“O futuro depende de muitas coisas, mas principalmente de nós. Da nossa capacidade de gerar mudanças em nós e nas nossas circunstâncias. Da nossa capacidade e vontade para passarmos de efeito a causa e sobretudo da nossa determinação para assumir a direcção da nossa vida, levando a cabo as mudanças e renúncias que sejam necessárias para tal.
A liberdade chega quando somos capazes de renunciar àquilo que pensamos ser em favor daquilo que somos, podemos e queremos ser (o nosso Propósito). Mas como vislumbrar aquilo que podemos ser? o nosso Propósito?
Para responder a esta pergunta temos de falar de cinema, de personagens e, sobretudo de guiões...
De certeza que tal como eu, quando vais ao cinema e vês um bom filme, ao acabar, precisas de uns segundos para voltares a ti. Se o filme te emocionou, as lágrimas ainda estarão nos teus olhos. Sem te dares conta meteste-te na personagem, meteste-te a fundo na sua pele, indentificaste-te com ela, quer dizer, fizeste tua a sua identidade e as suas circunstâncias, os seus dramas, as suas alegrias, as suas aventuras e desventuras...
Pois bem, repara que a maior parte de nós actua em geral com o que se poderá chamar de “guião de vida”, que é como que um argumento preestabelecido de uma obra dramática que nos sentimos obrigados a representar, independentemente de nos identificarmos com a personagem.
Repara que disse “obrigados”. Porque, quando se está a representar um guião, o que se está a fazer é a actuar segundo a definição da personagem que foi escrito por outro. Em consequência, se quisermos continuar a ser essa personagem, não podemos sair do guião, porque se o fizermos sentiremos que deixamos de ter esse papel na nossa obra, na nossa vida... e isso é insuportável.
Como se cria o guião de vida? O nosso como se criou?
À medida que ganhamos consciência dele, vamos reparando que quem o estableceu foi a criança que fomos durante a nossa infância, sobretudo sob influência dos pais ou das pessoas que exerceram no todo ou em parte essa função em nós: avós, professores, irmãos e irmãs mais velhos, tios, etc. O dito guião vai-se reforçando com as diferentes experiências e acontecimentos que a criança vai vivendo à medida que cresce.
Estamos a falar da criança que fomos.
A liberdade chega quando somos capazes de renunciar àquilo que pensamos ser em favor daquilo que somos, podemos e queremos ser (o nosso Propósito). Mas como vislumbrar aquilo que podemos ser? o nosso Propósito?
Para responder a esta pergunta temos de falar de cinema, de personagens e, sobretudo de guiões...
De certeza que tal como eu, quando vais ao cinema e vês um bom filme, ao acabar, precisas de uns segundos para voltares a ti. Se o filme te emocionou, as lágrimas ainda estarão nos teus olhos. Sem te dares conta meteste-te na personagem, meteste-te a fundo na sua pele, indentificaste-te com ela, quer dizer, fizeste tua a sua identidade e as suas circunstâncias, os seus dramas, as suas alegrias, as suas aventuras e desventuras...
Pois bem, repara que a maior parte de nós actua em geral com o que se poderá chamar de “guião de vida”, que é como que um argumento preestabelecido de uma obra dramática que nos sentimos obrigados a representar, independentemente de nos identificarmos com a personagem.
Repara que disse “obrigados”. Porque, quando se está a representar um guião, o que se está a fazer é a actuar segundo a definição da personagem que foi escrito por outro. Em consequência, se quisermos continuar a ser essa personagem, não podemos sair do guião, porque se o fizermos sentiremos que deixamos de ter esse papel na nossa obra, na nossa vida... e isso é insuportável.
Como se cria o guião de vida? O nosso como se criou?
À medida que ganhamos consciência dele, vamos reparando que quem o estableceu foi a criança que fomos durante a nossa infância, sobretudo sob influência dos pais ou das pessoas que exerceram no todo ou em parte essa função em nós: avós, professores, irmãos e irmãs mais velhos, tios, etc. O dito guião vai-se reforçando com as diferentes experiências e acontecimentos que a criança vai vivendo à medida que cresce.
Estamos a falar da criança que fomos.
Estamos a falar da criança que há em nós.
Felizmente, os guiões de vida (tal como os cinematográficos no momento em que são escritos) não estão fechados e podem ser modificados.
E, o que é mais importante, essa mudança de guião realiza-se quando decidimos ser nós os novos guionistas, reescrevendo o guião a nosso gosto, segundo os nossos desejos de como se quer viver a vida. Escrevendo com lápis e borracha, ao lado para podermos modificar em andamento como melhor nos convier...”
Texto adaptado de: Carta 17 de “A Bússola Interior” de Alex Rovira Celma.
Fiquemos agora com uma frase de Ivan Klima.
“Não é possível assegurar o futuro. Só é possível perder o presente.”
Fiquem bem.
(A Mónada)
Felizmente, os guiões de vida (tal como os cinematográficos no momento em que são escritos) não estão fechados e podem ser modificados.
E, o que é mais importante, essa mudança de guião realiza-se quando decidimos ser nós os novos guionistas, reescrevendo o guião a nosso gosto, segundo os nossos desejos de como se quer viver a vida. Escrevendo com lápis e borracha, ao lado para podermos modificar em andamento como melhor nos convier...”
Texto adaptado de: Carta 17 de “A Bússola Interior” de Alex Rovira Celma.
Fiquemos agora com uma frase de Ivan Klima.
“Não é possível assegurar o futuro. Só é possível perder o presente.”
Fiquem bem.
(A Mónada)
2 comentários:
Ao ler o texto, fui em cada pedaço buscar momentos da minha vida...e realmente passamos mais tempo a pensar no futuro, esquecendo de viver o presente. A vida pode e deve ser "comandada" por nós,com todas as tempestades que se atravessam no nosso caminho, mas sem nunca perdermos o rumo. Obrigada e beijinho
Pois assim é...
Obg pelo teu comentário. Volta Sempre a esta tua e nossa NAVE.
Abraço GRANDE de LUZ
Fica bem
Enviar um comentário