quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A Revelação


Vejam-se enquanto vibrações de consciência para além de meros seres humanos que são. Os seres humanos têm uma programação de base a que poderemos chamar de Matriz que contém todos os mecanismos mais ou menos automáticos do seu modo normal de funcionamento.

Por outras palavras vejam, por exemplo o que se passa com uma lagarta. Ela come folhas, estás no solo ou nas árvores e nada conhece do que acontece nos ares. Ela nem sabe que um dia se irá transformar numa lindíssima borboleta. Ela vive com a programação da lagarta no Mundo da lagarta e por isso para a lagarta, a borboleta é outra coisa.

No entanto, em determinada altura da sua vida, a lagarta vai receber sinais de que necessita de passar por um processo de metamorfose para se tornar, através do casulo, da crisálida, uma bela borboleta. E há uma transformação da Consciência em borboleta.

Ora o problema nos seres humanos, tal como nas borboletas, é que a sua consciência está delimitada, de forma extremamente sólida, rígida, nos condicionamentos limitadores (quer seja através das Crenças, quer seja através de um certo número de programações ligadas à Matriz).

Por isso nos é tão difícil entender o que se passa em outros planos de existência não física, não conseguimos sequer conceber a nossa essência vibracional, tal como a lagarta desconhecia por completo que a metamorfose porque irá ter de passar, lhe confere o conhecimento e a capacidade de voar com aquela graciosidade típica de uma borboleta.

Ora neste momento toda a Humanidade está a ser atingida por esta mudança vibracional e fica confusa. Acontecem pelo mundo inteiro muitos tumultos e muita desorientação. Por outro lado, aqueles que já vivem as vibrações e vão tomando consciência delas e as integrando, mais facilmente entenderão que estão a metaformisar-se e em breve passarão a ser borboleta, ganhando consciência do que é ser borboleta e não apenas de continuar a ser uma desconsertante lagarta com asas.

Em contrapartida, aqueles que estão nesse aprisionamento, nessa rigidez, ainda que falem de Luz, eles não vivem as mudanças ao nível vibratório e, para esses, isso significa o fim da lagarta, porque eles não conhecem a borboleta. Então, é um horror enorme e é grande a desorientação porque passam. Pensarão que se aproxima o “fim dos tempos” e têm visões apocalípticas.

Nem sequer se lembram que Apocalipse significa simplesmente Revelação e essa desorientação, degenerando-se em terror e medo, é terrivelmente densa tornando as consciências ainda mais delimitadas e fechadas.

Mas o aumento vibracional vai tocando a todos e tal como acontece com as lagartas… em breve todos serão um novo Ser Humano… mas de consciências fragmentadas, salvo aqueles que reconhecendo e integrando os diversos níveis vibratórios, forem de facto reconhecendo os seus novos dons, os seus novos corpos mais subtis e a sua essência.

Para esses muito em breve passaremos desta consciência fragmentada para uma consciência Una com o nosso Criador, manifestando-se aí a verdadeira Revelação. A Revelação do AMOR UNO. A Revelação do AMOR INTEGRAL.

(texto baseado em outro, de autoria de Omraam Mikhaël Aïvanhov)

Sintam-se entretanto muito amados à medida que deixam fluir esse mesmo AMOR em vossos corações.

Fiquem bem.

(A Mónada)

sábado, 22 de setembro de 2018

Máscaras


O melhor presente que pode dar ao outro e a si próprio é ser tudo o que é. Neste momento pode não estar ainda a perceber o que se pretende com esta espécie de redundância, mas lembre-se que normalmente está a usar máscaras para não revelar quem realmente é.

Todas as vezes que não diz o que quer, ou sorri quando não quer de facto fazê-lo, ou finge ser alguém que não é, obviamente que está a usar uma das muitas máscaras com que normalmente tenta disfarçar o que verdadeiramente sente.

A razão pela qual usamos máscaras é o medo. Por isso é muito importante descobrir  do que tem medo e investigar o preço que de facto está disposto a pagar por ele quando não se realiza tal e qual o que é e como é.

Muitas vezes as máscaras não são necessárias, mas mesmo assim usa-as nem que seja porque se habituou a usá-las, às vezes durante toda a vida.

Há centenas de máscaras comuns: a máscara do trabalhador compulsivo que normalmente o ajuda a evitar algumas coisas: talvez uma pessoa de quem não gosta ou uma deficiente interação intima em casa.

A máscara da eterna vítima, “o coitadinho de mim” que se queixa de tudo e de todos, até do tempo que faz lá fora. Tudo para tentar atrair a atenção e a compaixão dos outros por si.

A máscara divertida, gregária, que o ajuda a evitar certas situações numa relação mais aberta ou até na intimidade e que normalmente encobre uma grande insegurança.

A máscara da pessoa extremamente amável, bem educada e cortês quando se sente extremamente desconfortável perante outra, que sendo desagradável, no entanto pretende usá-la para lhe encher e massajar o ego de forma a resolver qualquer situação mais complexa.

Enfim são inúmeras as diversas máscaras que quotidianamente são usadas, na maioria das vezes nem se quer é por cobardia ou com a intenção de esconder quem verdadeiramente é, mas simplesmente para se manter aceite no contexto social e familiar em que vive.

Porém quando se é honesto e integro, sendo franco com quem se lida, não há máscaras nem repressão. É-se livre e faz com que todos os que o rodeiam também o possam o ser.

Lembre-se que, tal como em tudo na vida, nem todos tem de gostar de nós, nem temos de ser o centro do mundo.

Assim, convido-o hoje a identificar que máscaras é que usou e no motivo porque as usou. Depois lembre-se que qualquer máscara que tenha criado ou usado para desviar ou evitar o sofrimento ou a perda, também lhe desvia e lhe rouba a alegria e a felicidade que deseja para a sua vida e a dos outros.

Depois sinta-se sempre muito amado, pois Deus Pai/Mãe amam incondicionalmente qualquer um dos seus filhos e querem que eles sejam verdadeiros, honestos e íntegros.

Fiquem bem...

(A Mónada)

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Conflitos...


"A existência terrestre não passa de aparência e ilusão. Por isso, perante as dificuldades e provações que encontrais, deveis dizer para vós próprios:

«Na realidade, não é a mim que isto está a acontecer, é a alguém que não eu... Não sei a quem, mas, em todo o caso, não é a mim. Eu sou invulnerável, sou apenas um espectador.»

Tomemos como exemplo um actor de teatro. Todas as noites ele representa uma peça em que o seu inimigo mortal deita veneno no seu copo e ele morre. Mas, se vos acontece encontrá-lo no bar após a representação, vê-lo-eis a petiscar tranquilamente com o seu assassino: ele nem sequer receia que ele tenha vertido novamente veneno no seu copo. Então, por que não se há-de compreender que, salvaguardadas as proporções, na vida corrente se desenrolam os mesmos teatros?

Em vez de levardes tão a sério certas situações desagradáveis, dizei para convosco:

«Ah!, isto é teatro. Quando a peça tiver terminado, verei as coisas de um modo diferente.»

Se vos habituardes a raciocinar assim, já não sereis tão afectados pelos inconvenientes por que tereis de passar."

Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov

Comecei este post com mais um texto magnífico deste mestre instrutor Búlgaro. Realmente a maioria dos nossos conflitos em casa, no trabalho, no nosso grupo social, são menores se nos colocarmos no nosso lugar, enquanto seres de Luz que somos, e tivermos a consciência da dimensão Divina da nossa essência.

No seio da nossa Alma não há turbulências emocionais, não há palavras vãs que se lançam e que na maioria das vezes não tem expressão no nosso sentir, não há pensamentos críticos, objecções e julgamentos. Por isso dizemos que as Almas não discutem porque reconhecem-se como irmãs, fazendo parte do mesmo contexto Divino.

Quem discute e entra em conflito afinal?

São os Egos claro, que mais não são que ilusões de Ser! Os Egos têm competências, criam imagens do que julgam ser, baseado em: estereótipos, crenças e mitos. Agrupam-se em clãs e constituem sociedades que se degladiam. É o grupo, a família, o partido político, a empresa, a igreja, a região… enfim, aglutinam-se até em nações e países. Tudo isto por causa de um pseudo "bem comum"… e lutam, combatem por eles…

Antes eram mais frequentes combates que punham em causa a sobrevivência e a integridade física. Hoje, nas sociedades ditas mais evoluídas, combate-se por palavras e emoções expressas… mas não deixam de ser combates altamente destrutivos também.

Mas será que devemos desistir de combater?

Eu diria que combater Sim… Claro que Sim… Mas não de defender o nosso o ideal ou o nosso propósito maior… com AMOR e mantendo-nos muito centrados na nossa Alma e com o sentir do nosso coração.

Como?

Representando os nosso papéis na vida como nos ensina o autor. Sabendo sempre que não passam disso. Simples papéis no imenso Teatro da nossa Vida Terrestre e tendo presente o que verdadeiramente somos, que é o mesmo que o nosso irmão é, mesmo relativamente aqueles que nos quiserem agredir física e psicologicamente.


Isto não significa que abdiquemos das nossas ideias…

O que não podemos fazer é querer impô-las de alguma forma. Muitas vezes bastará, com muito AMOR, mudar o rumo ou dar a possibilidade do outro o fazer também, e se mesmo assim isto não resultar há sempre formas de conciliar as posições e encontrarem-se os caminhos que cada um deve seguir.

Olhai para todos os nossos irmãos de LUZ como fazendo parte dessa imensa LUZ que todos nós fazemos parte. Olhai para ele como um anjo que nos permite aprender novos níveis de tolerância, de Sabedoria, de AMOR Maior e concedei-lhe a ele e a si mesmo…

A imensa Graça do Perdão.


Este foi o ensinamento do Mestre Maior…

Vivam no sentir do AMOR do vosso coração e afastarão de vós toda a espécie de conflitos…


Fiquem bem

(A Mónada)

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Desejos ou sem eles?


Aqui há uns tempos, na meditação de manhã comecei a sentir uma emoção tão doce quanto firme e uma voz ecoou em minha mente como que oriunda lá do mais fundo do meu coração. Percebi que não era só para mim… mas só hoje me resolvi a transcrever para todos vós esta mensagem:

"Olá Amados Mestres!

Estou aqui para vos falar do poder da Gratidão e do Amor e de assim se sentirem enquanto Seres de Luz encarnados. Estar encarnado é uma óptima oportunidade de poderem co-criar connosco, mas aí na fisicalidade, onde a vontade e as escolhas podem tomar formas densas e materiais.

Ser grato é viver sem desejo pois sabem que tudo o que vos chega é abundância, sempre que estiverem vivenciando o Amor emanado da vossa essência Divina.

Experimentem e sintam como exercício em próxima meditação em que se transforma o desejo quando enchem o vosso peito de AMOR.

E sintam-se sempre e eternamente amados por mim…"


E assim se foi…

Passei algumas semanas sem fazer este exercício… não sei porquê… sentia como se algo me bloqueasse. Umas vezes era porque me divertia a observar o fluxo dos meus pensamentos, outras porque ficava mais atento às minhas emoções e a tentar entender a sua relação com os meus pensamentos e ainda outras vezes a tentar descodificar os sinais do meu corpo.

Mas sempre que me lembrava do exercício havia algo que de imediato me distraia…

Mas um destes dias lá aconteceu…

Coloquei todos os meus desejos numa taça de cristal… depois fui mergulhando em mim e transportando Amor para o meu peito… e todos os desejos se foram esbatendo até desaparecem por completo.

Senti então que alguns não tinham qualquer significado… outros faziam parte do meu caminho e do meu propósito. Vivenciei-os à medida que se iam concretizando e senti-me imensamente grato pela vivência que me estava a ser proporcionada.

Quando aos poucos ia voltando à sala onde estava a meditar, a plenitude da realização foi tomando conta de mim. Dei pleno entendimento que só os desejos que me conduzem a uma consciência maior fazem de facto sentido. Só os desejos de cura de alma são de facto importantes.

Essa sensação de plenitude e de realização foi imensa e dos desejos que tinha colocado na taça não ficou nenhum. Com os desejos foram também as ansiedades e senti-me Pleno e Livre.

Agradeço agora ao mestre que me proporcionou vivenciar este exercício. Foi uma imensa prova de amor incondicional por mim e por todos os que agora lêem este meu relato.

Também dei entendimento que era o meu Ego que precisava de muitos destes desejos sem significado, como se tratassem de adornos do meu Ser… e que por isso fez tudo para evitar que eles desaparecessem. O Ego precisa deles pois vive das emoções que lhes estão associadas para se afirmar. E tal só continuará a acontecer enquanto não se fundir em pleno com a minha Alma.

Convido-te a ti… Sim a ti…

Pois … Tu aí nesse computador que me estás a ler agora para experimentares também…

Em pleno processo de relaxamento visualiza-te a colocares os teus desejos numa taça de cristal. Se quiseres podes até verbalizá-los, de preferência em poucas palavras. Enche o teu peito de AMOR e agora vê e sente o que lhes acontece…

Fica bem.

(A Mónada)

sábado, 8 de setembro de 2018

Realização Espontânea do Desejo


"É a felicidade verdadeiramente o objectivo último da nossa vida?

Todas as pessoas querem ser felizes. A felicidade parece ser o grande objectivo de vida e mesmo assim, a maior parte das pessoas procura a felicidade de formas indirectas.

Temos objectivos materiais tais como querer uma casa melhor, um automóvel melhor ou coisas luxuosas. Também temos objectivos acerca dos relacionamentos. Queremos sentir-nos seguros. Queremos ser capazes de nos expressar livre e criativamente. Alguns de nós podem até desejar poder, outros talvez procurem a fama. Mas se perguntarmos às pessoas, porque desejam estas coisas, a resposta última remete-nos para o mesmo ponto. Acreditam que quando obtiverem todas estas coisas, finalmente serão felizes.

Então porque não é objectivo 1º criar felicidade?

Na verdade, se para cada um de nós o primeiro objectivo for a felicidade, em vez de ser o segundo, facilmente conquistamos tudo o que desejamos.

Muitas tradições espirituais ancestrais sabem que, se procurarmos primeiro o objectivo mais elevado, tudo virá até nós e, causas exteriores para obter felicidade nunca criam a verdadeira alegria. A alegria é um estado interior de consciência que determina como percebemos e experienciamos o mundo. A fonte interna da alegria, a nossa conexão com o Criador, a nossa Fonte, o nosso Ser Interno, é a causa, enquanto a felicidade é o efeito.

Felicidade é um estado de consciência que já existe em nós, mas está quase sempre encoberto por todo o tipo de distracções. Condicionamentos sociais e consciência restrita mantêm-nos longe do brilho deste reino dos céus encoberto nas profundezas do nosso coração. Mas podemos elevar-nos acima das nuvens do condicionamento e redescobrir a fonte da alegria dentro de nós.

Após a descoberta desta alegria maravilhosa, coisas miraculosas começam a acontecer-nos. A expressão de felicidade traz um sentir de conexão com o poder criativo do universo. Conseguindo essa conexão, sentimos que nada nos pode parar e impedir de conseguir qualquer coisa que se deseje.

Quando a nossa vida é a expressão de um estado interior de felicidade, descobrimos um imenso reservatório de poder em nós. Este poder liberta-nos do medo e das limitações e permite-nos realizar a abundância a que sempre aspirámos, permite-nos a “realização espontânea do desejo”. Ainda mais importante, este poder nutre todos os nossos relacionamentos e torna-os realmente enriquecedores. Tornamo-nos faróis de luz e de amor e basta a nossa presença para nutrir o ambiente à nossa volta.

Quanto mais vivemos num estado de felicidade mais experienciamos a realização espontânea do desejo na forma de sincronicidades e coincidências plenas de significado.

Isto é chamado estado de graça. Mas esta não é a história toda!

Felicidade é um objectivo para chegar a outros objectivos, pois o que realmente aspiramos, para além da felicidade, é entender o mistério da nossa existência.

O Ser Interno de qualquer ser humano, espera pacientemente até este estar pronto. Quando o ser humano está pronto, o seu Ser Interno estende um convite para entrar no luminoso mistério da Existência, no qual todas as coisas são criadas, nutridas e renovadas.

Na presença deste mistério nós não só nos curamos a nós mesmos, como curamos o mundo e o mundo tem estado à espera da nossa transformação porque também deseja a transformação.

Quando nos transformamos o mundo transforma-se porque nós e o mundo somos Um.

Comecemos esta jornada agora."

Texto de Deepak Chopra

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Fiquem bem

(A Mónada)

terça-feira, 4 de setembro de 2018

A Entrega


Num momento de auto-reflexão surgiu a necessidade de partilhar algumas vivências, que se têm passado comigo e que de alguma forma possam ser úteis a quem queira dar um novo rumo à sua Vida. Na sequência destas vivências, vi-me obrigada a tomar consciência de ter de descobrir formas de superar alguns problemas por mim criados nesta minha caminhada..

Falo agora simplesmente da minha vivência, porque me tem sido dado experiênciar a minha transformação espiritual e física através do mal estar e da dor intensa mês após mês, o que se traduzia em desarmonia provocada pela saturação e pela insegurança, aliada à dúvida e medo que me era incutida pela mente.

Conversando com um amigo muito especial, dizia-me ele o seguinte:
- Entrega essa situação em Amor ao Universo, vais ver que todo esse mal estar vai desaparecer.

Eu respondi:
-Está certo! Vou fazer o que dizes - e assim fiz!
Mas agora pergunto! Será que fiz da forma correcta?
Pois…penso que não! Porque na altura não senti melhoras, e então comecei a procurar no meu Eu interno onde é que eu tinha falhado na minha tentativa de mudança.

Percebo então que, eu realmente fiz a Entrega, mas continuei preocupada e na dúvida, ora isto não é Entrega. A Entrega é uma decisão do Coração e só essa é Verdadeira, porque neste Centro Cristalino não entra o medo, nem a dúvida nem a insegurança e só nós mesmos é que temos acesso a Ele é aqui que reside a Verdade e o Amor.

A mente sempre astuta, pode enganar-nos foi o que me aconteceu, ela subtilmente tenta barrar a intenção do Coração em fazer a Entrega, porque a mente activa a dúvida, a insegurança e consequentemente o medo. Tal é o poder da mente que este medo pode até ser sentido, como se Entregar fosse perder o controlo da situação ou de si próprio, juntamente com o apego e o medo de deixar ir embora o Ego.

Assim sendo, tive de reformular a minha Entrega, porque ela só pode ser feita com o Coração em Verdade e Amor, porque o Amor em Verdade não existe a nível da mente. E colocando o meu Coração no Universo assim fiz, Entreguei tudo o que não estava bem na minha Vida, porque tudo pode ser transmutado com Amor e sem Julgamento.

Agora sim tudo resultou em Amor para mim, a mente pacificou-se. Porque nada é mais poderoso que o AMOR e a LUZ. A Vida tornou-se serena e sem conflitos.


Assim, em Verdade vos digo, Entreguem todo o peso que carregam dentro de vós porque o Universo ama-vos e tudo será transmutado, assim o vosso Ser tornar-se-á UNO e o Coração reinará sobre a mente. 

Confiem na Verdade dentro de cada um de Vós, esta é a solução para o Caminho. 

Fiquem na minha PAZ.


EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU


MARLIZ

sábado, 1 de setembro de 2018

Magna Presença de Deus EU SOU

A vida, em todas as suas actividades, onde quer que se manifeste, representa Deus em Acção. Devido ao desconhecimento de como aplicar o pensamento-sentimento, os humanos interrompem a passagem da Essência de Vida. Se assim não fosse, a vida expressaria a sua perfeição, com toda naturalidade, em todos os seus momentos.

A tendência natural da vida é o convívio com o Amor, a Paz, a Beleza, a Harmonia e a Opulência. É indiferente para a própria vida se vos utilizais ou não destes benefícios. Mas eles continuam surgindo, mais e mais, para manifestar a sua perfeição, sempre com o impulso vivificador que lhes é inerente.

EU SOU é a actividade da vida. É inacreditável como os mais sinceros nem sempre chegam a captar o verdadeiro significado destas duas palavras!

Quando dizeis EU SOU, sentindo profundamente, contactais a Fonte da Vida Eterna para que ela transcorra, sem obstáculos, ao longo do seu curso. Assim, abris amplamente a porta para seu fluxo natural.

Quando dizeis Eu não sou, fechais a comporta que gera o fluxo desta Magna Energia. EU SOU é a plena actividade de Deus. Coloquei à vossa frente, infinitas vezes, a verdade de Deus em Acção. Quero que compreendais que a primeira expressão de todo ser individualizado, em qualquer lugar do Universo, seja em pensamento, em sentimento ou palavra, é EU SOU, reconhecendo, assim, a Sua própria vitoriosa divindade.

Ao tentar compreender e aplicar estas poderosas leis, tem que manter estrita vigilância sobre os seus pensamentos e atitudes. Porque, quando pensa ou diz "não sou", "não posso", "não tenho", está sufocando a Magna Presença Interna, mesmo que inconscientemente, de forma tangível, como se colocasse as mãos ao redor do pescoço de alguém impedindo a sua respiração. A diferença desse gesto, na forma externa, é que podeis, com o pensamento, governar as vossas mãos e afrouxá-las a qualquer momento. Quando alguém faz uma declaração de "não ser", "não ter" ou "não poder", coloca em movimento a energia ilimitada, que continua actuando até que seja anulada e transmutada a sua acção. Isso mostra o enorme poder que tendes para qualificar, ordenar e determinar a forma em que desejais que actue a Grande Energia de Deus.

Digo-vos, que a dinamite é menos perigosa. Uma carga de dinamite desintegraria o vosso corpo, enquanto que pensamentos ignorantes, lançados sem controlo, travam a roda da reencarnação indefinidamente.

Enquanto dure um decreto sem ser detido, transmutado e dissolvido, o mesmo continuará imperando per secula seculorum, por disposição do próprio indivíduo!

Vede, então, quão importante é saber o que estais a fazer ao usar atitudes incorrectas, mesmo que impensadamente. Estareis empregando o mais potente e Divino Princípio da Actividade no Universo, o Eu Sou.

Compreendei que não se trata de apenas uma actividade, ideia oriental, estrangeira, vã ou leviana, nem de eventual exagero. Trata-se do mais alto Princípio da Vida, usado e expressado através de todas as civilizações que tenham existido. Lembrai-vos primeiro que toda a forma de vida consciente de si mesma expressa o EU SOU, que é muito mais do que o simples "eu existo".

Em seu contacto com o exterior, com a actividade incorrectamente qualificada, pode aceitar coisas inferiores ao Eu Sou. Quando dizeis estou enfermo, deliberadamente inverteis a perfeição que contém o processo vital. Estais a baptizar com algo alheio o que o EU SOU não possui?

Através de muitos séculos de ignorância e incompreensão, a humanidade carregou falsos conceitos que deterioraram até a atmosfera que a rodeia. Devo então repetir que, quando anunciais "estou enfermo", enuncias uma flagrante mentira com relação à Divindade. Ela (o EU SOU) jamais conhecerá a doença. É sempre plena de Saúde e Vida.

Peço-vos em nome de Deus, que cessai de empregar falsos termos em relação à Divindade, pois é impossível que tenhais liberdade enquanto os continueis usando.

Sempre insistirei para que, verdadeiramente, reconheçais e aceiteis a Magna Presença de Deus EU SOU, pois, assim, não tereis mais condições adversas...

Texto do Mestre Ascenso Saint Germain
O Livro de Ouro de Saint Germain - Guy Ballard

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Fiquem bem...

(A Mónada)