Os nossos olhos são simples câmaras que captam imagens que são convertidas em impulsos bioquímicos, que por sua vez são transmitidos ao cérebro que aí os descodificam. Mesmo assim nem tudo é revelado em nossa consciência. Só o que nos prende a atenção e que se sustenta no nosso sistema de crenças.
Mesmo assim nem todas as câmaras captam tudo, pois há níveis de frequência em que a energia vibra, que podem não ser captados pela tecnologia de retenção. Por exemplo a nossa retina não consegue captar tudo e por isso há sempre coisas que ficam completamente invisíveis à nossa percepção visual.
Por outro lado, e para os que confiam somente no que vêem, lembrem-se que a grande invenção dos irmãos Lumiére, o cimena, baseia-se na ilusão fisiológica da nossa retina, que exactamente ao reter as imagens durante algum tempo, permite que o nosso cérebro crie a ilusão da continuidade do movimento.
De facto a nossa visão é extremamente limitada quer em termos fisiológicos como psíquicos. Isto quer dizer que na prática só conseguimos ver o que queremos ver, e que este querer ver depende totalmente dos nossos sentimentos dominantes, das crenças e mitos que construímos.
Assim, a realidade a que muitos se referem para referenciar a verdade, de facto não existe pois não é absoluta e depende do que cada um consegue ver como tal.
No entanto, insistimos na velha crença: “Ver para crer” quando ainda não aprendemos que é exactamente ao contrário… “Crer para ver”. E vivemos anos nesta “doce” ilusão.
Insistimos em construir a nossa realidade só pelo que julgamos ver que por sua vez se baseia no que acreditamos e julgamos existir… Assim como poderemos mudar e aprender?
Se assim é, permite-me agora perguntar-te:
Se não crês em Deus como o poderás ver?
Se não acreditas no Amor como o poderás viver?
Se não acreditas no que és como poderás ser?
Se não acreditas em nada então é porque és completamente cego…
Por isso o Mestre disse um dia: O pior cego é aquele que não quer ver. Porque se mostra incapaz de ter a abertura suficiente para começar por acreditar no que não vê.
Já reparaste que todas as grandes criações e invenções humanas aconteceram porque os seus autores acreditaram antes de as ver? De facto todos eles foram visionários e viram as suas obras de criação com a sua visão interior, ou se quiseres, visualizaram-nas primeiro e acreditaram que assim se poderiam manifestar.
Nessa visão interior não há carência nem escassez. Simplesmente poderá existir o que tu quiseres que exista e para a veres apenas precisas simplesmente de acreditar. Ao acreditar a tua realidade muda e pode mudar tanto... que te poderá levar a admiráveis obras da criação.
Assim é o AMOR que já existe em ti e na tua essência Divina.
Como assim?!?!?!... Ainda não o viste nem sentiste? Então o que te falta?...
Sente-te profundamente AMADO.
Fica bem
(A Mónada)
1 comentário:
estive a ler o teu texto e lembrou-me uma frase que costumo dizer a pessoas que dizem que não há anjos nem espíritos " não é porque não vemos que não existe" é uma frase que falo muitas vezes, devemos estar sempre abertos ao novo
beijinhos
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