terça-feira, 19 de agosto de 2008

EGO - A Garrafa e o Ganso

Neste tempo de fortes energias a que estais sujeitos quase todos estão a sentir o reviver de situações passadas em vossas vidas ou em outras vidas passadas. Notem queridos irmãos de LUZ que isso é necessário para que saibais que não mais podereis voltar a vivenciar estas mesmas situações na ilusão do vosso EGO.

Muitos de vocês sentem-no até fisicamente com más disposições, sensações de falta de ar, dores mais ou menos intensas... Recebam isso como uma benção pois ao libertar-vos dessas memórias que já não vos pertencem, poderão já a partir do final deste mês atingir niveis de vibração superiores e assim desempenharem melhor as vossas missões.



Tudo está perfeito na Glória de Deus que agora viveis pois cada trabalhador de LUZ saberá intuitivamente o que deverá fazer em cada momento.



Apenas um pequeno aviso, cuidem bem do vosso EGO mesmo do que apelidam de Espiritual... Não é ele que vos deverá guiar nunca. Sintam sempre o que vos diz o vosso mestre interior. Sintam-no pelo via da intuição. Desconfiem quando algo fica muito bem determinado na vossa mente. O caminho pode não ser por aí.



Se tiverem dúvidas perguntem ao vosso Guia, podem também pedir uma indicação ao vosso Eu Superior e fiquem atentos a todos os sinais pois nenhum de vós ficará sem resposta e vão ver que alguma coisa sempre acontece.



Deixamo-vos agora com um texto que foi post em 2006 nesta NAVE e que vos vai permitir entenderem melhor o que é o EGO Humano. Ora leiam-no então:


"Sobre o EGO vale a pena tentar percebe-lo e ir mudando de forma a que ele não seja para nós uma mera ilusão.


Alguns autores referem expressamente que este se manifesta posicionando-nos no passado, e com base nas nossas vivências, projecta-nos no futuro. Em muitas circunstâncias os nossos pensamentos mais egoicos são recorrentes. É o tal disco falhado cujo a música se repete ciclicamente.

Outros autores como por exemplo: Eckhart Tolle ou Osho, referem o Ego como algo com o que nos identificamos e cuja origem corresponde às vivências e rotinas que assumimos perante a sociedade e nós próprios.

Vejamos o caso de alguém que vivenciando uma separação, continua a manter em sua mente, o corpo de dor que tal lhe causou, mudando o seu comportamento e sentimento perante o outro, dando lugar a emoções de raiva, angústia, incerteza, vingança... O mais interessante é reparar que muitas vezes, já depois dessa separação e divórcio se terem consumado, e até perante uma nova relação, esse mesmo tipo de comportamentos se mantém sem que haja qualquer motivo. É estranho perceber que é difícil sair deste ciclo ou corpo de dor, criado pela mente, e com o qual nos passámos a identificar, sem nos aperceber que ele não somos nós nem o outro.

Osho conta uma história à cerca de um mestre que para ensinar isto mesmo a um dos seus discípulos lhe coloca o seguinte paradoxo: “Imagina que tens um ganso pequeno e o colocas numa garrafa de vidro e o vais alimentando. Vai chegar a uma altura em que ele engorda e só o consegues tirar de lá se partires a garrafa ou matares o ganso, o que não é permitido. Então o que fazer?

O discípulo continuou a pensar neste paradoxo até que se apercebeu que o seu mestre não estava minimamente preocupado, nem com o ganso e muito menos com a garrafa... este paradoxo era apenas uma charada, uma metáfora. A garrafa era a mente e o que nós somos é o ganso... apercebendo-nos disso é então possível sair da garrafa. Na maioria das situações e apesar de não sermos a mente identificamo-nos tanto com ela que julgamos fazer parte dela! Julgamos que estamos dentro dela!”

Referindo isso ao Mestre ele ainda realçou: “Compreendeste. Bravo!!! Agora mantém sempre o ganso do lado de fora da garrafa pois ele nunca esteve lá dentro.”

Agora apetece-me terminar este post, que já vai muito longo, referindo que na vida do dia a dia, a sociedade, os estilos de vida, fazem com que vamos moldando estas “garrafas” (o EGO) e o pior é que nos vamos colocando lá dentro porque no identificamos com elas. A nossa verdadeira liberdade só a conquistamos quando percebemos que existimos fora delas.

De nada servirá deixarmos uma “garrafa” para entrar noutra. Reparem que afinal as “garrafas” até nos podem dar jeito para o dia-a-dia desde que não sejamos o “ganso” que ache que vive bem dentro delas. "

Voem alto... mas bem mais alto como uma águia.

Fiquem bem.

(A Mónada)

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