quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Uma nova área da NAVE Azul

Há alguns dias alguém comentou um dos posts deste Blog. Despertou-me a curiosidade e descobri um Blog com técnicas e abordagens de cura da psique absolutamente assinaláveis. A autora dedica a sua vida ao estudo destas técnicas que muito poderão ajudar quem delas necessite.

Este facto fez-me pensar em abrir uma nova área de links específica para Blogs, uma vez que hoje em dia muitos conhecimentos e informações importantes são partilhadas por esta via.

À minha nova amiga deste Blog agradeço colocando desde já o seu espaço em primeiro lugar nesta nova área e agradeço-lhe também pelos posts já publicados, os quais recomendo vivamente.

A sua abordagem é mais pragmática e menos mística, por isso dedico-lhe este post transcrevendo aqui também o belíssimo texto do seu último post.



PENSE SOBRE ISTO


Não fale de paz... Pratique.
Não fale de música... Cante.
Não fale de flor... Plante.
Não fale de carinho... Dê.
Não fale de Deus... Creia.
Não fale de fé... Sinta.
Não fale de alegria... Espalhe.
Não fale de vida... Viva.
Não fale de amor... Ame.
Não fale de você... Seja.
Fale a verdade claramente, jamais finja amizade e seja autêntico, sempre...

(Neusa Suely) in http://psicologia-psicologia.blogspot.com


Ficando a pensar... descubro que afinal este texto também se aplica a mim hoje.

Fiquem bem.

(A Mónada)

6 comentários:

Anónimo disse...

Não falede carinho... Dê.
rosario

(A Mónada) e MARLIZ disse...

Isso mm falar cada vez menos... só falar com sabedoria... O resto é para dar sempre e se possível de forma incondicional, ou seja sem esperar nada em troca.

Dizem as leis do Universo que desta forma potencia-se o nosso bem. É muito mais forte e eficaz do que dar e ficar à espera de algo em troca.

Deixa-te surpreender... sem expectativas... Qdo deres... Dá e esquece logo de seguida. Dá apenas...

Muita paz. Fica bem.

Anónimo disse...

Sim, mas não pode ser só intenção.

Tem que haver coordenação entre o dizer e o fazer.

E, o que costumo encontrar é a ideia e a palavra e a intençao, muito bonitas, cheias de beleza e profundidade, e depois, a acção não coincide!

E não é bem por "julgar" os outros, é mais porque eles "esberram" comigo, e eu não tenho como não observar.

rosario

Anónimo disse...

Op's.... *"esbarram".

(A Mónada) e MARLIZ disse...

Entendo sim o que referes... Mas o tal observador de que se fala é de nós mesmos... não dos outros. A nossa verdade é a que conseguimos ver em cada momento com os nossos olhos, ou seja, com as nossas vivências.

Por exemplo se vivemos uma situação de violação e isso foi traumático é natural que vejamos violadores por todo o lado e temos medo. Se vivemos privados da nossa liberdade é natural que vejamos carcereiros por todo o lado e temos medo. Se fomos roubados é natural que só vejamos ladrões onde antes não viamos apenas nossos iguais.

Com diria Platão na alegoria da caverna nós em cada momento só vemos sombras da verdade. Nunca a verdade absoluta.

Em nós conseguimos ver o nosso desempenho em cada cena do palco da vida, mas só conseguimos transcender a mera visão do artista quando não julgamos, não criticamos e não objectamos. Nessa altura intuimos ou se quiseres sentimos a nossa presença mais além. É nesse preciso momento que percebemos que nós não somos o papel que desempenhamos mas apenas o actor, o artista e não temos de seguir o guião ou as falas que estavam programadas.

O nosso desempenho pode então transcender o mero palco... Faz isso então!

Mas não é nada fácil e desde já te digo que não encontrarás ninguém que o consiga fazer sempre. Já não é nada mau se for por vezes.

Com os outros não nos é lícito sequer julgar. Como podemos "esbarrar" com um facto real se ele pode não o ser... Então estaremos a julgar e a sentenciar alguém injustamente.

Lembra-te que o que parece muitas vezes não é. Se algo te incomoda ou não está de acordo com a tua vibração olha primeiro para dentro de ti e vê porque tal te afecta.

Não tens de aceitar que os outros te ofendam ou que te tratem mal. Na pior das situações é muito melhor sentir compaixão e limitares-te apenas por te afastar.

Se precisares de dizer algo manifesta o teu sentir apenas. Não critique e não julgues porque isso pode magoar e ser muito cruel se ainda por cima for injusto.

Tal como não nos devemos julgar a nós próprios tb não devemos julgar os outros, pois todo o julgamento no mínimos pressupõe a existência de culpa e isso é sempre mau quer para nós próprios quer para os outros.

Fica bem.

Anónimo disse...

Acho que compreendi. E, fizeste-me sorrir....

rosario