Um acontecimento interno súbito, que estica os músculos de dentro para fora, o bocejar é uma forma revigorante de exercício para pessoas que são natural, e imperdoavelmente, preguiçosas. Como programa de fitness, é, de facto, bastante eficiente.
Ao princípio sentimos o bocejar como um minúsculo vórtice de baixa pressão algures no meio da cabeça. Logo se espalha por todo o corpo num movimento em espiral, como um remoinho: dilata a sua faringe, laringe, narinas e canais brônquicos; erguem-se as sobrancelhas e os ombros; o diafragma baixa, para permitir que os seus pulmões expandam; obrigam o coração a correr e aumenta o fluxo de sangue ao cérebro. Depois, numa reviravolta dramática, regressa à sua cabeça, onde consegue que a sua língua se recolha e força as mandíbulas a moverem-se para os lados e para baixo.
Tudo isto acontece em menos de seis segundos. Quando acaba, sente-se um pouco abananado, tavez, mas muito mais maleável.
É crença comum que o bocejar é a resposta do nosso corpo a um excesso de dióxido de carbono no sangue. Quando bocejamos, libertamos uma onde de oxigénio para o cérebro. Mas alguns neurologias discordam. Sujeitos a quem foram administradas baforadas de oxigénio continuam a bocejar.
A propósito já bocejou hoje?
Um reflexo misterioso, o bocejar parece estar ligado à saúde: pessoas que estão gravemente doentes, ou com psicoses agudas, raramente sentem necessidade de escancarar o rosto desta maneira.
O bocejar liberta um funil de energia, que viaja pelo seu corpo, desentupindo túneis parcialmente bloqueados – os canais auditivos, as passagens lacrimo-nasais e os canais linfáticos, assim como ventiladores maiores, como a traqueia e os pulmões. Pode sentir os ouvidos a estalar à medida que a pressão nivela entre este labirinto interno e o mundo exterior.
Bocejar é de tal maneira agradável que é contagioso – outro enigma científico. Poucas pessoas conseguem resistir à visão de alguém a deixar cair o queixo sem se sentirem de imediato compelidas a fazer o mesmo. Às vezes a simples menção da palavra bocejar numa conversa é suficiente para lhe dar cócegas no nariz, por os ser olhos a lacrimejar, e fazer o interior da sua boca esticar-se como um elástico.
Uma explicação para este fenómeno poderia ser de que, afinal, estamos todos interligados entre nós. É quase como se a raça humana fosse um enorme sistema de ventilação para as almas.
Bocejar em público não é aconselhável. De repente pode assim dar início a uma reacção em cadeia de proporções tremendas.
Ao princípio sentimos o bocejar como um minúsculo vórtice de baixa pressão algures no meio da cabeça. Logo se espalha por todo o corpo num movimento em espiral, como um remoinho: dilata a sua faringe, laringe, narinas e canais brônquicos; erguem-se as sobrancelhas e os ombros; o diafragma baixa, para permitir que os seus pulmões expandam; obrigam o coração a correr e aumenta o fluxo de sangue ao cérebro. Depois, numa reviravolta dramática, regressa à sua cabeça, onde consegue que a sua língua se recolha e força as mandíbulas a moverem-se para os lados e para baixo.
Tudo isto acontece em menos de seis segundos. Quando acaba, sente-se um pouco abananado, tavez, mas muito mais maleável.
É crença comum que o bocejar é a resposta do nosso corpo a um excesso de dióxido de carbono no sangue. Quando bocejamos, libertamos uma onde de oxigénio para o cérebro. Mas alguns neurologias discordam. Sujeitos a quem foram administradas baforadas de oxigénio continuam a bocejar.
A propósito já bocejou hoje?
Um reflexo misterioso, o bocejar parece estar ligado à saúde: pessoas que estão gravemente doentes, ou com psicoses agudas, raramente sentem necessidade de escancarar o rosto desta maneira.
O bocejar liberta um funil de energia, que viaja pelo seu corpo, desentupindo túneis parcialmente bloqueados – os canais auditivos, as passagens lacrimo-nasais e os canais linfáticos, assim como ventiladores maiores, como a traqueia e os pulmões. Pode sentir os ouvidos a estalar à medida que a pressão nivela entre este labirinto interno e o mundo exterior.
Bocejar é de tal maneira agradável que é contagioso – outro enigma científico. Poucas pessoas conseguem resistir à visão de alguém a deixar cair o queixo sem se sentirem de imediato compelidas a fazer o mesmo. Às vezes a simples menção da palavra bocejar numa conversa é suficiente para lhe dar cócegas no nariz, por os ser olhos a lacrimejar, e fazer o interior da sua boca esticar-se como um elástico.
Uma explicação para este fenómeno poderia ser de que, afinal, estamos todos interligados entre nós. É quase como se a raça humana fosse um enorme sistema de ventilação para as almas.
Bocejar em público não é aconselhável. De repente pode assim dar início a uma reacção em cadeia de proporções tremendas.
Mas sempre que puder e estiver sozinho boceje. Afinal até faz bem à saúde.
(texto adaptado de autor desconhecido)
Fiquem bem.
(A Mónada)
(texto adaptado de autor desconhecido)
Fiquem bem.
(A Mónada)
6 comentários:
Hmmm... por isso sabe tãoooo beeemmmm... (suspiro7bocejo).
rosario
Surpreendente. Gostei de saber isso tudo.
Abraço
obrigada, era mesmo disto q precisava, e nem sabia. Acredite que so ver o bebe a bocejar me fez bocejar (varias vezes),e eu que estava tao triste como o tempo, desatei a rir sozinha.jinhos.
Agradeço os vossos comentários. A ideia era mesmo passar a informação e surpreender-vos.
Fiquem bem...
Eu bocejo de continuo, até me doerem os maxilares.
Será que sou assim tão saudável?
O médico diz que é de eu ter a tensão baixa.
mas a leitura do vosso artigo ajudou.
boa Pascoa
Mokum
Eu já acho que também tem a ver com ansiedade e stress, pois, depois que comecei a trabalhar com emprego público comecei a bocejar mais. E hoje está intolerável, vejo aquela massa de gente olhando para mim bocejando a cada dois minutos. A maioria dos bocejos é incompleto, o que me dá mais ansiedade e atrapalha meu atendimento.
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