"Quando alguém abre a boca para dar a sua opinião, está convencido, evidentemente, de que conhece a verdade. Mas, muitas vezes, basta ver essa pessoa agir para se perceber o contrário. É o comportamento de um ser – e não as teorias e as elucubrações que ele apresenta aos outros – que revela se ele conhece a verdade. Os Seres Humanos fazem da verdade uma espécie de abstracção, mas, pelo contrário, é nas suas manifestações concretas, no seu agir, que eles mostram se se aproximam ou se se afastam dela.
É impossível dizer-se o que é a verdade, pois ela não existe enquanto tal. Ela só existe enquanto manifestação, através do ser humano, da sabedoria e do amor. Então, há que parar de afirmar que se conhece a verdade, que se detém a verdade. Não há que afirmar nada: aquele que possui o amor e a sabedoria não necessita de dizer o que quer que seja, os seus actos falam por ele."
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Este belíssimo texto de Omraam fez-me reflectir sobre a crítica e os julgamentos que permanentemente fazemos sobre uma pressuposta verdade ou realidade que achamos dominar pelos nossos sentidos e crenças.
Se considerarmos que os nossos sentidos são eles mesmo diferenciados no domínio bioquímico, o que nos leva a gostarmos de coisas e pessoas diferentes, e ainda bem, como podemos nós criticar ou julgar alguém ou alguma coisa, pelo simples facto de ter feito uma escolha diferente da nossa?
Algumas pessoas tendem a referenciar as suas criticas por padrões, modas ou até melhores práticas, nalguns casos por adopção de códigos, regras e leis, mesmo assim o julgamento e a crítica podem não ser justas e na dúvida subsiste sempre a insegurança de uma penalização injusta.
Tudo piora quando o fazemos a nós próprios mediante essas mesmas referências. Nos processos mentais que envolvem os nossos sentimentos de culpa fazemos tudo como nos tribunais. Começamos por formular a acusação, ou seja, o que fizemos de mal, depois na mais pura dualidade, os nossos “eu”s discutem como se fossem os advogados de acusação e de defesa, para no final nos darmos ao “luxo” de sermos os juízes em causa própria e de nos sentenciarmos e penalizarmos.
Que estranho que é o Ser Humano e como através do seu livre arbítrio se volta contra si e contra os outros seus iguais. É assim que deixamos de nos sentir unos com a FONTE e com todos outros Seres Humanos como nós. É assim que vamos perdendo a nossa auto-estima… e o sentir do Amor.
Cuidemos também das formas mais subtis de julgamento e crítica quando descontraidamente “opinamos”. Essas formas de pensamento que traduzimos em palavras cristalizam primeiramente em nós e consoante o seu grau de positividade, também assim influenciará a nossa evolução, o nosso bem-estar e até a nossa saúde.
Fiquem bem.
(A Mónada)
É impossível dizer-se o que é a verdade, pois ela não existe enquanto tal. Ela só existe enquanto manifestação, através do ser humano, da sabedoria e do amor. Então, há que parar de afirmar que se conhece a verdade, que se detém a verdade. Não há que afirmar nada: aquele que possui o amor e a sabedoria não necessita de dizer o que quer que seja, os seus actos falam por ele."
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Este belíssimo texto de Omraam fez-me reflectir sobre a crítica e os julgamentos que permanentemente fazemos sobre uma pressuposta verdade ou realidade que achamos dominar pelos nossos sentidos e crenças.
Se considerarmos que os nossos sentidos são eles mesmo diferenciados no domínio bioquímico, o que nos leva a gostarmos de coisas e pessoas diferentes, e ainda bem, como podemos nós criticar ou julgar alguém ou alguma coisa, pelo simples facto de ter feito uma escolha diferente da nossa?
Algumas pessoas tendem a referenciar as suas criticas por padrões, modas ou até melhores práticas, nalguns casos por adopção de códigos, regras e leis, mesmo assim o julgamento e a crítica podem não ser justas e na dúvida subsiste sempre a insegurança de uma penalização injusta.
Tudo piora quando o fazemos a nós próprios mediante essas mesmas referências. Nos processos mentais que envolvem os nossos sentimentos de culpa fazemos tudo como nos tribunais. Começamos por formular a acusação, ou seja, o que fizemos de mal, depois na mais pura dualidade, os nossos “eu”s discutem como se fossem os advogados de acusação e de defesa, para no final nos darmos ao “luxo” de sermos os juízes em causa própria e de nos sentenciarmos e penalizarmos.
Que estranho que é o Ser Humano e como através do seu livre arbítrio se volta contra si e contra os outros seus iguais. É assim que deixamos de nos sentir unos com a FONTE e com todos outros Seres Humanos como nós. É assim que vamos perdendo a nossa auto-estima… e o sentir do Amor.
Cuidemos também das formas mais subtis de julgamento e crítica quando descontraidamente “opinamos”. Essas formas de pensamento que traduzimos em palavras cristalizam primeiramente em nós e consoante o seu grau de positividade, também assim influenciará a nossa evolução, o nosso bem-estar e até a nossa saúde.
Fiquem bem.
(A Mónada)
1 comentário:
Excelente como sempre e muito apropriado, porque com o que sabemos agora, a crítica deixou de fazer sentido...e a verdade é aquela q cada um sentir no coração...
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