A vida, em todas as suas atividades, onde quer que se manifeste,
representa Deus em Ação. Devido ao desconhecimento de como aplicar o
pensamento-sentimento, os humanos interrompem a passagem da Essência de Vida.
Se assim não fosse, a vida expressaria sua perfeição, com toda
naturalidade, em todos os seus momentos. A tendência natural da vida é o
convívio com o Amor, a Paz, a Beleza, a Harmonia e a Abundância. É indiferente
para a própria vida, se vós gozais ou não destes benefícios. Eles continuarão surgindo, mais e mais, para manifestar sua perfeição, sempre com o impulso
vivificador que lhes é inerente, para que cada um de vós possa usufruir deles.
Quando dizeis “Eu Sou”, sentindo-o profundamente, contatais a
Fonte da Vida Eterna, para que ela transcorra, sem obstáculos, ao longo do seu curso.
Assim, abris amplamente a porta para seu fluxo natural. Por oposição, quando
dizeis “Eu não sou”, fechais a comporta que gera o fluxo desta Magna Energia.
“Eu Sou” é a plena
atividade de Deus. Colocai em vossa frente, infinitas vezes, a verdade de Deus
em Ação.
Quero que compreendais que a primeira expressão de todo ser
individualizado, em qualquer lugar do Universo, seja em pensamento, sentimento
ou palavra, é “Eu Sou”, reconhecendo, assim, Sua própria vitoriosa Divindade.
Ao tentar compreender e aplicar estas poderosas leis, têm que
manter estrita vigilância sobre os vossos pensamentos e atitudes. Porque, quando pensam ou afirmam: “Não Sou”, “Não Posso” ou “Não Tenho”, estão forçosamente sufocando a Magna
Presença Interna, mesmo que inconscientemente, de forma tangível, como se
colocassem as mãos ao redor do vosso pescoço impedindo-vos de respirar. A diferença deste
gesto, na forma externa, é que podeis, com o pensamento, governar vossas mãos e
afrouxá-las a qualquer momento, já com a palavra não.
Quando alguém faz uma declaração de “não ser”, “não ter” ou “não
poder”, coloca em movimento a energia ilimitada, que continua atuando, até que
seja anulada e transmutada a sua ação. Isto mostra o enorme poder que tendes
para qualificar, ordenar e determinar a forma em que desejais que atue a Grande
Energia de Deus.
Digo-vos, que dinamite é menos perigosa. Uma carga de dinamite
desintegraria vosso corpo, enquanto que pensamentos ignorantes, lançados sem
controlo, mantem-vos na roda da reencarnação indefinidamente. Enquanto dure um decreto
sem ser detido, transmutado e dissolvido, o mesmo continuará imperando “per
secula seculorum”, por disposição do próprio indivíduo!
Vede, então, quão importante é, que saibais o que estais fazendo
ao usar atitudes, pensamentos e afirmações incorretas, mesmo que impensadamente. Estareis empregando o
mais potente e Divino Princípio da Atividade no Universo, o “Eu Sou”.
Compreendam, que não se trata de apenas uma ideia
oriental, estrangeira, vã ou leviana, nem de um eventual exagero. Trata-se do
mais alto Princípio da Vida, usado e expresso através de todas as civilizações.
Lembrai-vos primeiro, que toda a forma de vida, consciente de si mesma, expressa
o “Eu Sou”, que é muito mais do que o simples “eu existo”.
No vosso relacionamento com o mundo exterior, com atividades incorretamente qualificada, podeis aceitar coisas inferiores ao “Eu Sou”. Por
exemplo, quando dizeis: “eu estou enfermo”, deliberadamente estais a inverter a
perfeição que contém o processo vital. Estais batizando com algo alheio, o que
o “Eu Sou” não possuiu? É que obviamente Deus não pode estar enfermo, pois ele é perfeito.
Através de muitos séculos de ignorância e incompreensão, a
humanidade carregou falsos conceitos que deterioraram até a atmosfera que a
rodeia.
Tende
cuidado em não fixar a vossa atenção naquelas coisas das quais quereis
livrar-vos. A forma mais rápida de conseguir esta conquista é empregando o
humor. A sensação leve que dá a alegria e permite maravilhosas manifestações. Tendo por isso muito atenção quando falardes ou agirdes em nome do "Eu sou".
Quando
sintais desejo de fazer algo construtivo, esforçai-vos, com toda a força interior,
para conseguí-lo. Mesmo que não presencieis a manifestação imediata, não vós
preocupais, pois os frutos virão, inevitavelmente.
in "O livro de ouro de Saint Germain"
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Fiquem bem...
(A Mónada)
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