Quantos medos nós temos ainda... Medo da perda, do desconhecido, da mudança, das conturbações sociais ou económicas, do fracasso, da rejeição, da incompreensão, de perder o emprego, de ficar sem dinheiro, da escassez, da morte, do medo. É impressionante esta listagem que peca por não ser exaustiva.
Mas se repararem bem o medo primordial é mesmo o medo de morrer. Reparem que posso ter medo de ser assaltado, por exemplo, mas no fundo o que temo mesmo é a morte. Na verdade, o ser humano, quando nasce, tem uma única certeza: a de que um dia vai morrer. Poderia dar outro qualquer exemplo mais rebuscado, mas bem lá no fundo iremos dar ao mesmo... A Morte.
No entanto, se encaramos o simples facto de que a morte é algo tão pessoal e individual como o nascimento e aceitamos a morte como a outra face da nossa vida, então tal trará uma paz interior sublime uma vez que ficamos conscientes de que o máximo que nos pode acontecer é o ter de passar esse portal dimensional tal como o já fizemos no nascimento quando entrámos na vivência da fisicalidade.
Para além do medo da morte, existem outros como o medo da rejeição que não é mais do que o medo de não ser amado. É muito natural que tal possa ser devido à nossa infância. A criança tem uma forma diferente de descodificar o mundo relativamente ao adulto. Ela é só sensibilidade, não tem as protecções da racionalidade. Para ela, é muito difícil esse viver, principalmente durante os seis, sete anos. Reparem que nas nossas vivências pouco ou quase nada nos lembramos dessa fase pois precisamos de nos entorpecer para não voltar a sentir essa dor de não ser amado, no entanto elas retornam através do medo da rejeição.
A partir do momento em que, como adulto, aceitarmos que alguns não tem que nos amar (porque a criança quer ser amada por todos), podemo-nos trabalhar e permitir convivermos com essa ideia de que nem todos têm de nos amar. Não temos que ser perfeitos. Somos o que formos. Alguns podem gostar, outros não.
O medo da falta ou perda da abundância está muito ligado também a problemas familiares ou de infância. A criança não sente falta de bens materiais se ela for nutrida amorosamente por ambos os pais. O medo da perda da abundância, na verdade, bate no medo da rejeição e na insuficiência amorosa vivida na infância.
Há medos que vêm de vidas passadas. Como sabem, uma grande parte das memórias dolorosas são de encarnações passadas. A partir do momento em que tenham alguma vivência que traga reminiscências disso, entram naquela zona do passado outra vez. Esta zona de medo ancestral vem através de pensamentos que se chamamos de pensamentos de fundo ou de nível subconsciente.
Fazendo uma comparação, é como se estivéssemos num palco onde actuam os actores e, por trás dele, houvesse outro palco, com outra peça, como um teatro de sombras. Assim são os pensamentos de fundo; eles vêm do passado. As pessoas sentem esse medo na forma de um temor, um mal-estar e dizem: não sei o que é... só sei que estou com medo. Este medo tem de ser trabalhado através da meditação e recorrendo ao nosso Eu Superior.
O medo também pode ser incutido por formas pensamento do inconsciente colectivo. O homem é o que ele pensa, e a o Homem moderno pensa com medo. Milhares de temores fazem parte do seu dia-a-dia. O que se vê na televisão ou lê nos jornais são factos atemorizantes, que o fazem-nos achar que estamos vivendo num mundo totalmente caótico. Esquecemo-nos são o imagens de ocorrências anormais e extraordinárias. O media jogam muito com o poder hipnótico que essas notícias exercem nos nossos corpos de dor.
Essas formas de pensamentos de medo ficam penduradas ao redor de nós como se fossem enfeites de uma árvore de natal e acabam impregnando-se e alimentando o nosso corpo emocional da dor.
Ao ganharmos consciência da vasta lista de medos que temos podemos ir trabalhando-os com a nossa criança interior. O processo é o da visualização criativa e para cada um deles mostremos à nossa criança interior que não tem que ter medo pois ela é eterna e não pode morrer. Logo ter medo de quê? Mimem essa criança que há dentro de todos nós e tragam à Luz da Consciência o Ser Divino que todos somos.
Vivam no AMOR e na LUZ pois onde tal existir não existe o medo.
Vivam em PAZ...
Fiquem bem.
(A Mónada)
Mas se repararem bem o medo primordial é mesmo o medo de morrer. Reparem que posso ter medo de ser assaltado, por exemplo, mas no fundo o que temo mesmo é a morte. Na verdade, o ser humano, quando nasce, tem uma única certeza: a de que um dia vai morrer. Poderia dar outro qualquer exemplo mais rebuscado, mas bem lá no fundo iremos dar ao mesmo... A Morte.
No entanto, se encaramos o simples facto de que a morte é algo tão pessoal e individual como o nascimento e aceitamos a morte como a outra face da nossa vida, então tal trará uma paz interior sublime uma vez que ficamos conscientes de que o máximo que nos pode acontecer é o ter de passar esse portal dimensional tal como o já fizemos no nascimento quando entrámos na vivência da fisicalidade.
Para além do medo da morte, existem outros como o medo da rejeição que não é mais do que o medo de não ser amado. É muito natural que tal possa ser devido à nossa infância. A criança tem uma forma diferente de descodificar o mundo relativamente ao adulto. Ela é só sensibilidade, não tem as protecções da racionalidade. Para ela, é muito difícil esse viver, principalmente durante os seis, sete anos. Reparem que nas nossas vivências pouco ou quase nada nos lembramos dessa fase pois precisamos de nos entorpecer para não voltar a sentir essa dor de não ser amado, no entanto elas retornam através do medo da rejeição.
A partir do momento em que, como adulto, aceitarmos que alguns não tem que nos amar (porque a criança quer ser amada por todos), podemo-nos trabalhar e permitir convivermos com essa ideia de que nem todos têm de nos amar. Não temos que ser perfeitos. Somos o que formos. Alguns podem gostar, outros não.
O medo da falta ou perda da abundância está muito ligado também a problemas familiares ou de infância. A criança não sente falta de bens materiais se ela for nutrida amorosamente por ambos os pais. O medo da perda da abundância, na verdade, bate no medo da rejeição e na insuficiência amorosa vivida na infância.
Há medos que vêm de vidas passadas. Como sabem, uma grande parte das memórias dolorosas são de encarnações passadas. A partir do momento em que tenham alguma vivência que traga reminiscências disso, entram naquela zona do passado outra vez. Esta zona de medo ancestral vem através de pensamentos que se chamamos de pensamentos de fundo ou de nível subconsciente.
Fazendo uma comparação, é como se estivéssemos num palco onde actuam os actores e, por trás dele, houvesse outro palco, com outra peça, como um teatro de sombras. Assim são os pensamentos de fundo; eles vêm do passado. As pessoas sentem esse medo na forma de um temor, um mal-estar e dizem: não sei o que é... só sei que estou com medo. Este medo tem de ser trabalhado através da meditação e recorrendo ao nosso Eu Superior.
O medo também pode ser incutido por formas pensamento do inconsciente colectivo. O homem é o que ele pensa, e a o Homem moderno pensa com medo. Milhares de temores fazem parte do seu dia-a-dia. O que se vê na televisão ou lê nos jornais são factos atemorizantes, que o fazem-nos achar que estamos vivendo num mundo totalmente caótico. Esquecemo-nos são o imagens de ocorrências anormais e extraordinárias. O media jogam muito com o poder hipnótico que essas notícias exercem nos nossos corpos de dor.
Essas formas de pensamentos de medo ficam penduradas ao redor de nós como se fossem enfeites de uma árvore de natal e acabam impregnando-se e alimentando o nosso corpo emocional da dor.
Ao ganharmos consciência da vasta lista de medos que temos podemos ir trabalhando-os com a nossa criança interior. O processo é o da visualização criativa e para cada um deles mostremos à nossa criança interior que não tem que ter medo pois ela é eterna e não pode morrer. Logo ter medo de quê? Mimem essa criança que há dentro de todos nós e tragam à Luz da Consciência o Ser Divino que todos somos.
Vivam no AMOR e na LUZ pois onde tal existir não existe o medo.
Vivam em PAZ...
Fiquem bem.
(A Mónada)
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