
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
MUDANÇA
Era uma vez um bebé pássaro.
Ele não podia voar nem se alimentar.
Impotente, ele ficava no ninho
e
esperava seus pais
lhe trazerem alimento.
Porque o pássaro era tão dependente
ele crescia louvando aqueles que cuidavam dele.
Afinal, sem eles, ele morreria.
Entretanto, com o tempo,
o pássaro começou a mudar.
A penugem de seu corpo começou a cair
e outra coisa a substituiu.
Claro, quando o pássaro
começou a perder sua penugem,
ele ficou muito preocupado.
O que é essa "outra coisa"?
E se essa "outra coisa"
não for tão boa como minha plumagem? ele gritou.
E também, para piorar,
os pais do pássaro em crescimento
não vinham com comida com a mesma frequência.
Eles o deixavam sozinho no ninho,
que estava ficando menor a cada dia,
pelo que parecia ser um longo tempo.
E agora a "outra coisa"
começou a coçar.
O pássaro queria se sacudir
e abrir seus braços.
Mas, infelizmente, o ninho ficou muito pequeno
e, se o pássaro quisesse se movimentar,
ele teria que ficar na beirada dele.
Um dia, quando o ninho parecia pequeno demais
e o pássaro sentiu muita coceira,
ele subiu na beirada do ninho
e esticou seus braços.
Assim que ele fez isso, veio uma rajada de vento
e tirou o pássaro aterrorizado de seu ninho.
Ah não!
Os pais foram-se de novo
e o chão estava muito longe.
Com certeza, ele morreria.
O que ele poderia fazer para se salvar?
Claramente ele estava sozinho e sem ninguém para ajudar.
E ah, ele sentia uma coceira terrível.
Mas, pelo menos agora ele podia se esticar,
mesmo que por uns poucos momentos.
Mas algo aconteceu
quando o pássaro esticou seus braços.
O mesmo vento malvado
que o arrancara de seu ninho
pareceu pegá-lo pela "outra coisa"
que estava em seus braços.
Uau, isto é maravilhoso,
pensou o pássaro.
Mesmo que meu fim esteja próximo, pelo menos
posso aproveitar o tempo que me resta.
Então, imediatamente antes
do pássaro chegar ao chão
ele pensou em olhar para onde ele estava
e para onde ele jamais retornaria.
Surpreendentemente, quando ele olhou,
o vento o carregou para aquela direção.
O pássaro ficou tão entusiasmado
que rapidamente moveu seus braços
com a "outra coisa" neles.
Pela primeira vez ele realmente olhou para si
e descobriu que era como seus pais.
Ei, estas são asas, gritou o pássaro.
E eu estou voando.
Então, o fim realmente era o começo.
E, o que o jovem pássaro
pensou ser sua morte,
era realmente uma nova vida.
Bênçãos em sua nova vida!
Nós estamos AQUI AGORA!
A parte mais difícil será abandonar o hábito
de ser tridimensional.
Sue
sábado, 28 de dezembro de 2013
O PRESENTE
A
criancinha queria muito o presente
brilhantemente
embrulhado.
Mas
de alguma forma ela sentiu que não o merecia.
Todas
as vezes que ele era oferecido
ela
recuava envergonhada e abaixava os olhos.
Como
aquele prémio adorável poderia ser seu?
Como
ela poderia aceitá-lo?
Apenas
agarre-o, disse-lhe uma voz amorosa.
Há
outros que sabem mais do que tu.
Mesmo
que não possas ver
todos
que trouxeram isto para ti,
saiba
que ele é seu.
A
criança não entendeu.
Mas
ela confiou naquela voz amorosa
e
timidamente foi pegar no seu presente.
Mas,
assim que ela lhe tocou,
ele
desapareceu.
Para
onde ele foi?
gritou
a criança.
Ora,
agora ele é seu,
disse
a voz.
Ele
não é mais algo
que
lhe devas pegar.
Agora
é algo
que deves possuir.
Ao nos mudarmos para a
Nova Terra, nós devemos nos lembrar de que o que considerávamos
"modéstia" na verdade era uma forma de medo.
Nós somos adultos no AGORA
de nosso EU Multidimensional.
Então, nós não devemos POSSUIR
esse EU mas sim vivê-lo em nossa vida diária.
Nós estamos entrando numa
epopeia maravilhosamente especial de nossas inúmeras estadias no corpo de
Gaia.
Nós esperámos na fila e
fizemos uma petição para ter a honra de encarnar na era de transição.
AGORA nós somos
completos.
Nós nos tornamos adultos!
Sue
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
FELIZ NATAL de 2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
A Ilusão da Vivência Emocional
"Vós já vistes pessoas embriagadas: os ziguezagues do seu andar estão também presentes no seu humor, que passa de um extremo a outro. Elas riem e depois choram; têm um ar de beatitude e depois de fúria; adormecem sobre a mesa ou partem tudo... Mas, na realidade, não é só o vinho que provoca a embriaguez, há pensamentos e sentimentos que se assemelham ao vinho: o ciúme, a cólera, os desejos sensuais, etc. Aqueles que são presa destes vinhos perdem-se nas brumas e nos vapores do plano astral, o seu procedimento e as suas decisões são pouco firmes.
Mas existe também uma embriaguez divina: o êxtase. E essa, pelo contrário, dá a visão clara, ilumina a consciência. Não é proibido embriagarmo-nos, foi Deus que inculcou esta necessidade no homem. Mas ele deve procurar a embriaguez no alto, na beleza, na luz, bebendo a água pura que jorra do cimo das montanhas espirituais. Bebei desta água e conhecereis uma embriaguez maravilhosa que vos dará o equilíbrio, a força e a clareza."
Mais um texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos serve de inspiração para comentarmos sobre as nossas vivências terrenas.
Como refere o autor não só com álcool se embriaga o ser humano. Também com os seus neurotransmissores o ser humano se pode viciar e ficar carente.
Isto quer dizer na prática que uma pessoa que na sua vivência tenha grande oscilações emocionais, fica viciada nas emissões de substâncias químicas produzidas pelas suas células nervosas. Tal como fica carente quando viciada em cocaína ou em outra qualquer droga.
Este simples fenómeno cientificamente provado, explica ao nível do nosso corpo e do nosso inconsciente que quando na nossa vida passamos por um período de fortes picos emocionais, de alguma forma ficamos viciados nessas mesmas emoções e tendencialmente procuramos mais vivências semelhantes, através dos nossos comportamentos e atitudes. Isto explica por exemplo todos aqueles que procuram desportos radicais, que ao ficarem viciados nas descargas de adrenalina, continuam procurando mais situações de risco.
De alguma forma esta é também a base fisiológica que explica a Lei da Atracção. Se nós nos viciamos a viver em sofrimento, então procuramos mais situações em que possamos sentir dor. Se nós nos viciamos em situações de violência de qualquer tipo, então procuramos situações extremas em que essa violência se pode desencadear.
Esta explicação fisiológica, da forma como o nosso corpo funciona, não nos pode servir de desculpa para não mudarmos a nossa vida. Tal como não serve de desculpa ao bêbado manter-se sempre embriagado ou ao fumador de tabaco continuar a consumir cigarros.
Deve antes dar-nos a base de reflexão de como podemos mudar a nossa realidade e projectar para o futuro uma vida mais calma e sadia… se de facto for essa a nossa escolha. Também, para aqueles que vivem permanentemente em sofrimento e dor ou em tristeza profunda, saibam que existe forma de sair dessa situação e por favor não continuem a sentirem-se vítimas das circunstâncias pois isso é uma imensa ilusão.
Tal como todos os viciados há que primeiro ganhar consciência da forma como se manifesta o vício em nós. Há que ter vontade e força de vontade para querer mudar e mudar.
Tal como vamos buscar e atrair situações de dor e sofrimento também podemos buscar situações de prazer e êxtase. Tudo depende da nossa mente e da forma como nos deixamos seduzir pela “droga” que nos vicia. No caso da viciação emocional, as drogas são neuropeptídeos que nós próprios produzimos em nosso corpo e por isso estão sempre disponíveis.
O que podemos então fazer para sair destes ciclos viciosos? – Perguntarão.
Basta de uma forma consciente procurarmos situações mais calma no domínio emocional. Sentir as emoções mas saber geri-las e ganhar consciência que mesmo depois da maior das adversidades há sempre novas oportunidades para uma vida melhor e reencontrar novos momentos de rara felicidade.
Ao acalmarmos a nossa mente e os nossos pensamentos vamos também reduzir a nossa carga emocional e por isso a nossa necessidade dessas “drogas” humanas.
É esta a caminhada que nos ensina o autor através da "embriaguez Divina" e do que ele nos revela. A meditação sistemática, as leituras, a música calma, o contacto com a Natureza, a redescoberta da beleza da vida, dos sabores, dos cheiros, da cor… são tudo processos de cura que nos levarão seguramente a outros níveis de consciência e ao bem-estar.
Está nas tuas mãos a escolha. O que preferes?
Não penses que não consegues… Começa já hoje e verás o milagre da mudança que vais operar na tua vida. Pois Deus ama imensamente todos os seus filhos e deseja incessantemente que eles atinjam a felicidade suprema de se assumirem como seu filhos muito amados.
Fiquem bem...
(A Mónada)
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Eu Vos Recebo em mim, na proporção do Amor
Eu Vos Recebo em
mim, na proporção em que me vou Desapossando das tramas do Esquecimento.
Eu Vos Recebo em
mim, na proporção em que me Entendo, quando me permito Compreender, que
só pode ser através de mim, que chego até Vós.
Eu Vos Recebo em
mim, na proporção em que me Entrego, quanto mais me entrego mais Sou,
quanto mais Sou, mais Vos Toco… no EU Intemporal do qual eu sou um fragmento
lúcido.
Eu Vos Recebo em
mim, na proporção do Vazio em que me transformo, e, onde preenchido pelo
Nada, mais O Todo É Manifesto pela Invisibilidade do Visível, no aqui e no
Agora.
Eu Vos Recebo em
mim, na proporção do Amor que se Agigante, e, me metamorfoseia de
Contentor em Contido e de Contido em Contentor… sem nada espectar, sem nada
alterar, sem nada querer… a não ser deixar que a Expressão da Transcendência se
torne Substância Consciente em todos os patamares da Criação… até que possa
culminar No Ser Consciente e No Ser Vivente como Unidade do Espírito de Deus…
Eu Vos Recebo em mim,
na proporção da Vida que Chega e na Vida que Sai de mim Requalificada em
Dádiva e Glória…
Eu Vos Recebo em
mim, na proporção deste Poder que Cala todos as agitações, quando acordo
em Vosso Coração e Colho do Eternus, no Meu Centro e em Todos os Centros, A
Dinâmica do Vosso Suave Respirar….
Eu Vos Recebo, porque Me Recebo
EU e VÓS
SOMOS O MESMO!
SHALOM!
Canalização do Mestre por Ana Sabas a 2/12/2013
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