começa-se a transformar e a mudar a sua energia etérica, que por sua vez acabará por se materializar no mundo das formas.

Pode achar muito estranho todo este processo, quase mágico… pois isto funciona tal como “lâmpada de Aladino”, que necessita de ser esfregada para que o génio se solte e venha satisfazer os seus desejos. Mas neste caso o génio está na sua capacidade de imaginação e visualização dos seus desejos.

Toda a genialidade Humana tem origem no Poder da Imaginação e Visualização.

No entanto, tenha sempre em atenção os desígnios da sua alma, pois não basta desejar que lhe saia o “euro-milhões” para que este efectivamente lhe saia, é preciso que seja um desígnio da sua alma e que no domínio energético tudo se torne coerente e convergente para que isso efectivamente aconteça.

Na Lei da Atracção a sua vontade divina conta mais que tudo. O Amor que se expande com a concretização do seu desejo fará seguramente o resto.

No entanto, tenha sempre em atenção os seus desejos egoicos pois as consequências da sua manifestação podem ser nefastos para o que efectivamente gostaria de alcançar.

Lembre-se sempre que tudo em cada momento é perfeito aos olhos de Deus mesmo que não lhe pareça… e que tem um anjo da guarda que o protege sempre pois não lhe pede licença para o AMAR. Não deixe por isso de co-criar a sua existência e a sua realidade em cada momento e agora já sabe…

A visualização é mais poderosa que a força de vontade.

Fique bem...

(A Mónada)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O CAMINHO


Todos os dias
Renasço para
Um Mundo Novo
Que se cria a cada segundo
No batimento
Poderoso e Amoroso
Vindo do mais profundo
Do Coração da Mãe Terra
Alinhando o meu corpo
A esta doce Vibração
Centro o meu olhar
Para lá de tudo
O que aqui reconheço
Entro na estrada do Intemporal
E apenas sinto o apelo daquela Luz
Que me chama
Percorro numa Paz profunda
Este Caminho
E a cada passo
Encontro centenas
De irmãos que o percorrem
Num silêncio contemplativo
Recriando em cada olhar
A beleza indescritível
Dos roseirais coloridos e orvalhados
Que mais parecem
Pinceladas do Criador
Neste cenário tão belo
Cruzam-se ainda
Uma diversidade de aromas
Que de forma inebriante
Acariciam o meu Coração
Desperto assim o AMOR em mim
Sentindo profundamente
A fusão de todos os Corações
No Coração Universal
Morada do Amor Incondicional
É este o Caminho
Que percorro
A cada momento de mim
Só assim afasto
As pedras do Caminho
Para que ele se torne
Mais fácil de percorrer a cada dia
Até alcançar a Nova Morada.


CONVIDO CADA UM A PERCORRER ESTE CAMINHO A MEU LADO. QUE A PAZ ESTEJA CONTIGO EM CADA PASSO DO CAMINHO.


Fiquem na minha Paz


EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO


EU SOU


MARLIZ

sábado, 3 de setembro de 2011

Ser como as criancinhas…



"As criancinhas possuem uma forma de clarividência e, quando olham para as pedras, as árvores, as flores, os animais, os humanos, vêem entidades que se deslocam entre eles e neles. Elas sentem mesmo, também, que essas entidades vêm ao seu encontro e lhes falam; são como amigos que as visitam.

Mas, muito rapidamente, a ligação entre a criança e o mundo invisível é rompida pelos adultos e por todo o ambiente materialista, assim como pelo facto de o intelecto e outras condições psíquicas entrarem em jogo. Pouco a pouco, elas passam a ver a Criação unicamente como uma justaposição de existências com as quais não têm qualquer comunicação, já não percepcionam as vibrações subtis pelas quais elas se relacionam umas com as outras. Os discípulos de uma Escola Iniciática exercitam-se precisamente para desenvolver esta sensibilidade ao lado subtil, vivo, da Natureza."

Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov.

É muito interessante ver uma criança de 4 anos a brincar, já expressando em palavras o que a sua “imaginação” constrói. Para nós adultos é apaixonante a potencial de criatividade que aquela alma ainda quase em bruto consegue desenvolver.

Quando lhes lemos uma história elas ainda têm a capacidade de tudo absorver sem qualquer filtro, ao que nós chamamos de “ingenuidade”, para além de captarem a história não pelas palavras que utilizamos mas pelas imagens que elas sugerem. Todas as crianças têm essa capacidade impressionante de visualizarem tudo o que lhes contamos e recriarem essa mesma história de acordo com o seu estado emocional.

Se experimentarem conduzirem uma criança numa meditação guiada poderão confirmar a facilidade com que elas vêem diversas entidades com quem interagem, de uma forma pura e não formar como se tratassem de amigos que os visitam e que com quem podem brincar.

Quando adultos, muitos de nós perdemos esta capacidade de visualizar e de recriar o nosso mundo interior, considerando-o como assumido e imaginário e o ambiente externo, o mundo das formas, como real e que tem de ser conquistado e controlado. Deixamo-nos iludir pelo o ego que construímos e nos impomos e sobretudo pelos apegos que daí advêm. Por tudo isso sofremos horrivelmente a vida inteira.

Há que aprender com as crianças, não a ser ingénuos, mas sim a ser simples e íntegros com a nossa consciência e a nossa alma. A isto se chama ser cândido e simples.

Na medida em que nos formos exercitando, através da meditação e da visualização criativa, a nossa sensibilidade ao lado subtil, vivo, da nossa Natureza, mais perto ficaremos da nossa alma e da sua expressão plena. Melhor nos posicionamos para responder aos seus desígnios e corresponder ao propósito maior da nossa vida. Deixamos naturalmente o Mundo do sofrimento e recomeçaremos a ser tão felizes como as crianças o são, antes de serem condicionadas pelos adultos.

Não nos esqueçamos por isso dos três principais atributos da alma ao expressar-se que são: a candura, a doçura e a elegância.

Vivamos então como criancinhas, deixando que a nossa alma se exprima e tome conta das nossas vidas… onde o AMOR e a FELICIDADE são tão importantes para a Vida como o ar que respiramos ou os alimentos que ingerimos.

Fiquem bem…

(A Mónada)