quinta-feira, 22 de abril de 2010

CANTARES


O Cântico dos Cânticos, faz parte dos livros poéticos do antigo Testamento, pertence a Salomão filho do Rei David. Conta a mais bela história de Amor entre um homem e uma mulher. Este livro tem sido mantido oculto ao conhecimento geral, visto ser considerado um livro sensual, de certo modo erótico, e portanto o seu conteúdo é considerado, nos diversos meios sociais como textos inadaptáveis a um contexto bíblico, o que para bem da Verdade merece ser lido atenciosamente e analisado à Luz de uma Nova Consciência.

A vivência deste Amor, é a base que possibilita a plenitude de Mãe/Pai manifesta em nós. São Cânticos que glorificam o Amor entre um homem e uma mulher, e sobretudo e à época, é o símbolo do Amor de Deus para com Israel, e do Amor de Cristo, para com a Sua Igreja Viva.

Apreciem a beleza, a pureza e o simbolismo deste Cântico, ele expressa o AMOR SUBLIME DO ACTO DA CRIAÇÃO.

Capítulo I

"Cântico de cânticos, que é de Salomão.

Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho.
Para cheirar são bons os teus ungüentos; como ungüento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam.
Leva-me tu, correremos após ti. O rei me introduziu nas suas recâmaras. Em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.
Eu sou morena e agradável, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim. Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim e me puseram por guarda de vinhas; a vinha que me pertence não guardei.

Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia, pois por que razão seria eu como a que erra ao pé dos rebanhos de teus companheiros?
Se tu o não sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas das ovelhas e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores.
Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó amiga minha.
Agradáveis são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares.
Enfeites de ouro te faremos, com pregos de prata.

Enquanto o rei está assentado à sua mesa, dá o meu nardo o seu cheiro.
O meu amado é para mim um ramalhete de mirra; morará entre os meus seios.
Como um cacho de Chipre nas vinhas de En-Gedi, é para mim o meu amado.
Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas.
Eis que és gentil e agradável, ó amado meu; o nosso leito é viçoso.
As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas, de cipreste.


Capítulo II

Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas.

Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor.
Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira.

Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
O meu amado é semelhante ao gamo ou ao filho do corço; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, reluzindo pelas grades.
O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.
Porque eis que passou o inverno: a chuva cessou e se foi.
Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
A figueira já deu os seus figuinhos, e as vides em flor exalam o seu aroma. Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.

Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face, aprazível.
Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor.
O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
Antes que refresque o dia e caiam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos corços sobre os montes de Beter.


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Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

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