Já há muito tempo que não escrevo... Tenho escolhido alguns textos, que na maioria das vezes me vão surgindo à frente, sentindo que "batem certo" e então vou transcrevendo... Vou assim publicando post atrás de post, nestes últimos tempos.
Desta vez escrevo quase em modo automático o que me for surgindo.
Assim surgem-me as primeiras pergunta: Qual a origem do medo? Porque por vezes tenho medo de escrever aqui?
É então que me retorna o tema do Amor, sentir o Amor dentro de mim... Afinal o que é a auto-estima? Não será esse mesmo amor que nos vai invadindo a partir da vacuidade do Ser?
Reparem agora que o ter medo de escrever pode muito bem ser, o ter medo do cair no rídiculo de que estas palavras escritas nada mais representem que a minha mente. Afinal a mera ilusão do Ego. Assim sendo de nada valeriam a não ser para criar ainda mais ilusão.
Agora pergunto-me de novo: e este pensamento, tem alguma lógica? e mesmo que assim fosse qual seria o problema? Seria o de ter menos leitores?
É engraçado, mas nada disto faz qualquer sentido pois criei este BLOG simplesmente porque me dava gozo escrever e não para que outros o vissem. Porque gosto de partilhar ideias e conhecimentos nestes domínios do Ser e dele não dependo para nada.
Mas o que é certo é que durante uns tempos deixei de ser eu a escrever os meus post's.
Se este BLOG por qualquer acidente desaparecesse, nada mais aconteceria do que provavelmente recomeçar de novo, com novos post's, e provavelmente aproveitaria para apurar o design.
Hmmmm! Assim, indo cada vez mais fundo, sinto que na origem do medo está o afastamento da fonte do Amor que é a minha essência. Não sei bem qual a relação que tem, mas tenho consciência que sempre que estou "centrado" e consigo fazer o silêncio da mente, na vivência do agora, sinto-me invadido por esse Amor, mas sempre que começo a pensar... a pensar no passado e com ele a tentar vizualizar o futuro, o medo vai retornando e as sensações de incerteza e insegurança apoderam-se de mim. É muito subtil...
Já se deram conta disso? Passa-se o mesmo convosco?
Tenho também a consciência que sempre que me mantenho no estado de "coração terno" e de "gratidão" sou mais imune ao medo.
Meditando, intuo que o que afinal sustenta todos os meus medos é o afastamento dessa fonte de Luz que eu sou, desse Amor que existe em mim e que se conecta à fonte de um AMOR ainda mais Supremo.
Por isso tenho necessidade de estar sempre ligado com o meu Eu interior, esse núcleo de Amor, para que assim o possa sentir pelos outros e confiantemente colocá-lo como intenção em todos os meus afazeres diários.
Quando assim não faço, sinto que tudo me começa a correr mal e volto a sentir medo...
Um abraço de LUZ para todos.
Fiquem bem e com muito AMOR.
(A Mónada)
4 comentários:
Passa-se o mesmo comigo. É isso mesmo. De alguma forma foi bom saber que é assim, e que é esse o caminho. Nem sempre é fácil e possivel, mas aos poucos...E não foi por acaso que aqui vim parar hoje...:)Muita Luz e bom Natal. Obrigada
Será que o medo é = ao julgamento sobre o que vc escreve...sobre o que vc sente????
As vezes vou procurando textos, pois vejo post tão lindos, tão profundos!!!e ai pergunto...será que o meu entra no coração dos outros????
beijocas em seu coração!!!!!
Mia: Obg pela partilha tem um excelente ano de 2007. Aparece sempre. Se soubesse o endereço do teu blog passava por lá para ler, estar, sentir e comentar.
Celia: É isso mesmo o julgamento de não sermos capazes traduz-se em medo de falhar e pode mesmo induzir o falhanço sim. Somos nós mesmo que o atraímos.
Os teus textos tocaram-me o coração sim... vou continuar a ir ao teu BLOG, por isso já está um link nos Blogs especiais desta NAVE.
Obg às duas pelos comentários...
Fiquem bem.
xiii! Esqueci-me...
Celia: Tem tb um excelente ano de 2007... já tinha publicado qdo me lembrei que ainda não o tinha desejado.
Fica bem.
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